Correio B

SONHO

Em busca do reconhecimento nacional, cantora faz carreira na Capital

Vanessa Ayalla busca visibilidade para conquistar os seus objetivos

JOÃO GABRIEL VILALBA

28/04/2016 - 15h45
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O Estado de Mato Grosso do Sul, o berço da música sertaneja no Brasil, já revelou grandes nomes como Almir Sater, Michel Teló, Maria Cecília e Rodolfo, Luan Santana, Jads e Jadson entre outros. Seguindo este sonho, Vanessa Ayalla, de 21 anos, veio para Campo Grande para tentar lutar e conquistar seu espaço. “Gostaria muito de levar meu trabalho para os grandes centros e alegrar as pessoas, é o meu sonho”, diz.

Vanessa, que é natural de Porto Murtinho, canta desde seus 15 anos. Com pouca visibilidade no interior, veio morar em Campo Grande há 4 anos, com único objetivo: alavancar na carreira musical“ Como a cidade tem grande visibilidade nacional, resolvi morar aqui para tentar subir na carreira e lutar pelos meus objetivos. Apesar das dificuldades até agora está dando tudo certo”, comenta.

Nos primeiros meses na Capital, a jovem teve que abandonar a carreira musical por alguns meses, por conta da falta de tempo. Acadêmica de jornalismo, Vanessa comenta que o curso fez abrir a mente e retornar a música. “ O curso de jornalismo tem aulas de como se comportar na frente das câmeras, tom de voz e outras técnicas. Isso me fez abrir a mente e pensar seriamente retornar a carreira, estou empolgada”, comenta.

A jovem que, recentemente, gravou sua nova faixa musical “Dois Amores”, com músicas próprias e algumas covers de Jorge e Matheus, Maiara e Maraisa entre outros, diz que está animada com as propostas de fora do Estado. “Já recebi propostas para cantar na região de Presidente Prudente (SP) e no interior do Paraná. Fiquei muito animada, até porque são duas grandes regiões que tem como ponto forte a música sertaneja, relata.

Na nova faixa música “Dois Amores”, Vanessa Ayala comenta que tem uma música composta por ela, que cita o Estado de Mato Grosso do Sul e diz tem como grande objetivo conquistar seu espaço na música sertaneja nacional. “Tem uma faixa neste novo CD, a música Lindo Lugar, que cita as belezas do nosso Estado. Meu sonho é levar a minha música para o cenário nacional, seria um sonho”, comenta.  

Diálogo

Nuvens nebulosas começam a aparecer no até então céu de brigadeiro. Nos... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (13/02)

13/02/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Fernando Pessoa - escritor português

Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder 
só depois de poder. Quem quer nunca 
há de poder, porque se perde em querer”.

FELPUDA

Nuvens nebulosas começam a aparecer no até então céu de brigadeiro. Nos bastidores, há quem afirme que já é possível se ouvir, tal qual na cantiga de roda, “o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou”. Vai começar, segundo, digamos, os mais entendidos, 
a fase de puxar a coberta para tapar a cabeça e deixar os pés desprovidos ou vice-versa. Por enquanto, ninguém está fazendo alarde, mas logo poderá desabar um temporal e, quando isso acontecer, o risco maior é de faltar guarda-chuvas.

Consumo

Em Campo Grande, a intenção de consumo das famílias (ICF) registrou leve aumento em janeiro deste ano, alcançando 106,8 pontos, em comparação aos 105,9 pontos de dezembro de 2024, segundo pesquisa realizada pela CNC.

Mais

A consulta da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) foi divulgada pela Fecomércio-MS. O índice se mantém acima da linha de 100 pontos, que demarca a zona positiva da pesquisa.

Diálogo

O guia de turismo britânico Lonely Planet elegeu o passeio de trem entre as cidades de Curitiba e Morretes, no Paraná, como 
um dos melhores do mundo. Com duração de 3 horas e 30 minutos, a rota ocupa a 14ª posição da lista, à frente de linhas como Bernina Express (Suíça-Itália) e Hokkaido Shinkansen (Japão). A publicação destaca a arquitetura curitibana, as montanhas cobertas de floresta tropical e as pequenas estações que datam do fim dos anos 1800. O trem atravessa 110 km de Mata Atlântica, com 41 pontes e 13 túneis.

