Cidades

FORA DA ROTA

Após perseguição, PRF apreende 234 kg de cocaína

Agentes da PRF tentaram abordar três veículos próximo a Brasilândia, mas eles furgiram e dois foram abandonados do lado paulista em meio à perseguição

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Depois de perseguição, agentes da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul apreenderam em São Paulo um carregamento de 234 quilos de cocaína na noite desta quarta-feira. Esta foi a terceira grande apreensão de cocaína nesta semana feitas por diferentes instituições de segurança pública. 

De acordo com nota distribuída pela assessoria da PRF, integrantes da corporação faziam “fiscalização em Brasilândia (MS), quando avistaram um comboio de três veículos seguindo em direção à divisa com São Paulo. Foi realizada tentativa de abordagem, mas os condutores entraram em uma estrada vicinal em fuga”. 

Durante essa perseguição, continua a nota, “dois motoristas abandonaram duas picapes Fiat/Strada em Nova Independência (SP). Buscas foram realizadas pelos condutores e o terceiro veículo, porém não foram localizados. Nas picapes abandonadas foram encontrados os tabletes de cocaína e vários documentos pessoais esquecidos pelos suspeitos”, conclui a nota. A droga e os veículos foram encaminhados à Polícia Civil em Andradina, no Estado de São Paulo. 

Nova Independência, onde ocorreu a apreensão,é um dos primeiros municípios paulistas depois da ponte sobre o Rio Paraná em Brasilândia. Questionada sobre a presença de uma equipe da PRF na região de Brasilândia, onde não existe rodovia federal, a assessoria informou que "a circunscrição da Delegacia da PRF em Três Lagoas vai até o km 12 da BR-158, ali na região de Brasilândia, logo após a ponte". 

A assessoria não informou, porém, se a interceptação havia sido resultado da investigação do serviço de ineligência ou se o comboio dos traficantes já estava sendo monitorado antes de chegar ao local da tentativa de abordagem.

Polícia Federal

No dia anterior, Em Bataguassu, na mesma região do Estado, a Polícia Federal apreendeu quase meia tonelada de cocaína, que estava a caminho do Estado de São Paulo.  A droga estava escondida no fundo falso de um caminhão e o motorista, que não teve a identidade divulgada, foi preso.

De acordo com a PF, a equipe recebeu denúncia anônima de que um caminhão estaria sendo utilizado para o tráfico de drogas. Com a informação,  localizaram o veículo no pátio de um posto de combustíveis. O caminhão estava carregado com carga de soja, que era transportada legalmente.

Mas, na cabine havia um fundo falso onde estavam escondidos vários tabletes pequenos de cloridrato de cocaína, que totalizaram 490 quilos da droga. Os tabletes estavam etiquetados com adesivos 'Gianne Versace', fundador da marca italiana de luxo Versace.

O motorista informou que seguia viagem de Maracaju até o porto de Santos (SP), o que indica que a droga tinha como destino o mercado exterior.

A Polícia Federal fez avaliação do entorpecente, mas se chegasse à Europa, por exemplo, renderia em torno de R$ 130 milhões aos narcotraficantes. 

Exército

E na segunda-feira (19), militares do Exército Brasileiro apreenderam 163 quilogramas de cocaína em Corumbá, na chamada Estrada do Lixão, que dá acesso à fronteira com a Bolívia.

Integrantes da 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal realizavam patrulhamento motorizado, quando abordaram um boliviano de 29 anos, que conduzia uma Volksvagen Paraty e durante a revista econtraram três sacos com tabletes de cocaína, 

Essa foi a maior apreensão de droga realizada pela 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal, desde o início da Operação Ágata Fronteira Oeste II, que começou em novembro de 2023.

Lazer na Comunidade

Feira do Panamá terá doação de mudas e apresentações culturais

A feira é uma opção para a família curtir o domingo (10) com atividades culturais, música ao vivo, venda de artesanato e quitutes na Praça do Jardim Panamá

09/11/2024 09h50

Arquivo Correio do Estado

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A Feira do Panamá retorna neste domingo (10) com eventos para toda a família, que vão desde apresentações musicais e gastronomia até atividades esportivas e o bom chopp gelado, na praça do bairro Jardim Panamá, em Campo Grande.

