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Ação não foi de desocupação e sim preventiva, diz titular da Sejusp

MPF abrirá procedimento para apurar retirada de indígenas de fazenda

EDUARDO PENEDO E ALÍRIA ARISTIDES

05/08/2019 - 12h27
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O Secretaria Estatual da Justiça e Segurança Pública (Sejsup), Carlos Videira, disse que a ação das policiais Militar e Civil não foi para desocupar a fazenda Água Branca, em Aquidauana, onde estavam pelo menos 200 indígenas, e sim uma forma preventiva para outros crimes que poderiam ocorrer.

“Aquilo não foi uma ação de desocupação. Foi uma ação preventiva a outros crimes graves que poderiam acontecer. A polícia já agiu assim em Caarapó e evitamos um confronto ano passado em setembro agindo dessa forma com o número suficiente de policiais, para que nenhuma das partes envolvidas, proprietários e indígenas sintam-se com força o suficiente para cometer crime contra policiais, contra a população”, explicou Videira, sobre a ação do último dia 1.

Videira falou sobre o caso durante a entrega  de equipamentos para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), na sede da Polícia Civil, no palácio Tiradentes, na região leste da Capital, nesta manhã. 

Na ocasião, o grupo de indígenas da etnia Kinikinau chegou à fazenda pela madrugada daquele dia, alegando que eram os donos da terra, e solicitaram que o proprietário da fazenda e a esposa dele saíssem imediatamente. Em seguida, barracos foram montados na propriedade. No período da tarde, cerca de 80 policiais estiveram no local. Vídeos compartilhados nas redes socias mostram uma liderança com a cabeça ensanguentada e crianças chorando. 

A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) encaminhou equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Choque da Polícia Militar ao local para retirar os índios. 

Integrantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) ouvidas pelo Correio do Estado disseram que a ação foi feita sem nenhum tipo de negociação prévia com os indígenas, foi truculenta e sem diálogo. 

Imagens divulgadas mostram indígenas machucados e crianças chorando, no entanto, conforme disse a Sejusp em nota, a ação ocorreu de forma pacífica e foram verificados crimes de ameaça, furto qualificado, danos e crimes ambientais, por isso o grande contingente policial na operação. 

Ainda segundo a Sejusp, o foco das ações teria sido no sentido de combater delitos de competência da segurança pública e evitar confronto entre indígenas e produtores rurais e que as equipes permanecem no local para identificar e prender as pessoas que cometeram crimes. 

Polícia Federal, responsável por ações em aldeias, informou que foi confirmado, junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), que a área invadida não se trata de território indígena ou em litígio judicial. 

“Desta forma, o que ocorreu foi uma invasão em um imóvel privado, com danos ao patrimônio privado. A Polícia Federal, como Instituição integrante da segurança pública, encaminhou uma equipe para acompanhamento e levantamento de dados de inteligência, em apoio aos demais Órgãos de Segurança Pública que aturam na situação”, diz a Polícia Federal. 

O Ministério Público Federal divulgou no dia seguinte ao fato que abriria investigação sobre a atuação policial no episódio.

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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