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Advogado orienta sobre a 3ª fase do Programa Desenrola Brasil

Em Mato Grosso do Sul, a Águas Guariroba oferece até 90% de desconto e Energisa até 75% nas negociações do Programa Federal

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A terceira fase do Programa Desenrola Brasil já está disponível, mas os interessados devem ficar atentos na hora de parcelar ou quitar débito, na plataforma Gov.br, do Governo Federal. 

Ao Correio do Estado, o Secretário-Geral Adjunto da Comissão do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), Leandro Provenzano, dá dicas importantes aos consumidores inadimplentes.

De acordo com o advogado, a principal regra do programa é atender ao público de baixa renda, ou seja, pessoas que recebem até dois salários mínimos, e que possuem dívidas negativadas de R$5 mil a R$20 mil.

“Esse público precisa já estar cadastrado no Cadúnico. A importância e o impacto do Desenrola Brasil é limpar o nome dessas pessoas que estão no SPC Serasa e retorná-las para o mercado de crédito. Isso é bom para o comércio, para o consumidor e para o país de uma forma geral. A pessoa consome mais, arrecada impostos e isso movimenta a economia”, explica o advogado.

Para organizar a vida financeira, o especialista enfatiza que o consumidor precisa entender que o objetivo do Desenrola Brasil é realmente “desenrolar” para que a população tenha seu nome limpo e possa comprar novamente evitando cair em futuras dívidas.

“É importante observar se realmente há alguma vantagem financeira para o consumidor e principalmente se ele vai conseguir adimplir a dívida que está negociando. Se o consumidor não conseguir pagar, a dívida vai voltar ao que era antes, o nome será negativado e consequentemente não vai ter mais acesso ao crédito”, orienta Provenzano. 

Outra orientação importante dada pelo especialista no direito do consumidor, é se atentar para o período da dívida. Os débitos com vencimento a mais de cinco anos, não devem ser negociados pois já estão prescritos.

“É importante o consumidor observar primeiro se essa dívida já não está prescrita. O débito depois de cinco anos da data de vencimento está prescrito, popularmente falamos que a dívida caducou, o consumidor não deve renegociar. A empresa credora já não pode mais cobrar porque o direito dela de cobrar já prescreveu, então o consumidor jamais vai poder fazer uma renovação dessa dívida que já venceu”, alerta.

Cabe ressaltar que para ter acesso ao site e as negociações disponíveis, os interessados precisam estar cadastrados no GOV.BR e possuir a certificação ouro ou prata. Os cadastros com certificação bronze precisam fazer um ‘upgrade’ nas plataformas do governo.

“O cidadão vai ter que fazer o login nessa plataforma e vai precisar do nível de segurança prata ou ouro para acessar. Quem possui conta bancária com acesso de biometria ou reconhecimento facial já tem um nível prata garantido que é o mínimo para entrar no desenrola.gov.br”, aponta o especialista.

Conforme dados do Governo Federal, cerca de 42% das pessoas, dos CPF’s contemplados na Plataforma, já são ouro e prata. Outros 44% têm certificação bronze e apenas 13% não possuem nenhum tipo de certificação.

Pagar à vista ou parcelar? 

Os beneficiados pela nova fase do programa poderão renegociar suas dívidas com Desenrola Brasil ficará vigente até o dia  31 de dezembro de 2023. As empresas tem liberdade para escolher a porcentagem de descontos na dívida do credor.

“A empresa credora que está cadastrada na plataforma vai fazer a oferta de uma redução da dívida com opção para pagamento à vista ou parcelado. O governo também está subsidiando um fundo garantidor para garantir que os credores recebam esse dinheiro e estipulou o juros máximo de 1,99% ao mês”, explica o advogado.

A cada 20 dias a fila de renegociações parceladas vai andar na plataforma do Desenrola. O consumidor terá 20 dias para fazer uso daquela oferta e renegociar as dívidas da forma como julgar mais conveniente. 

“Se é uma boa oportunidade ou não, vai depender de cada negociação. O consumidor  pode ter uma negociação boa em relação a determinado credor, mas uma outra empresa pode já não oferecer uma situação tão vantajosa. É exatamente isso que o consumidor deve observar”, pondera Provenzano.

Fases do programa

A primeira etapa do Desenrola Brasil teve início em 17 de julho deste ano e contemplou dois públicos de beneficiários. 

Pessoas com dívidas até R$ 100. As instituições financeiras realizaram a desnegativação de 10 milhões de registros de dívidas de até R$ 100,00. Esse número diz respeito às dívidas negativadas e não à quantidade de pessoas (Dados MF). Faixa 2: dívidas bancárias negativadas de clientes que têm renda mensal até R$ 20 mil. Em dez semanas do

Desenrola Brasil, foram registradosR$ 15,8 bilhões em volume financeironegociados, exclusivamente pela Faixa 2, no qual os débitos bancários são negociados diretamente com a instituição financeira, em condições especiais. 

O número decontratos de dívidas negociados chegou a 2,22 milhões, beneficiando cerca de1,73 milhão de clientes bancários. A adesão ao programa vai até 31/12/2023 (Dados Febraban). 

