Cidades

seca extrema

Após queima de 1,76 milhão de hectares, Ibama dobra brigadistas em MS

Instituto autorizou a contratação de 145 pessoas para combater incêndios florestais em Corumbá, Porto Murtinho, Miranda e Aquidauana

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O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou nesta terça-feira (27) a contratação de 145 novos brigadas para combater os incêndios florestais em em Mato Grosso do Sul, em quatro municípios pantaneiros. Até agora, o fogo já consumiu 1,76 milhão de hectates do bioma pantaneiro somente em MS. 

A autorização foi publicada no Diário Oficial da União, mas não existe data para que comecem a atuar. Com esses contratações, a estrutura do Ibama no Estado terá aumento de 100%, já que até agora o número de brigadistas é de 145. Eles foram contratados em maio.

A maior parte das contratações temporárias será em Porto Murtinho  e em Corumbá, com 44 contratações em cada município. Para Corumbá está prevista a contratação de dois chefes de brigada, seis chefes de esquadrão e 36 brigadistas para prevenção e combate aos incêndios. Estrutura parecida  está prevista para Porto Murtinho.

Conforme Diário Oficial  da União, serão duas duas equipes temporárias em Aquidauana e uma em Miranda. Cada uma terá 15 pessoas, sendo um chefe de brigada, dois chefes de esquadrão e  mais 12 brigadistas.

Além disso, o Ibama autorizou, ainda, que Mato Grosso do Sul contrate nove brigadistas de queima prescrita e três supervisores estaduais de brigada.

Por causa da frente fria, que trouxe chuva e frio no último sábado, os focos de incêndio foram extintos na região pantaneira. Mas como o volume de chuva foi baixo, de 6,8 milímetros em Corumbá, a tendência é de que os focos recomecem nos próximos dias. 

Para as próximas semanas não existe chuva nos radares dos institutos de meteorologia e a umidade do ar já está abaixo dos 30% em boa parte do bioma. Além disso, há previsão de fortes ventanias. Estes cenários facilitam a propagação do fogo.

Em maio, quando da primeira contratação, a remuneração variava de R$ 1.320,00 (brigadista) a R$ 5,28 mil (supervisor estadual). O período máximo do contrato foi de seis meses e os condidatos deviam ter entre 18 e 59 anos. 

OUTROS ESTADOS

Além de Mato Grosso do Sul, os estados contemplados pela portaria publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União são Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, São Paulo, Acre, Amazonas, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Pará, Roraima, Ceará, além do Distrito Federal.

Alguns estados também receberão brigadistas especializados na queima prescrita, técnica que usa o fogo em parcelas da vegetação como proteção, criando uma barreira natural para evitar que chamas maiores dos incêndios florestais se espalhem.

Mato Grosso, que teve um aumento de 236% nos registros de focos de incêndio, segundo dados do BDQueimadas, programa do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), receberá equipes que totalizam 141 integrantes, entre brigadistas de queima prescrita, chefes de brigada e outros. Parte deles também atuará no Pantanal.

A equipe será distribuída entre os municípios de Tangará da Serra, Brasnorte, Conquista D'Oeste, Poconé, Bom Jesus do Araguaia, São José do Xingu, Confresa, São Félix do Araguaia, Feliz Natal, Canarana, Cotriguaçu, Paranatinga, Cáceres e Gaúcha do Norte.

 

 

Cidades

Com novos cursos, edital do Vestibular UEMS será publicado ainda este mês

AS novidades são os cursos de Engenharia Civil (Nova Andradina), Fonoaudiologia (Campo Grande) e Terapia Ocupacional (Campo Grande)

13/09/2024 16h00

Com novos cursos, edital do Vestibular UEMS será publicado ainda este mês

Com novos cursos, edital do Vestibular UEMS será publicado ainda este mês Arquivo

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A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) aprovou três novos cursos e o quantitativo das vagas ofertadas no Processo Seletivo Vestibular e no Processo Seletivo Permanente (PSP). Além disso, a estatal informou que a publicação dos respectivos editais está prevista para a segunda quinzena de setembro,

Ao todo, serão 68 cursos, destes, 30 no Processo Seletivo Vestibular (PSV/UEMS/2025) e 38 no Processo Seletivo Permanente - Histórico Escolar (PSPHE/UEMS/2025).

