Cidades

Campo Grande

Apesar de novos leitos e queda na procura, crianças continuam na fila por UTI pediátrica

No momento mais crítico, 50 crianças aguardaram em filas para conseguir vagas em leitos; agora, a média é de 8 crianças por dia

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Durante todo o mês de abril, o Correio do Estado acompanhou - e noticiou - os problemas na Saúde enfrentados pela Capital devido a falta de leitos pediátricos para atender crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Pouco mais de um mês após o início da discussão, crianças continuam precisando aguardar em filas para receber o atendimento adequado.

Ao Correio do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que, na última semana, a média era de oito crianças por dia aguardando transferência para unidades hospitalares de Campo Grande.

"Cabe ressaltar que os pacientes estão recebendo toda a assistência possível, sendo acompanhadas pelos médicos e enfermeiros e reavaliadas constantemente", informou a pasta.

Conforme noticiado anteriormente, nos meses de março e abril houve um aumento na procura de atendimento em decorrência de problemas respiratórios em crianças. No período mais crítico, 50 crianças aguardavam por vagas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Capital.

Para buscar soluções para o problema, a Sesau reativou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), que ficou responsável por monitorar o número de casos e pacientes, e realizar reuniões para discutir medidas a serem tomadas para solucionar o problema.

Ao fim das discussões, a Sesau viabilizou a implantação de dez leitos clínicos na Santa Casa para este público, e mais quatro leitos de UTI em outros hospitais públicos. Durante o mês, tanto a Prefeitura de Campo Grande quanto o Governo do Estado convocaram médicos para suprir o déficit de profissionais qualificados para atender o público infantil.

Além do aumento no número de leitos hospitalares e profissionais, a Sesau informou que a redução no número de casos de síndromes respiratórias em crianças colaborou com a "resolução" do problema.

Mesmo com as medidas, crianças ainda aguardam na fila para conseguir as vagas adequadas para tratar de seus sintomas respiratórios.

No Estado

Segundo o Boletim Influenza da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado na última quarta-feira (10), neste ano, já foram hospitalizadas 3.006 pessoas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 194 eram influenza, doença que já matou 22 pessoas em 2023.

Crianças abaixo de 10 anos representam 45,3% dos pacientes com influenza hospitalizados, sendo 10,8% delas com menos de 1 ano de idade.

O público representa 27,2% dos óbitos. Três das seis crianças (abaixo dos 10 anos) que morreram tinham menos de 1 ano.

Confira o boletim abaixo:

Reprodução: SES
Reprodução: SES

SRAG

A SRAG abrange os casos de Síndrome Gripal que evoluem e comprometem a função respiratória dos pacientes, levando à hospitalização. As principais causas de internação são infecções virais, predominantemente pelos vírus da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes.

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É amanhã

MS ao Vivo encerra a temporada 2024 com show de Dudu Nobre neste domingo

O show acontece no Parque das Nações Indígenas e copnta com entrada gratuíta

23/11/2024 17h30

Substituto de Alcione, Dudu Nobre é  atração no MS ao Vivo deste domingo

Substituto de Alcione, Dudu Nobre é atração no MS ao Vivo deste domingo Divulgação

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Amanhã, domingo (24), o projeto MS ao Vivo encerra a temporada 2024 trazendo como atração principal o sambista Dudu Nobre. O show realizado no Parque das Nações Indígenas  traz ainda as atrações regionais, Pérolas Negras ,Silveira, Dovalle e Dany Cristinne .

Dudu Nobre, um dos grandes nomes do samba brasileiro, substitui a cantora Alcione, que teve apresentação cancelada após haver falta de documentação necessária para a formalização da contratação.

O sambista promete embalar o público com sucessos que marcaram sua carreira, como a grande família , vou botar teu nome na macumba e posso até me apaixonar.

Dudu já esteve em Campo Grande em diversas ocasiões, participando de shows, eventos culturais e até mesmo em apresentações durante os carnavais da cidade. Sua última passagem pela capital foi em 2019, quando animou uma das noites do Festival América do Sul Pantanal.

 

MS ao Vivo

A abertura da temporada 2024 do 'MS ao Vivo', programada para o dia 10 de março ocorreu mesmo após o cancelamento do show principal com a cantora baiana e ministra da Cultura, Margareth Menezes, que não pôde comparecer devido a problemas de saúde.

Apesar do imprevisto, o projeto 'MS Ao Vivo' seguiu conforme planejado, em celebração ao Dia Internacional da Mulheres, iniciando às 17 horas, com entrada gratuita e a apresentação do trio 'Elllas'. A noite também contou com a participação da cantora Tetê Espíndola, que celebrou seus 70 anos.

