Cidades

CRIANÇAS

Profissionais da educação infantil debatem desafios

Profissionais da educação infantil debatem desafios

da redação

23/06/2011 - 18h10
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As habilidades necessárias ao profissional da educação infantil, a trajetória, os desafios da área e as experiências que são referência no país e no mundo serão apresentadas durante o 22° Encontro Estadual de Educação Infantil e Primeiros Anos do Ensino Fundamental. O evento, promovido pela Organização Mundial para Educação Pré-Escolar do Estado (OMEP/BR/MS) com apoio do Instituto de Formação da OMEP (IFOMEP), que teve início ontem (22) segue até o dia 25, em Campo Grande (MS).

"Sabemos o quanto a OMEP tem contribuído no aprimoramento dos nossos professores. A formação continuada é imprescindível”, afirmou o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, na abertura do encontro. “A OMEP é referência mundial no cuidado e na defesa dos direitos da criança. Nosso encontro visa promover uma reflexão sobre o papel do professor, da família e da sociedade na educação infantil”, disse a presidente da OMEP/Brasil e OMEP/BR/MS, Maria Aparecida Salmaze.

No início do Encontro, a apresentação cultural “Pintando o Sete”, com 28 crianças do Instituto de Educação (IEMS), mantido pela OMEP/BR/MS, expôs, de forma lúdica, sobre o meio ambiente e sustentabilidade e abordou os Sete Erres que compõe a temática do evento: respeitar, refletir, repensar, resgatar, reviver, recriar e recomeçar.

O Encontro acontece em paralelo ao e 8° Seminário Internacional da OMEP/BR/MS - Desenvolvimento de 0 a 3 anos: uma abordagem reflexiva. A programação conta com palestras, mesas-redondas, oficinas, apresentação de painéis e comunicações orais e lançamento de livros.

A abertura do encontro contou com a presença de autoridades como Maria Cecilia de Amendola Motta, secretária municipal de Educação e vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes da Educação Nacional (Undime), Sheila Cristina Vendramini, representando a Secretaria Estadual de Educaçao.

 

Programação:

24/6 – SEXTA-FEIRA

8h – Atividade Cultural: Lançamento Cultural - Os Livros vão ao Palco

* Livro: Desenvolvimento e Sustentabilidade: Revelando olhares, valorizando vozes na Educação da Infância. Organizadoras: Maria Aparecida Salmaze. Alessandra Muzzi, Arilma Maria de Almeida Spindola.

* Livros: “O professor como agente de transformação” - “Trezentos e sessenta e cinco dias de bem com a vida” - “A pedagogia do amor espiritual e da esperança”. Autora: Vilma Lúcia Freire Rohr

* Livros da Coletânea Tuiuiú - 2ª Edição. Autora: Sandra Andrade

8h30: Palestra: A Prática Pedagógica de 0 a 3 anos: Os bebês e a sua ação como ponto de partida. Palestrante: Angela Maria Scalabrin Coutinho (UFSC). Mediadora: Ordália Almeida Alves (UFMS)

9h45: (manhã de autógrafos) Lançamentos dos livros.

 

10h15: Palestra: Infância e Educação. Palestrante: Gilberto Luiz Alves (ANHANGUERA-UNIDERP). Mediadora: Carla Villamaina Centeno (UEMS).

11h: Mesa-redonda: Crianças de zero a seis: contribuições das neurociências. Participantes: João Augusto Figueiró (INSTITUTO ZERO A SEIS-SP), Ordália Alves (UFMS), Mariuza Guimarães (UFMS).

13h30: Apresentação de painéis e comunicações orais (Salas de Oficinas).

 

O Encontro e Seminário estão sendo realizados no Teatro Dom Bosco, na Avenida Mato Grosso, 421, em Campo Grande/MS.

Cidades

Governo vai abrir 15 centros para cuidado da pessoa com deficiência

Unidades serão instaladas em 13 municípios

30/09/2024 21h00

Governo vai abrir 15 centros para cuidado da pessoa com deficiência

Governo vai abrir 15 centros para cuidado da pessoa com deficiência Paulo Pinto / Agência Brasil

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O Ministério da Saúde vai abrir 15 centros dedicados à reabilitação e ao cuidado de pessoas com deficiência, chamados Centros Especializados em Reabilitação (CER). As unidades serão instaladas em 13 municípios. 

Além dos novos centros, será ampliado em 20% o repasse para oito centros, já existentes, habilitados a atender pessoas com deficiências intelectuais e com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Outra ação é que o CER de Maracanaú, localizado no Ceará, passará a oferecer reabilitação auditiva. Transportes sanitários, usados na locomoção das pessoas com deficiência nos centros, serão adaptados.

