Titular da CPMI recebe R$17 milhões em emendas
Foi só ser instalada a CPMI para investigar a bandalheira contra idosos do INSS, que o governo de Lula (PT) pagou emendas a parlamentes titulares na comissão. Só neste mês, quando a investigação iniciou, teve parlamentar que viu o pagamento das emendas passar dos R$17 milhões, caso do senador Izalci Lucas (PL-DF). Lula também fez a felicidade de outros quatro senadores, dos partidos PT, PDT, MDB e Republicanos, e liberou mais de R$10 milhões para cada um.
Emendas garantidas
O governo também pagou uma bolada àqueles que quase emplacaram no comando da CPMI, Omar Aziz (PSD-AM) e Ricardo Ayres (Republicanos-TO).
Caminhão de dinheiro
Foram R$ 5 milhões liberados para o senador Omar Aziz e mais R$ 1 milhão para Ayres. Mas a oposição os humilhou na votação.
Na pindaíba
Dos 32 titulares, o governo não pagou nada a 7. Um dos tratados a pão e água foi Marcel van Hattem (Novo-RS), ferrenho opositor.
Abriu o cofre
Levantamento exclusivo da Coluna mostra que Lula liberou mais de R$ 200 milhões em emendas, só este mês, aos titulares da CPI Mista.
Jato estacionado deixa brasilienses intrigados
Um superjato Falcon 2.000, com autonomia de 7.400 km, capaz de atravessar oceanos, permanece desde sábado em Brasília, mas o que gerou “disse me disse” na cidade foi o prefixo adesivado PS-LRM: não corresponde a registro na Anac, a agência reguladora de aviação civil. Isso estimulou especulações divertidas, em busca de significado para o prefixo LRM: seriam as iniciais de “Lula resgata Maduro”? Consulta à Anac indica que o luxuoso avião aguarda prefixo definitivo.
Veio da Suíça
Esse Falcon 2.000 decolou de Genebra, fez pit-stop em Cabo Verde e chegou a Brasília no dia 23. Pode ter sido adquirido por um brasileiro.
Origem americana
O histórico mostra que a aeronave antes pertencia a empresa dos EUA, sob o prefixo N152SM, e a uma austríaca sob prefixo OE-HER.
Sem registro
O prefixo “PS” indica novo tipo de registro feito no Brasil desde 2019, mas não está entre os 44 jatos Falcon 2.000 cadastrados na Anac.
Depredar é mais grave?
Ao fixar 11 anos de prisão para culpados pela morte de 242 pessoas na boate Kiss, a Justiça gaúcha expõe as punições desproporcionais para os presos do 8 de Janeiro, incluindo vendedores ambulantes, idosos e a pichadora do batom, condenados até a 17 anos em regime fechado.
Balcão voltou firme
O total pago pelo governo de Lula em emendas parlamentares este ano disparou para mais de R$ 9,22 bilhões. Há uma semana, o total liberado pela gestão petista com essa conta era de R$8,1 bilhões.
Independência ou morte
Sem medo de defender o fim do foro privilegiado, o deputado príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) disse à Coluna que o fim da medida encerrará “a dependência do Legislativo diante do STF”.
Curtição discreta
Diferente de outros ministros do STF que até soltam o gogó em qualquer festinha, Nunes Marques esteve em uma roda de samba no Gama, a 33km da sede do Supremo. Curtiu com discrição e foi embora.
PL é dos Bolsonaro
Valdemar Costa Neto reafirmou que o candidato do PL a presidente é Jair Bolsonaro “ou quem ele, e só ele, escolher”. E Carlos Bolsonaro será candidato ao Senado por Santa Catarina ou onde desejar.
Carapuça brasileira
Donald Trump prometeu defender as “incríveis empresas de tecnologia americanas” de ataques de países que taxam, legislam ou regulam para machucar ou descriminar as big techs. As manchetes apontam a Europa como alvo, mas a carapuça cabe perfeitamente ao Brasil.
Ele outra vez
Luiz Marinho, ministro do Trabalho que queria colocar os Correios para fazer o trabalho da Uber, deu novo palpite sobre o que não entende. Com histórico na pelegagem, deu uma de economista: disse que o juro alto é “problema maior” que o tarifaço dos Estados Unidos.
Audiência para audiência
Quem deu as caras ontem em audiência da Comissão de Fiscalização e Direitos dos Presos do 8 de Janeiro, por vídeo, foi Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Não demorou e a sessão bombou na internet.
Pergunta ao grande irmão
O perigo de fugir equivale ao perigo de aparecer nas redes sociais?
PODER SEM PUDOR

Em forma, na marra
Durante uma reunião de cúpula com países árabes, o então presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, decidiu correr no Parque da Cidade, em Brasília. Ele e o embaixador do Paraguai, Luiz Gonzalez Arias, trajados a rigor (tênis, bermuda e camiseta), perguntaram a um office boy do Hotel Meliá Brasília como chegar ao parque. Solícito, o rapaz foi até a calçada e apontou a direção do parque, mas acabou “convocado” pelos seguranças a acompanhar os paraguaios. Correu 40 minutos vestindo uniforme, incluindo luvas e sapatos sociais.