De acordo com uma nota divulgada pela Fundação de Cultura em suas redes sociais à época, "por motivos de saúde, a cantora Margareth Menezes teve que cancelar sua viagem e sua presença no MS ao Vivo deste domingo (10), seguindo recomendação médica. A artista precisará de repouso nos próximos dias, cancelando assim todos os seus compromissos agendados. Em virtude disso, o Sesc-MS e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura, informam que o show da cantora Margareth Menezes será remarcado em breve.".

Outro show que foi aguardado pelos campo-grandenses, aconteceu no terceiro domingo de setembro, 15, Marina Sena, aclamada por sua voz marcante e estilo inovador, foi a atração do MS Ao Vivo.

A cantora, conhecida por sua mistura única de pop, MPB e elementos de música eletrônica, ganhou destaque no cenário musical com seu álbum de estreia, "Por Supuesto", que levou a artista a receber indicações ao Prêmio Multishow de Música Brasileira e ao Grammy Latino.

Já o mais recente show aconteceu no dia 13 deste mês de outubro, a banda Jota Quest foi responsável pelo show gratuito, como atração principal do projeto MS Ao Vivo.

Em 2024, a banda mineira celebra 25 anos de carreira, e viaja o Brasil com a turnê "Jota25". Já foram mais de 150 shows pelo país nos últimos dez meses, a turnê mais longa da banda.

Para o Jota25, Flausino, Marco Túlio, Buzelin, Paulinho e PJ foram escolhidos 25 grandes sucessos que marcaram a vida de muitos brasileiros ao longo das últimas duas décadas e meia, incluindo clássicos como “Fácil”, “Dias Melhores”, “Na Moral”, “Amor Maior”, “Encontrar Alguém” e “Só Hoje”, além de faixas mais recentes, como “A Voz do Coração”, “Imprevisível” e “Te Ver Superar”.

Serviço

Evento: MS ao Vivo com Dudu Nobre

Data: 24 de novembro de 2024 (domingo)

Horário: a partir das 17 horas

Local: Parque das Nações Indígenas, Campo Grande

Entrada: gratuita

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Prejuízo

Brasil perde R$ 2 bilhões em vacinas vencidas

Ministério da Saúde atribui desperdício à desafios logísticos e rápidas mudanças na composição dos imunizantes

23/11/2024 17h00

Vacina

Vacina Reprodução / Agência Brasil-Tomaz Silva

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O Brasil enfrenta um desafio alarmante na gestão de seu estoque de vacinas contra a Covid-19. Aproximadamente 58 milhões de doses, avaliadas em cerca de R$ 2 bilhões, venceram no estoque federal desde o início da campanha de imunização em 2021. Este número representa apenas as vacinas que não chegaram a ser distribuídas aos estados e municípios.

Perdas Significativas e Discrepâncias nos Dados

O desperdício não se limita ao estoque federal. Há indícios de que as perdas nos estados e municípios podem ser ainda maiores, embora os números exatos sejam incertos devido a divergências nos dados. O Ministério da Saúde aponta uma diferença de mais de 175 milhões de doses entre as distribuídas e as efetivamente aplicadas.

Fatores Contribuintes para o Desperdício:

  • Sistemas não integrados de logística e movimentação de imunobiológicos
  • Atualizações nos modelos de vacinas para combater novas variantes
  • Desafios no armazenamento, especialmente para vacinas que requerem ultrafreezers
  • Resistência à vacinação e disseminação de notícias falsas

Impacto Financeiro e Tentativas de Mitigação

O prejuízo financeiro é substancial, com parte do dano sendo amenizada pela troca de 4,2 milhões de doses da Moderna, avaliadas em aproximadamente R$ 240 milhões. O Tribunal de Contas da União (TCU) estimou em setembro de 2022 que 54,2 milhões de vacinas, no valor de R$ 2,1 bilhões, haviam vencido nos estados e municípios.

Responsabilidade e Ações Futuras

A maior parte das vacinas vencidas no estoque federal foi adquirida durante o governo anterior, principalmente doses da AstraZeneca/Fiocruz. O atual governo enfrenta o desafio de organizar eficientemente a imunização contra a Covid-19, tendo enfrentado críticas por atrasos na compra de imunizantes.

O Ministério da Saúde reconhece a complexidade do problema e cita múltiplos fatores que contribuem para a perda de vacinas, incluindo mudanças rápidas na composição e tecnologia das vacinas, além de desafios logísticos.

*Com informações de Folhapress

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