Com início às 9h, a organização confirmou a presença do músico Luiz Felipe, que toca desde sertanejo até MPB, assim como a banda Projeto Hippie, criada no bairro, que tem como conceito tocar em praças com a ideia de tornar a cultura acessível.

 

 

 

A organizadora da feira, Maria de Fátima Rodrigues, de 58 anos, contou ao Correio do Estado que a comunidade ainda será contemplada com uma apresentação de capoeira do Projeto Cambuatá, com o professor Marcos, conhecido como Pato.

“Além das rodas de capoeira, teremos apresentações vibrantes e momentos interativos com samba de roda, celebrando ainda mais a riqueza das tradições afro-brasileiras. Todos estão convidados a se envolver e sentir a energia contagiante da nossa arte e música”, contou Fátima.

 

 

Expositores

Serão 45 bancas confirmadas, com venda de artesanato, doces caseiros, costura criativa, brechó para quem aprecia moda sustentável, o tradicional pastel de feira, quitutes gastronômicos, espetinho e chopp para refrescar.

A feira ainda conta com o apoio do restaurante famoso na região o Bifão do Panamá, que conquistou o paladar dos moradores da região e até mesmo de quem vem de longe para apreciar.

Local

Praça do Panamá

  • Endereço: R. Palestina, 1009-1117 - Jardim Panamá
  • Referência: Perto do Terminal Júlio de Castilho ou, para quem conhece a região, ao lado do famoso bifão do Panamá.

Programação

  • Abertura: 9h;
  • Música ao vivo: com o cantor  Luiz Felipe e Projeto Hippie
  • Apresentação Projeto Cambuatá;
  • Distribuição de mudas;

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TEMPO

Em apenas 8 dias, novembro já é um dos meses mais chuvosos do ano na Capital

Campo Grande não passava dos 79 milímetros de precipitação neste ano desde abril, mês em que foi registrado 138,6 mm

09/11/2024 09h30

Dos oito dias deste mês, só não choveu na terça-feira

Dos oito dias deste mês, só não choveu na terça-feira Foto: Gerson Oliveira

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Bastou uma semana para este mês se tornar um dos mais chuvosos de Campo Grande neste ano. Até sexta-feira, ou seja, em oito dias, foram registrados 79 milímetros de chuva na Capital, marca que já ultrapassou o volume de chuva de outubro (74,4 mm) e não era observada desde abril. Nesse período, o único dia em que não houve registro de chuva foi terça-feira. 

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), desde abril não chovia tanto na Capital. Naquele mês, o acumulado chegou a 138,6 mm, o maior deste ano em Campo Grande.

Dos oito dias deste mês, só não choveu na terça-feira

Segundo o meteorologista Vinícius Sperling, do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), o tempo de Campo Grande está sendo afetado pelo estabelecimento do período chuvoso no Brasil central, que normalmente ocorre em outubro, e deve continuar se estendendo para este mês.

“Nos dados de setembro, percebemos que haveria essa mudança de cenário a partir de outubro. Há 12 meses atrás, a situação era de chuvas abaixo da média e calor acima. Agora, entramos em novembro com os modelos indicando que as chuvas vão ficar próximas da média histórica, o que é o cenário positivo para nós”, informou Sperling.

Outubro se mostra um divisor de águas quando se compara o balanço das chuvas realizado pelo Cemtec-MS, em que sete municípios do Estado ficaram acima da média histórica de precipitação no mês.

De acordo com o Inmet, nos últimos três meses, o acumulado de chuvas foi de 160 mm. No mesmo período do ano anterior, foram apenas 120,6 mm registrados na Capital. 

Em outubro, especificamente, chegou a chover apenas 18 mm no ano passado. No entanto, as chuvas se tornaram mais regulares neste ano, registrando 74,4 mm de precipitação.

