Cidades

Fiscalização

Anvisa suspende venda da linha "Clean Mint" da Colgate

Consumidores relataram sensação de queimadura, lesões e outros sintomas, o que levou à retirada do produto do mercado; saiba o que fazer

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Após reclamações de usuários que relataram lesões bucais, sensação de queimação, entre outros sintomas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução interditando a venda do produto.

A resolução foi publicada nesta quinta-feira (26) e determina a interdição cautelar de todos os lotes da pasta de dente Colgate Total Clean Mint.

Conforme divulgado pela Anvisa, o produto contém em sua formulação a substância fluoreto de estanho, que é um agente bucal.

Reclamações

A Anvisa tomou a decisão após realizar uma avaliação de risco, já que muitos consumidores reclamaram de efeitos indesejáveis após o uso do produto, lançado no Brasil com a nova fórmula em julho de 2014.

Entre os eventos relatados pelos usuários estão:

  • lesões bucais;

  • sensações dolorosas;

  • sensação de queimação/ardência;

  • inflamação gengival;

  • edema labial.

O uso do produto causou transtornos na vida de alguns consumidores, que, em alguns casos, precisaram procurar atendimento médico e não puderam comparecer ao trabalho.

De acordo com o órgão, os relatos indicam que as pessoas tiveram dificuldades para se alimentar, se comunicar e sofreram abalo emocional.

O único produto da Colgate que será interditado é o Clear Mint, cujos lotes devem ser recolhidos de prateleiras de supermercados, farmácias e outros estabelecimentos.

A Anvisa reforçou que notou aumento na taxa de eventos adversos apenas na nova formulação, portanto, as outras versões do produto seguem à venda normalmente, sem restrições.

Cabe ressaltar que a interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária, que visa proteger a saúde da população e permanece em vigor até que sejam realizados testes, análises ou outras providências necessárias para a investigação e conclusão do caso.

Caso o consumidor tenha o produto em casa, a recomendação é que ele não seja utilizado ou comercializado até que sua segurança seja comprovada.

O que fazer?

A Anvisa recomenda que os produtos da linha Colgate Total Clean Mint não sejam consumidos até que a investigação seja concluída.

Para verificar se o produto que está em sua residência foi interditado, a orientação é que o consumidor verifique na embalagem secundária (caixa) o número 25351.159395/2024-82.

Caso tenha apenas a bisnaga, deve-se conferir na embalagem se a composição contém a substância fluoreto estanoso.

Outra recomendação é acompanhar as atualizações na página da Anvisa por meio do link: https://www.gov.br/anvisa/.

As informações sobre a investigação devem ser acompanhadas por esse canal. Conforme a Lei 6.437, de 20 de agosto de 1977, a interdição cautelar tem validade de 90 dias.

Procure ajuda

Os consumidores que sofreram efeitos indesejados relacionados ao uso da pasta de dente referida devem comunicar a Anvisa por meio dos seguintes canais:

É fundamental incluir todas as informações solicitadas no formulário.

Orientações às vigilâncias sanitárias

As vigilâncias sanitárias locais devem adotar as medidas necessárias para impedir a circulação do produto.

** Com informações da Anvisa

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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