DiálogoRinaldo Modesto e Cristianne Nunes

 

DiálogoClea Ohana, Andrew Taylor e Grace Pomerance

 Sem fusão

A caminho da extinção em nível nacional, o PSDB poderá ser incorporado ao PSD. No caso, não se trataria de fusão, o que significa que a sigla abrigaria os tucanos que desejassem mudar para o novo endereço. Conversas nesse sentido estariam adiantadas, e isso teria sido um dos pontos do tête-à-tête entre o presidente do PSD, Gilberto Kassab, com os tucanos Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja.

Dobradinha?

O senador Nelson Trad Filho, presidente estadual do PSD, tem dito que uma eventual filiação do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB, “engrandece qualquer partido”. Dizem que o quadro que hoje estaria sendo desenhado é uma futura dobradinha do senador com o ex-governador Azambuja, buscando conquistar as duas cadeiras no Senado. 

Gratuito

Está tramitando no Senado projeto que propõe oferecimento gratuito de exame toxicológico para se ter a carteira de motorista. A proposta, de autoria do senador Cleitinho (Republicanos-MG), aguarda encaminhamento para as comissões temáticas do Senado. 
Segundo a proposta, seriam beneficiados condutores novos ou já habilitados, em todas as categorias. Os exames deverão ser realizados por laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e integrados ao SUS.

ANIVERSARIANTES

Maria Adélia Menegazzo,
Diogo Midzuno Mishima, 
Cassiane Nunes Kadri,
José Antônio Acosta Contrera,
Yara Morena Batistoti Andrade,
Sandra Gomes de Oliveira,
Ottao Pereira de Almeida,
Rubens Grandini,
Andreia Nunes Zanelato, 
Imad Ahmad Hazime,
Jorge Alberto Sakai Fujimoto,
Katia Ferreira Rosa,
Leticia Lauar Soares de Sá Coimbra,
Marco Antonio Freitas de Oliveira,
Pedro Alfonso,
Higor Rodrigues da Vera,
Rogério Kio Kobayashi,
Moacir Fonseca Junior,
Yashide Okumoto,
Jairo Ribeiro,
Leandro Mascolli Benante,
Dr. Jair Jatobá Chita, 
Carlos Augusto Duailibi Furtado,
Dr. Marcos de Lacerda Azevedo,
Gleison Antonio de Freitas,
Bruna Guimarães Moura, 
Janete Cecilia Basegio, 
Aguinaldo Ferreira Vilela,
Altair Andrade Sasso,
Ahyr Maya,
Zalma Castilho Lopes, 
Jary Rodrigues Sales, 
Claudionor Duarte Neto,
Edson Pires Pereira, 
Ana Luiza Silva Garcia,
Oswaldo Arruda Mendes Júnior, 
Victor Saab, 
Anaurelina Corrêa Nogueira, 
Lucílio Marques de Souza,
Jordão Bezerra, 
Alberto Arce Tôrres, 
Elaine Belarmino Siqueira,
Marlene Sguissardi da Rosa,
Dr. Antônio Carlos de Almeida, 
Renê França Machado, 
Lairson Correa de Souza,
Dra. Suleimar Souza Schroder Rosa, Joacyr Sebastião Silva,
Elda Garcia do Nascimento,
Jurandir Rodrigues,
Rodolfo Lemes,
Luciana Moreira de Campos, 
Pedro Paulo Penteado, 
Raimundo Chaves,
Lucila da Rocha,
Augusto Menezes de Resende,
Regina Maura Corrêa Ferreira,
José Antônio Alencar,
Ariane Alves de Oliveira,
Mário Márcio Cardoso, 
Roberto Carlos de Oliveira Ferreira, 
Meire Lúcia da Silva Teles,
Antenor Tavares, 
Júlia Cordeiro Duarte,
Celso Teixeira da Silva,
Delidiana Marques de Freitas,
Rommel Dantas,
Sandra Corral Domingos,
Kátia da Silva Soares Barroso,
Vera Lúcia Mamedes Silva Stumpf, Dr. Mário Sérgio D’Avila, 
Julio César Alves da Silva,
Carlos Alberto José da Silva,
Ana Gabrielle Silva Lima Guimarães,
Sérgio Cardoso da Cruz,
Juatel Tenório Ribeiro Becker Barbosa,
Itamar Correa,
Camila Campos dos Santos,
Silvia Valêncio Alves Ferreira,
Antonio Carlos Bignardi, 
Fernando Olavo Bertoncini, 
Rita de Cássia Icassati do Amaral,
Heberty Luis Alves Marietti, 
Rafael Heller,
Helder Antonio de Melo Barbosa, 
Jenoel Pereira Capilé, 
Herminia Alves de Almeida,
Cassia Lislier da Mota Bampi,
Antonino Ribeiro Ayres,
Aguinaldo Pires Barbosa, 
Tereza Cristina Ferreira Rodrigues,
Eduardo Gaiotto Lunardelli, Alexandre Fernandes Amaral de Oliveira,
Luiz Carlos da Silva Moreno,
Paulo Sérgio Machado,
Alisie Pockel Marques,
Osmar Cardoso Lima,
Carolina D´Arc Santos Pereira,
Homero Lupo Medeiros,
João Glauco Alencar Arrais,
Kelli Domingues Passos Ferreira,
Lygia Mara Fleitas de Lucca,
Osvaldo Odorico,
Paulo Sleiman Rojas,
Wellington de Morais Ferrato,
Mayra Lopes, 
Luís Henrique Conrado Matos,
Maria Eliza Damasceno Cintra,
Corina Alves Ferreira,
Fernanda Assis Monteiro.