As novidades são os três novos cursos: 

  • Engenharia Civil (Nova Andradina): período noturno, com 40 vagas e duração de 5 anos;
  • Fonoaudiologia (Campo Grande): período matutino, com 32 vagas, e duração de 4 anos;
  • Terapia Ocupacional (Campo Grande): período matutino, com 32 vagas, e duração de 4 anos.

"A UEMS confirma, mais uma vez, que é uma Universidade atenta às demandas da sociedade sul-mato-grossense, com a aprovação de 3 novos cursos estratégicos para o Estado, sendo dois em áreas de saúde, construídos com o apoio de diversas instituições, as graduações de Fonoaudiologia e de Terapia Ocupacional, em Campo Grande. A terceira oferta, Engenharia Civil, aprovada em Nova Andradina, também é resultado de um trabalho conjunto com aquela Unidade Universitária e vai promover o desenvolvimento e formação de novos profissionais numa região que precisa deste curso", informa o reitor Laércio de Carvalho. 

Para atender às demandas, a UEMS ofereceu, nos últimos anos, cursos em modalidade única em diversos municípios. Alguns desses cursos foram aprovados para se tornarem permanentes na Universidade. Estes cursos são: Direito em Aquidauana, Direito em Jardim e Psicologia em Coxim.

Os interessados que queiram acompanhar o processo seletivo, devem acessar o portal institucional da Universidade, no endereço www.uems.br , ou as redes sociais da UEMS no Instagram e no Facebook, pelos perfis @uemsoficial , em ambas as plataformas.

Brasil-Paraguai

Operação Nova Aliança resulta na destruição de 3,6 toneladas de entorpecentes

De acordo com informações da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), a Operação Restaurar segue em andamento com o objetivo de destruir plantações de drogas. A operação é iniciada sempre após as fases de erradicação das operações anteriores

13/09/2024 15h32

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil Divulgação/ Polícia Federal

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Após cinco operações realizadas em 2024, a 46ª fase da Operação Nova Aliança, liderada pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) e pela Polícia Federal (PF), foi encerrada nesta sexta-feira. Durante a operação, foram destruídas 3,6 toneladas de entorpecentes na fronteira entre Brasil e Paraguai. 

Segundo dados da operação, foram erradicadas 3,6 toneladas de entorpecentes, impactando diretamente a economia dos grupos criminosos. O entorpecente que foi eliminado poderia ter sido utilizado em perseguições criminais antidrogas e na manutenção de detenções em presídios brasileiros, caso tivesse entrado em circulação

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil Divulgação/ Polícia Federal 

A última fase da Operação Nova Aliança contou com o apoio do Ministério Público, da Força-Tarefa Conjunta (FTC) e da Força Aérea do Paraguai. A Polícia Federal brasileira auxiliou no custeio da iniciativa e nos trabalhos de inteligência, além de fornecer suporte com aeronaves para o deslocamento de pessoal em áreas de mais difícil acesso, onde o entorpecente é cultivado.

A Operação Nova Aliança foi concluída, mas a Operação Restaurar continua em andamento. O objetivo da Operação Restaurar é destruir plantações de drogas e é iniciado sempre após as fases de erradicação da Operação Nova Aliança.

De acordo com informações da Operação Restaurar, os criminosos têm acesso a sementes e recursos por meio do Instituto Nacional de Florestas do Paraguai. Esses recursos permitem que áreas utilizadas pelo narcotráfico sejam reflorestadas com o plantio de árvores e plantas nativas, recuperando ambientalmente as regiões devastadas pelos cultivos ilícitos de maconha na zona de fronteira.

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil Divulgação/ Polícia Federal 

 

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