Para obter bons descontos para a renegociação de dívidas, o governo realizou um leilão, que contou com a participação de 654 empresas com dívidas a receber, e alcançou R$ 126 bilhões em descontos ofertados, sendo R$ 59 bilhões para dívidas até R$ 5 mil e R$ 68 bilhões para dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. 

A média do total de descontos foi de 83%. O lote com maior valor de desconto médio (96%) foi referente a dívidas de cartão de crédito. O volume financeiro que poderá ser renegociado, após descontos, é de RS 25 bilhões, sendo R$ 13 bilhões para dívidas até RS 5 mil e R$ 12 bilhões para dívidas com valor entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. 

Já o número de contratos de dívidas negociadas pode chegar a 60 milhões — 51 milhões para dívidas até R$ 5 mil e 9 milhões para dívidas acima de RS 5 mil.  

Por fim, o Ministério da Fazenda alerta que apesar de ser um serviço gratuito, é preciso ter cuidado com fraudes e que as negociações são feitas apenas pela plataforma.

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Mulher, que teme ter Mpox, vive saga em postos de saúde da Capital

Conforme a paciente, os profissionais de saúde de Campo Grande relataram não ser possível detectar a doença nos postos de saúde municipais

09/01/2025 18h42

Paciente busca respostas para suspeita de infecção há 10 dias

Paciente busca respostas para suspeita de infecção há 10 dias Divulgação

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Uma mulher com suspeita de ter contraído o vírus da Mpox (conhecida anteriormente como varíola dos macacos), divulgou viver uma saga em busca de um diagnóstico nos postos de saúde de Campo Grande.

Conforme a paciente, que solicitou anonimato ao Correio do Estado, os profissionais de saúde da Capital relataram não ser posível detectar a doença nos postos de saúde de Campo Grande. A "saga" em busca do diagnóstico já dura 10 dias.

"Fui nos postos de saúde do Tiradentes, Universitário e Jardim Noroeste. Em todos eles os médicos ou desconhecem a doença, pois fui diagnosticada com herpes zoster. Ou me receitaram medicamentos que precisei comprar e não serviram para nada", contou.

A paciente relatou ainda que após se informar no site do Correio do Estado, soube da possibilidade de realizar um teste molecular ou sequenciamento genético. O procedimento é realizado em pacientes com suspeita da doença. Contudo, ao se deslocar até as unidades de saúde da Capital, recebeu a notícia que de que não conseguiria realizar o exame. 

"Os médicos me disseram que não há testes que possam detectar Mpox nos postos de Campo Grande. Entrei em contato com a ouvidoria da Sesau e me encaminharam para vários outros números, mas em nenhum deles consegui obter informações. Enquanto isso, o vírus vai se espalhando. Hoje mesmo cheguei ao posto 12h40, mas só fui atendida às 16h30", relata a paciente insatisfeita com a possível falta de conhecimento dos profissionais a respeito do vírus.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Sesau para apurar de que maneira a população pode conseguir o diagnóstico em caso de suspeita de infecção. O espaço está aberto para manifestações.

O que é Mpox?

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares.

As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Vacina

Por determinação do Ministério da Saúde, os grupos vulneráveis que estão mais suscetíveis devem receber a vacina. Estes grupos incluem pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA).

Os profissionais da saúde que trabalham em laboratórios com nível de biossegurança 2, com idade entre 18 e 49 anos, também devem se imunizar.

No entanto, o Estado está sem estoque do imunizante. Em relação à vacinação em massa, a SES informou que seguiu o Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, que determinou focar nos grupos prioritários.

Acerca de novas doses, a pasta informou que, conforme nota técnica de 13 de novembro de 2023, não está previsto o envio de novas doses ao Estado.

O Ministério da Saúde iniciou negociações com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para adquirir 25 mil doses da vacina Jynneos desde que a doença foi declarada emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O laboratório da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que produz o imunizante, tem uma capacidade de produção limitada. Desde que foi decretada a emergência, ocorreu uma falta de vacinas no mercado.

Como ocorre o contágio de Mpox?

  • Pelo toque nas lesões de pele da pessoa infectada;
  • Por relações sexuais, beijo;
  • Gotículas de saliva em caso de longa exposição com a pessoa infectada

Sintomas da Mpox

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

Tempo de incubação do vírus

  • O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Como são as lesões e locais em que aparecem

  • Levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado;
  • Podem formar crostas, que secam e caem;
  • A quantidade varia por pessoa;
  • Erupções ficam concentradas na face, palma das mãos e planta dos pés;
  • Outras partes do corpo como boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Como saber se estou com Mpox?

O teste molecular ou sequenciamento genético é feito em laboratório e por meio da portaria  Portaria GM/MS nº 3328, de 22 de agosto de 2022, ficou estabelecido que pacientes com suspeita da doença devem ser submetidos ao exame.

Assim como, o Estado tem por obrigatoriedade notificar imediatamente casos positivos ou de suspeita do vírus. 

