Cidades

TRÂNSITO

Após obras, trânsito na Três Barras desafoga, flui normalmente e conquista comerciantes da região

Obra durou cerca de 40 dias e custou R$ 2.357.117,07

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Após um mês, obras na avenida Três Barras finalizaram e avenidas estão totalmente liberadas para tráfego.

02 0823 0686 Av Três Barras   MV

Após um mês em obras, o trânsito na avenida Três Barras está totalmente liberado para tráfego de carros, motos, ônibus, micro-ônibus, vans, entre outros veículos.

O trânsito desafogou e flui normalmente, sem congestionamentos, após readequação da via.

De acordo com comerciantes da região, mesmo em horários de pico, o trânsito permanece organizado e flui bem.

Equipe do Correio do Estado foi até o local às 7h30min desta quinta-feira (31) e verificou que a avenida está muito bem sinalizada, com semáforos, placas, faixas de pedestres, cones, faixas contínuas/traçadas, áreas de conflito orientando e conduzindo motoristas. A avenida foi alargada e possui duas vias em cada sentido.

A reportagem ainda flagrou um motoqueiro desrespeitando a sinalização, na contramão, na rua Domingos Jorge Velho, que era mão dupla, mas, com a obra, tornou-se mão única.

Segundo a gerente regional de um supermercado localizado na Três Barras, Rose Freitas, a obra trouxe transtornos para o comércio, mas também resultados. Durante as interdições da via, o estabelecimento teve que se readequar e abrir uma nova porta em outra rua para os clientes entrarem.

“A obra é como se tivesse uma obra na nossa casa, obra traz transtorno. Agora já passou. O trânsito, após a obra, melhorou bastante. Antes da obra tinha muito acidente, mas mortes nunca ouvi falar. Durante a obra o movimento caiu, porque querendo ou não fecharam as vias de acesso, e naturalmente a tendência era cair o movimento. Acho que agora realmente as pessoas já estão se acostumando com a mudança que houve, e estão retornando, a gente percebe que [o movimento] já está voltando a normalidade”, disse Rose.

De acordo com o gestor financeiro de um petshop da região, Jean Carlos, o trânsito melhorou após a readequação da via.

“Gostei do trânsito, melhorou demais. Essa rua aqui do lado fazia duas mãos, ou seja, ela subia e descia e agora ela só desce, então melhorou muito. Só com o sinaleiro já deu uma melhorada de 50%. A gente ficava ali esperando muito tempo para atravessar. Tinha acidente por aqui, já teve acidente que a pessoa saiu bem ferida. Antes da reforma, tinha congestionamento, dificuldade das pessoas fazerem as conversões, fazer a rota. Tem gente que queria ir para o Fort, bairro Tiradentes, região da Bom Pastor, principalmente nos horários de pico, era uma espera tardia”, disse.

A OBRA

A obra, na Três Barras, consistiu em transformar a rotatória em semáforos. A revitalização durou cerca de 30-40 dias.

Ou seja, a readequação retirou a rotatória, instalou dois conjuntos semafóricos com 20 porta focos e adotou mão única em uma quadra da rua Domingo Jorge Velho e rua Miguel Sutil.

Durante um mês, foram realizados serviços de drenagem, pavimentação, alargamento da via e implantação de meio-fio, sarjeta e semáforos.

O investimento foi de R$ 2.357.117,07. O objetivo da obra é o de desafogar o trânsito e diminuir a fila quilométrica de veículos que se formava para atravessar a rotatória, garantindo fluidez e opções aos usuários da via.

Vários trechos foram interditados durante a obra e motoristas tiveram que pegar rotas alternativas. As vias ficaram bem sinalizadas com placas de desvio e também havia fiscais de trânsito orientando condutores no local.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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