*Colaborou Tatyane Gameiro

LANÇAMENTO

Poeta regional, Rafael Belo estreia em Campo Grande a sua quinta publicação

Em seu quinto livro, "Troca-se Míssil por Poesia", Rafael Belo calibra a voz com dor e indignação ante os horrores cotidianos, brindando o leitor com gritos e sussurros que, sem alarde, enveredam por exercícios formais, emocionam, exasperam e fazem pensar

12/02/2025 10h00

Rafael Belo:

Rafael Belo: "No fundo, tudo é poesia" Foto: Reprodução

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Sem esconder a satisfação com a sua nova obra, Rafael Belo também está ansioso para mostrar aos leitores o resultado final de “Troca-se Míssil por Poesia”, seu quinto livro, em que, de mãos dadas e, ao mesmo tempo, de punhos cerrados com o cotidiano, o escritor vocifera e acaricia os problemas, os sentimentos e as impressões que capta – de si mesmo, dos outros e do mundo – ao propor uma dinâmica de aproximação e distanciamento com as temáticas em recorte que se estabelece e se expande na página como um interessante jogo formal.

A brincadeira do poeta com seu repertório é leve, sem desespero. Passa longe do penhasco de uma Florbela Espanca quando trata de amor ou a léguas do dedo em riste de um Sérgio Vaz quando quer brigar com as escrotidões do mundo. Mas não se engane. Belo está com as palavras em punho. E engatilhado com a informação e a inspiração que busca no correr dos dias, calibra a voz com dor e indignação ante os horrores cotidianos, brindando o leitor com gritos e sussurros que, sem alarde, enveredam por exercícios formais, emocionam, exasperam e fazem pensar.

Dá vontade de trazer Cacaso, Leminski e o pernambucano Wladimir Cazé para essa resenha. Esse terceiro, pelo apreço às micronarrativas e aos pequenos organismos que voam ou rastejam. Os outros dois, por certa ingenuidade, afiada em desleixos e confissões, ao falar de terror e amor. Mas deixa a conversa entre nós e Belo. Há muito o que escutar e viajar nos 26 textos de “Troca-se Míssil por Poesia”, que ganha lançamento hoje, na Casa de Cultura (Av. Afonso Pena, nº 2.270), a partir das 18h, com entrada franca.

Marcelo Fernandes, Jerry Espíndola, Silveira e Sandim estão entre as atrações musicais que o poeta convidou para dar uma canja no evento, que terá diversas outras presenças no line-up paralelo aos autógrafos e abraços, como Ana Béllo (dança) e Touché (moda).

“Esse é o livro que mais esperei. Ele está redondinho. Desde a capa, as cores, a semiótica até os espaços amarelados entre os nanocontos, e as poesias. Ficou imperfeito como qualquer perfeição gostaria”, diz Belo, que nasceu em Ribeirão Preto (SP) e há uma década vive em Campo Grande.

“A obra está no momento em que estou. E hoje escrevo poesias e as deixo conversando com os nanocontos. Misturo duas linguagens, duas narrativas, e isso me satisfaz, levando o leitor a uma viagem sinestésica completa”, afirma o poeta, autor de “Vendo Versos” (Life Editora – 2019), “Eco do Tempo” (Caravana Grupo Editorial – 2023) e “Quando o Alarme Toca” (Editora Flyve –2024), além do conto “O Impacto Esquecido” (Amazon), escrito em 2016 e disponível desde 2023 somente em versão digital.