O acumulado de precipitação de agosto a outubro em Campo Grande foi 40% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Mesmo assim, este ano segue com um dos menores acumulados de chuva na Capital, muito influenciado pelo verão, que em 2024 teve números inexpressivos. Em março, por exemplo, choveu apenas 13,6 mm.

RETORNO DA CHUVA

Esse período chuvoso que começou na segunda quinzena de outubro deve se estabelecer, estendendo-se no decorrer deste mês e de dezembro.

Conforme informou o meteorologista, o período de chuvas na Bolívia, que sofria com queimadas na região pantaneira, também influenciou para a melhora do tempo em Campo Grande, contribuindo para que toda a fumaça que vinha do país vizinho para a cidade fosse dissipada.

“O que vem contribuindo para a chegada das chuvas, em resumo, é a alteração nos padrões de vento, que favorecem o transporte de umidade da região amazônica. Os dias têm mais chuvas e tempestades do que outros devido à influência de fatores meteorológicos transientes, como baixa pressão, cavados e frente fria”, declarou Sperling.

Segundo o meteorologista, as pancadas de chuva que ocorrem em Campo Grande ainda não estão disseminadas em todas as regiões do Estado, mas esse cenário do período de chuvas ajuda a aliviar o calor intenso ocorrido em outubro.

“Com certeza esse cenário positivo diminui o calor intenso que aconteceu no mês de outubro, em que quase chegamos nos 40°C em Campo Grande. No interior, alguns municípios passaram chegando a 43°C. Nos próximos três meses ainda vai acontecer períodos sem chuvas, tendo aquecimento, mas de forma geral, têm o apontamento de chuvas dentro da média”, afirmou o meteorologista.

LA NINÃ

De acordo com Sperling, o fenômeno La Ninã ainda não está estabelecido no Oceano Pacífico, portanto, o clima de Mato Grosso do Sul não está sendo influenciado pelo fenômeno meteorológico.

Mesmo que o La Ninã tome forma nos próximos meses, ele deve influenciar no período de chuvas apenas em uma parte da região sul do Estado, conforme o meteorologista.

“O La Ninã segue na neutralidade, na projeção. Se ocorrer o fenômeno, será de fraca intensidade, e isso pode bagunçar um pouquinho com as chuvas no extremo sul do Estado”, disse.

O La Ninã é um fenômeno oceânico-atmosférico de resfriamento das águas do Oceano Pacífico, que, por consequência, gera mudanças nos padrões de circulação atmosférica, impactando no regime das chuvas.

PRIMAVERA/VERÃO

Conforme já informado em reportagem do Correio do Estado, a primavera, que começou no dia 22 de setembro e terminará no dia 21 de dezembro, vem trazendo para Mato Grosso do Sul chuvas mais regulares. 
Conforme os dados históricos observados pelo Cemtec-MS, climatologicamente, em grande parte de Mato Grosso do Sul as chuvas variam nesse período entre 500 mm e 700 mm. Já no extremo nordeste do Estado, as chuvas variam entre 700 mm e 800 mm.

Por ser um período de transição entre a estação fria e a quente, ela é considerada, historicamente, o período com a maior frequência de ocorrência de tempestades severas. Ou seja, tempestades de rápida duração que são capazes de gerar chuvas intensas, com descargas elétricas atmosféricas, fortes rajadas de vento e até mesmo a queda de granizo.

Referente à temperatura, as médias em Mato Grosso do Sul devem variar entre 24°C e 26°C neste mês e em dezembro. Nas regiões oeste, noroeste e partes do nordeste do Estado, as temperaturas variam entre 26°C e 28°C entre este mês até janeiro do ano que vem.

Saiba

De acordo com os dados do Inmet, de janeiro deste ano até esta sexta-feira, o acumulado de chuvas em Campo Grande foi de 624,8 mm. Em comparação com o ano passado, se somarmos de janeiro a outubro, choveu na Capital 1.174,2 mm, o que significa 46,7% menos chuva em 2024.

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