Política

eleições 2014

Em nova pesquisa CNT/MDA, Dilma venceria Marina Silva
no segundo turno

Em nova pesquisa CNT/MDA, Dilma venceria Marina Silva
no segundo turno

Folhapress

29/09/2014 - 16h57
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Pela primeira vez, a presidente Dilma Rousseff (PT) venceria a candidata do PSB Marina Silva no segundo turno destas eleições, aponta pesquisa encomendada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) junto ao instituto MDA e divulgada nesta segunda-feira (29).

De acordo com a pesquisa, na disputa entre elas no segundo turno, Dilma aparece com 47,7% das intenções de voto, enquanto Marina tem 38,7%. Na rodada anterior, divulgada há uma semana, a petista tinha 42% no segundo turno, contra 41% da ex-ministra do Meio Ambiente.

A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro com 2.002 eleitores, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código BR-00892/2014. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

No segundo turno entre Dilma e Aécio Neves (PSDB), também cresceu a vantagem da petista: 49,1% contra 36,8% --na semana anterior, a presidente tinha 45,5% e o senador tucano tinha 36,5%.

A pesquisa anterior foi feita entre os dias 20 a 21 de setembro de 2014.

Primeiro Turno
No primeiro turno, Dilma manteve a tendência de distanciamento de Marina. A petista obteve 40,4% das intenções de voto, um crescimento de 4,4 pontos percentuais, no limite da margem de erro. Já Marina oscilou negativamente também dentro da margem de erro: aparece agora com 25,2%, enquanto tinha 27,4% na semana passada.

O tucano Aécio Neves subiu de 17,6% para 19,8%, também dentro da margem de erro.
Ainda no primeiro turno, votos brancos e nulos somaram 5,9% e 6,4% não sabem em quem votar ou não responderam. Houve queda em ambos os casos: os brancos e nulos na semana anterior foram 7,2%, enquanto os indecisos ou que não responderam eram 9,3%.

Rejeição
A rejeição dos candidatos oscilou dentro da margem de erro. No caso de Dilma, 43,9% não votariam nela de jeito nenhum na semana passada, percentual que caiu para 41,1% na atual pesquisa.

Para Marina, 42,5% não votariam nela de jeito nenhum na atual pesquisa, valor que era de 38,7% na semana passada. Aécio oscilou de 43,2% de rejeição na pesquisa anterior para 42,6%.

Decisão

Derrite diz que deve sair do governo de SP e retornar em definitivo à Câmara ainda este ano

Um dos objetivos é acompanhar a discussão da Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública

21/11/2025 13h30

Foto: Lula Marques / Agência Brasil

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O deputado federal Guilherme Derrite afirmou que deverá deixar o cargo de secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo ainda este ano para retornar em definitivo à Câmara dos Deputados.

"Vou combinar com o governador [Tarcísio de Freitas] o meu retorno definitivo pra Câmara. Mas pode ser que aconteça esse ano ainda", disse ele em entrevista à GloboNews.

Um dos objetivos é acompanhar a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública ou para uma quinzena temática sobre segurança na Casa. Ele já havia deixado o cargo na gestão Tarcísio para relatar o PL Antifacção na Câmara.

"Existe a chance do presidente Hugo Mota [da Câmara] pautar duas semanas exclusivas de debates e temas sobre a segurança pública", disse.

O deputado também mira as vagas no Senado que estarão em disputa por São Paulo em 2026. "Também é um ano eleitoral, e eu confesso que as atenções não só de vocês da mídia, mas nossa também, já estão bem voltadas para o ano que vem", afirmou Derrite.

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ARTICULAÇÕES

Federado com o PT, PV pode abrigar Marquinhos Trad e Geraldo Resende

Planos para Resende se reeleger e Trad voltar à Assembleia ficam mais palpáveis no Partido Verde, federado com o PT

21/11/2025 08h20

Marquinhos Trad e Geraldo Resende buscam alinhar suas expectativas com partidos competitivos

Marquinhos Trad e Geraldo Resende buscam alinhar suas expectativas com partidos competitivos Divulgação/ Montagem

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A criação de grandes federações e a migração de políticos para partidos com alto poder financeiro devem reduzir o poder de fogo dos partidos pequenos nas eleições proporcionais. Em meio a estas mudanças, políticos conhecidos já fazem seus movimentos partidários para chegarem competitivos nas próximas eleições.