Entenda como é feito o teste

  • O material é coletado da secreção nas lesões;
  • Caso estejam secas, as costras são encaminhadas ao laboratório;
  • Todas as amostras são direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil. 

Prevenção

  • Evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença;
  • No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção;
  • Pessoas que testem positivo devem fazer isolamento;
  • Não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão;
  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel;
  • Roupas de cama, toalhas, talheres que sejam de uso de alguém que esteja contaminado deve ser lavados com água morna e detergente;
  • Superficies devem ser limpas com alcool em gel;

Em 8 dias, Campo Grande registra dois casos suspeitos de Mpox

Em apenas 8 dias desde o início do ano, Campo Grande já registrou dois casos suspeitos de Mpox (conhecida anteriormente como varíola dos macacos). As informações são da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU). 

No acumulado de 2024, Mato Grosso do Sul registrou 78 casos, sendo 12 confirmados. Até novembro, o estado apresentou uma taxa de incidência de 0,7 por 100.000 habitantes.

Do total, 11 eram homens e apenas 1 mulher com idades de 10 a 49 anos. Ainda é desconhecido a origem do contágio de oito deles. 

Esse cenário entra em contraste com 2023, quando houve apenas um caso registrado, com taxa de incidência não calculável. Ainda em 2022, o cenário foi significativamente diferente, com 159 casos e uma taxa de 5,6 por 100.000 habitantes. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado em novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta global e convocou seu comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. 

 

Cidades

Rapper de MS que venceu batalha organizada por Emicida é encontrada morta

Após três dias desaparecida o corpo de La Brysa, foi encontrado nesta quinta-feira (09) em Cuiabá

09/01/2025 18h33

Reprodução Redes Sociais

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Conhecida como La Brysa, a jovem Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira (09), às margens do rio Cuiabá. Nas redes sociais, amigos chegaram a compartilhar a publicação da polícia civil sobre o desaparecimento.

Entre os diversos prêmios que conquistou, assim como o respeito na rua, está o Batalha Vai Ser Rimando, organizado pelo rapper Emicida em seu canal da Twitch.

Segundo informações do site Gazeta Digital, além de cantora, a jovem trabalhava em uma rede de fast food em Cuiabá. De acordo com a polícia local, ela foi vista pela última vez no Bairro Santa Isabel, região em que residia.

A rapper Laysa Moraes Ferreira, mais conhecida como La Brysa, foi encontrada morta nesta quinta-feira (09), às margens do Rio Cuiabá, na capital mato-grossense.

Desaparecida desde o dia 3 de janeiro, o caso estava sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela foi vista pela última vez no Bairro Santa Isabel, onde morava.

O corpo estava enrolado em um tapete e foi encontrado por um pescador, que acionou o Corpo de Bombeiros. A causa da morte será determinada pela perícia.

Reprodução Redes Sociais

Artista de MS


Natural de Três Lagoas, chegou a residir por algum tempo em Campo Grande, onde mostrou talento como poetisa e compositora. Apontada como “um dos nomes do freestyle do Centro-Oeste”, tem 12 anos nas rimas e 8 nas batalhas, segundo descreveu o Cenário das Batalhas.

Iniciou a carreira em 2016 e venceu a primeira batalha em que rimou. Esteve envolvida com o movimento The Big Cypher of Campão, em Campo Grande, onde residiu e conquistou vários títulos, entre eles as categorias Sangue e Conhecimento da Liga Breaking, e a Batalha do Conhecimento do MST.

 

“A artista também é semifinalista estadual e tem seu próprio canal no YouTube e em todas as plataformas digitais, sendo pioneira nas Cyphers femininas em seu estado. La Brysa lançou um EP e vários singles, influenciando a cena hip hop do Mato Grosso, como a Cypher Resistência e Resiliência. Atualmente, a MC residia em Cuiabá e foi semifinalista da Alencastro 9 Anos, sendo recorrente no topo do ranking da maior batalha do estado”, diz o post fixado no Instagram da MC.

Reprodução Redes Sociais

Cena em Campo Grande


A produtora cultural Luanna Peralta, que teve o único vagão ativo na Orla Morena, contou à reportagem do Correio do Estado que conheceu La Brysa no antigo Laricas Cultural e a descreveu assim:

“Conheci La Brysa no meu antigo espaço Laricas Cultural! La Brysa foi uma mulher potente, uma MC zica. A vi batalhar várias vezes e ser a única mina no meio de tantos caras. Uma mina que enfrentou o machismo na cena das batalhas e mostrou quem era, deixando muito homem no chinelo! É doloroso ver uma mana tão jovem partindo. É triste, é inconsolável compreender que vivemos nesse mundo! Desejo todo conforto à família e aos amigos”, lamentou Luanna.

Vakinha


Uma vakinha está sendo organizada por amigos para ajudar Jéssica Moraes de Souza Silva, a mãe de La Brysa, a ir até Cuiabá (MT). Transferências em qualquer quantia podem ser feitas pela chave Pix: [email protected].

 

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