Não se pode negar: o nosso Estado apresenta um crescimento em relação à sua economia, até há pouco tempo dominada pelo binômio boi–soja, que impedia a criação de novos empregos, como normalmente ocorre nas indústrias de transformações, que agregam valores, propiciando o surgimento de médias e pequenas empresas de vários segmentos na roda da economia.
A indústria da celulose abriu novos horizontes na região leste do Estado e, em pouco tempo, teve a população praticamente dobrada e, com isso, a indústria da construção civil se apresentou em vários municípios da região, movimentando os negócios no setor imobiliário.
Assim, a oferta de empregos para mão de obra especializada teve um salto importante em seu crescimento.
Aquele velho jargão de que dinheiro atrai dinheiro é bem atual na região leste, pois já se fala na implantação de outra gigante do setor na região.
Ressalte-se que, em Três Lagoas, o serviço de transporte público já se encontra saturado. Foi criado um expressivo número de restaurantes, lanchonetes e bares para atender a demanda.
Constatou-se que houve acentuada valorização dos imóveis na região, com o aquecimento da construção civil.
O atual chefe do Executivo estadual adotou um sistema de administração cuja estratégia é visitar os municípios para conhecer suas realidades e necessidades. Isso já lhe rendeu importante dividendo, pois as pesquisas de opinião o apontam como o favorito disparado para vencer a próxima eleição, tornando-se reeleito.
Ele costuma enfatizar aos prefeitos municipais que eles devem ousar para crescer, atraindo investidores para suas áreas de vocação econômica.
A ousadia faz parte da administração pública. Pedrossian foi um ícone nessa maneira de ver os horizontes, levando grandes obras que pudessem gerar emprego e renda.
Sem esquecer que Puccinelli também deixou um legado ao nosso Estado, mais especificamente à nossa Capital, como é o caso do Aquário do Pantanal, hoje reconhecido como um empreendimento que beneficia o turismo, mas também a ciência, a educação e a preservação do nosso meio ambiente.
Ouso sugerir ao chefe do Poder Executivo de minha Corumbá a construção da Avenida Beira-Rio, com início na fronteira com a Bolívia até o vizinho município de Ladário.
Porém, tal projeto deve requerer uma arquitetura moderna e exigirá um aporte de recursos elevado – e, para isso, o BNDES dá suporte. A Cidade Branca e sua população merecem receber um benefício capaz de catapultar sua economia.