Em Mato Grosso do Sul, há o caso particular do Partido Verde (PV) que integra a Federação Brasil da Esperança com o PT e o PC do B.

No Estado, os verdes, que sempre integraram o time dos “nanicos”, deve ganhar força nas próximas eleições, e têm tudo para serem abrigo de políticos que se alinharão ao PT nas próximas eleições, mesmo sendo de centro.

É o caso por exemplo do vereador e ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que atualmente está no PDT. Ele é um dos políticos que têm mantido conversas com o espectro mais à esquerda, para ser absorvido pelo PV.

Há também o caso do deputado federal Geraldo Resende, atualmente no PSDB. Em um ritmo cujo lema é “o último que sair apague a luz”, o deputado tucano tem tudo para voltar às suas origens de centro-esquerda – foi forjado no PPS, que herdou o espólio do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Resende também já manteve conversas com o núcleo de centro-esquerda e poderia se abrigar no PV visando as eleições.

Para abrigar estes – e outros nomes – de políticos de centro na aliança de centro-esquerda, a articulação necessariamente passará em Mato Grosso do Sul pelo presidente estadual do PT, o deputado federal Vander Loubet.

Para políticos como Geraldo Resende e Marquinhos Trad, trata-se de uma forma de trazer competitividade para suas candidaturas.

Os partidos em que eles estão tendem a ficar desidratados na próxima eleição, e, embora sejam nomes conhecidos, com bases consolidadas, poderiam ficar pelo meio do caminho por não haver mais candidatos com a mesma competitividade que eles para ajudar a atingir os coeficientes eleitorais, que tendem a ser maiores em 2026.

Se for para o PV, os votos de Marquinhos, por exemplo, entram na federação, e ele passa a disputar vagas – mas também ajudar a federação a ocupar mais espaço na Assembleia Legislativa – com candidatos petistas, como Pedro Kemp, Tiago Botelho, Gleice Jane, Zeca do PT, entre outros.

O mesmo se aplica a Geraldo Resende. Na federação com o PV e PC do B o nome dele ajuda o grupo a disputar votos, e espaço na Câmara dos Deputados com outros partidos.

No grupo estão Camila Jara, que deve disputar a reeleição, e candidatos do PT que brigam para herdar os votos de Vander Loubet, que pretende se candidatar ao Senado, além do empresário da fronteira, Carlos Bernardo.

Marquinhos Trad, diferentemente de Geraldo Resende, não terá o benefício da janela partidária, que será aberta em março do ano que vem. Mas a expectativa em torno do vereador e ex-prefeito, é de que mesmo com este obstáculo, ele deixe o partido para ter uma candidatura mais competitiva.

O PT tenta construir uma chapa mais diversificada para as próximas eleições, para dar capilaridade ao projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é de que o ex-deputado federal, Fábio Trad, mais novo quadro do partido, seja adversário do atual governador Eduardo Riedel, na disputa pelo governo do Estado.

Ainda não há a definição sobre a candidatura ao Senado de Simone Tebet (MDB). A atual ministra do Planejamento tem três opções em negociação: ser a vice de Lula, caso Geraldo Alckmin (PSB) candidate-se ao governo de São Paulo, ou ser candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul ou por São Paulo (neste último caso, trocando de partido).

A ministra do Planejamento tem reiterado que não pretende mudar seu domicílio eleitoral, e que seus planos passam por Mato Grosso do Sul.

*SAIBA

Janela partidária será aberta em março 

O período para parlamentares que ocupam cargos de deputado estadual e federal trocarem de partido abre em março de 2026 e deve durar 30 dias, até o início de abril. Vereadores, como Marquinhos Trad, não terão o benefício da janela partidária 

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