No total, serão aplicados mais de R$ 49 milhões, conforme a pasta. 

De acordo com o ministério, os recursos poderão ser destinados ainda ao fortalecimento dos centros, responsáveis por oferecer tratamento auditivo, visual, intelectual e físico, considerados fundamentais para que as pessoas com deficiência possam recuperar ou manter habilidades funcionais. 

Estima-se que são 18,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, sendo mais de metade mulheres. 

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Clima extremo

Brasil registra 100 dias secos anuais, aumento de 25% em 60 anos

Segundo relatos do Inpe, as regiões que mais apresentam secas é o Centro-Oeste do país

30/09/2024 20h00

Sol predomina e calorão com o tempo extremamente seco continua neste final de semana.

Sol predomina e calorão com o tempo extremamente seco continua neste final de semana. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Brasil teve uma média de 100 dias secos consecutivos por ano de 2011 a 2020. São 20 dias de seca a mais na comparação com o período que vai de 1961 a 1990, o que representa um aumento de 25%.

É o que mostra um estudo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) feito a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgado no início deste mês. Considera-se dia seco, para fins do estudo, todo período de 24h com precipitação abaixo de 1mm de chuva.

A pesquisa utilizou dados de 11.473 pluviômetros espalhados pelo país para calcular os volumes de chuva e os períodos de seca ao longo das décadas. Além disso, usou também as informações de temperatura coletados por 1.252 estações meteorológicas.

Com isso, o Inpe fez análises sobre as temperaturas máximas, as ondas de calor e os índices de precipitação no Brasil. Os resultados mostram que o aumento da estiagem foi acompanhado por outras mudanças que tornaram o clima mais extremo no país.
A quantidade de dias por ano com ondas de calor, por exemplo, passou de 7 para 52 em três décadas. Já as temperaturas máximas aumentaram em até 3°C em 60 anos. A região Sul teve um aumento de 30% na precipitação média anual.

Tanto os dados de dias consecutivos secos quanto a precipitação máxima em cinco dias servem para determinar a ocorrência de extremos climáticos, que aumentaram no período estudado.

Os período secos foram mais longos no Centro-Oeste, no Nordeste e em parte do Sudeste -especialmente o norte de Minas Gerais- na década passada, mostra o estudo. Algumas dessas áreas tiveram média de 80 dias consecutivos sem chuva na década de 1960.
Mapa e gráficos elaborados pelo Inpe mostram aumento nas médias de dias secos consecutivos no Centro-Oeste e Nordeste   Reprodução/Inpe A imagem apresenta um mapa do Brasil, com uma representação de dados em cores que variam do vermelho ao amarelo, indicando diferentes intensidades ou categorias. A emissão de gases do efeito estufa explica os períodos de seca mais longos, segundo nota publicada pelo Inpe. O pesquisador Lincoln Alves, responsável da pesquisa, afirmou que o aumento já era esperado, segundo projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) -órgão criado no âmbito da ONU (Organização das Nações Unidas) para fornecer informações científicas sobre as mudanças climáticas no mundo.

"O cenário reitera a necessidade de acelerar a ação climática, com ação de medidas em escala para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para a adaptação à mudança do clima", diz a nota do Inpe sobre o estudo. "Para Alves, o Brasil sendo um país tropical com setores estratégicos, como agricultura e energia, com alta dependência do clima, precisa urgentemente investir em soluções como a captação e armazenamento de água, a adoção de culturas mais resistentes à seca e ao calor, e a promoção de tecnologias sustentáveis para a irrigação."
O pesquisador também falou sobre a necessidade de reflorestamento de ecossistemas degradados. "A observação das últimas seis décadas de dados, que foram coletados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), permitiu reconhecer o quanto o clima já mudou", diz o instituto.

Queimadas foram mais rápidas que socorro

Como mostrou a Folha de S.Paulo, os 13 boletins divulgados desde o final de junho pelo Ministério do Meio Ambiente sobre a crise das queimadas mostram que a escalada do fogo no pantanal, amazônia e cerrado ocorreu em velocidade bem superior ao incremento no combate aos incêndios feito pelos governos federal, estaduais e municipais.
Segundo os documentos, de julho até agora o acumulado da área queimada no pantanal triplicou de tamanho, chegando a 2 milhões de hectares -13,4% do bioma.
Na amazônia, a área queimada mais que dobrou neste mês de setembro -11,7 milhões de hectares, ou 2,8% do bioma. O cerrado já teve 12,3 milhões de hectares queimados em 2024, o que representa 6,2% de sua área total, com aumento de quase 40% só nos últimos 15 dias.

O governo Lula cortou 18% dos recursos destinados à transição energética, de acordo com relatório do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos).
 

*Informações da Folhapress 

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