DIÁRIO POÉTICO

Belo conta que a ideia de “Troca-se Míssil por Poesia” surgiu “diante” de dois pontos. O primeiro: “a guerra incessante, as guerras novas e as guerras nos diversos Brasis”. O segundo: “o ponto de vista da paz brasileira e [do ponto de vista] de que, muitas vezes, reclamamos de barriga cheia”.

Ele espera que quem leia encontre ironia, crítica e humor.

“Mas sempre com a ideia de cutucar, de ressignificar, de sair do lugar-comum, de abrir um prisma diante da ótica da dicotomia que o mundo voltou a adotar”, pondera.

“É o que já me disseram [sobre o livro] ser um diário poético do cotidiano. É literalmente trocar as coisas pesadas por coisas leves, trocar mísseis por poesia. Espero contemplar o público com atenção e surpresa diante da montagem e desmontagem de palavras que se conectam de formas tão diversas que vai levar a mente do leitor a parar antes de entrar em uma agitação de identificação”, afirma o escritor, que relembra de um encontro com Geraldo Espíndola para falar sobre como escolheu os 24 poemas e os dois contos do livro.

“A seleção se deu pela poesia. Um dia, já havia escrito a poesia ‘Troca- se Míssil’ quando o Geraldo Espíndola, que fez a orelha do meu primeiro livro, de 2019, ‘Vendo Versos’, disse que minha poesia era contemporânea. Era trocar o armamento pesado pela rima autêntica revolucionária, ou algo assim [risos]. A partir daí, o livro segue levando o leito do nanoconto em prosa poética ‘Amparo’ para findar com o nanoconto ‘Bomba’”, conta Belo, jornalista de formação com especializações em Marketing Digital (Estácio) e Estudos Literários (UEMS).

NECESSIDADE

“Escrever é uma necessidade. É uma vontade emergencial, principalmente quando algo me incomoda. E a vida e as atitudes das pessoas me incomodam todos os dias [risos]. Antes de deitar e antes de levantar eu já escrevo algo. (É) como acordar, comer, beber, ir ao banheiro, ser útil para o mundo, deixar um legado e dormir. É minha rotina livre diária. As minhas referências são as ruas, as guerras e como elas me fazem sentir. E como eu enxergo o reflexo de tudo isso nas pessoas. É a observação constante e a minha vontade de fazer diferente do que já foi feito”, revela o poeta.

AUTORES E FORMATOS

Entre os autores preferidos, ele menciona “Victor Hugo disparado” para, em seguida, enumerar uma extensa lista. “Augusto dos Anjos, Joe Hill, Anne Rice, o mestre Stephen King, William Gibson, Manoel de Barros, Fernando Pessoa, literatura africana no geral, começando por Scholastique Mukasonga, Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Chico Buarque, Febraro, Dianni Pilati, Tânia Souza, Raquel Medina. Esses são os principais. Lembrando que só comecei a ler poesia depois que considerei formado meu eu poeta”, afirma.

Belo considera os formatos de textos que gosta de praticar contrastantes e arrisca uma breve distinção.

“A prosa busca o fazer informal, é corrida como um bate-papo apressado. Versos são sons e imagens para mim e, muitas vezes, os significados que rimam. Os textos híbridos, eles soam para mim como contos, minicontos, nanocontos e crônicas onde a poesia surge naturalmente ou é citada. No fundo, tudo é poesia”, diz o autor, que entre outras homenagens recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Federação das Religiões de Povos de Terreiro de Mato Grosso do Sul Ajô Nilê.

SERVIÇO

Lançamento "Troca-se Míssil por Poesia" de Rafael Belo - Editora Litteralux - R$ 60

Atrações: Marcelo Fernandes, Silveira, Jerry Espíndola, Jimmy Andrews, Ipê da Serra, Thalya Veron, Erika Pedraza, Mhiguel Horta, Anderson Barbosa, Wanick, Sandim, Dança de Salão com Arguilhera e Ana Béllo, Studio Dance e Aline Alfaia, moda autoral com Touché, Ayele Tissu e Almerindo

Hoje, às 18h, na Casa de Cultura (Avenida Afonso Pena, nº 2.270, Centro)
Entrada Franca

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