Cidades

Lucro líquido

Banco do Brasil registra lucro de
R$ 2,619 bilhões no segundo trimestre

Valor representa alta de 6,2% em comparação ao mesmo período de 2016

G1

10/08/2017 - 10h34
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O Banco do Brasil registrou um  lucro líquido de R$ 2,619 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 6,2% em comparação com o mesmo período de 2016, quando ficou em R$ 2,465 bilhões.

Na comparação com o 1º trimestre, quando o valor chegou a R$ 2,443 bilhões, o aumento foi de 7,2%.

Já o lucro líquido ajustado somou R$ 2,649 bilhões no período, aumento de 47,1% na comparação com mesmo período de 2016 (R$ 1,801 bilhão). Em relação ao 1º trimestre, quando o resultado ficou em R$ 2,515 bilhões, o avanço foi de 5,3%.

No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado da instituição foi a R$ 5,164 bilhões, volume 67,3% superior ante mesmo período do ano passado, que foi de R$ 3,087 bilhões. O lucro líquido no período foi de R$ 5,062 bilhões, aumento de 4,9% ante mesmo período do ano passado, que foi de R$ 4,824 bilhões.

O Banco do Brasil destacou que o bom desempenho refletiu aumento das rendas com tarifas e serviços e redução dos gastos operacionais no período - nesse caso, o BB promoveu reestruturação e incentivou desligamento de funcionários.

Segundo o BB, houve evolução das rendas com prestação de serviços de administração de fundos (+26,5%), contas correntes (+11,5%) e consórcios (+41%), impulsionando a participação da prestação de serviços bancários na rentabilidade do banco. No 2º trimestre, o BB atingiu recorde histórico em venda de consórcios.

As despesas administrativas foram de R$ 7,864 bilhões, queda de 1,4% no 2º trimestre ante o ano anterior. Em relação ao 1º trimestre de 2016, a redução foi de 0,9%, com destaque para a redução de 2,6% nas despesas de pessoal. Segundo o BB, o resultado geral veio do "rígido controle de gastos".

Já as despesas operacionais caíram 4,4% ante 2016, para R$ 12,68 bilhões, refletindo em parte o programa de cortes de custos no fim de 2016.

As despesas do grupo com provisões para perdas com calotes caíram 19,6% em relação a 2016, para R$ 6,66 bilhões. Já na comparação com o 1º trimestre, o recuo foi de cerca de 1%.

As receitas com tarifas cresceram 7,3% ante 2016 e 3,6% ante o trimestre anterior, indo a R$ 6,32 bilhões.
Isso ajudou a compensar menores receitas com crédito, já que a fraca atividade econômica fez o estoque ampliado de empréstimos do banco recuar 7,6% em 12 meses, fechando junho em R$ 696,1 bilhões. O BB, inclusive, mudou a previsão para a carteira no país em 2017, agora estimando queda de 1 a 4%, ante previsão anterior de alta de 1 a 4%.

Inadimplência

Outro ponto negativo do balanço foi o aumento do índice de inadimplência acima de 90 dias, chegando a 4,11%, antes 3,89% do trimestre anterior e dos 3,26% da mesma etapa de 2016, na contramão dos rivais Santander Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco.

A inadimplência de pessoa jurídica subiu para 7,35% em junho, ante 6,83% em março e 4,82% no fim do segundo trimestre do ano passado.

Para pessoa física, a inadimplência passou de 3,09% em março para 3,34% em junho. No segundo trimestre de 2016, a taxa era de 2,37%.

A inadimplência do agronegócio aumentou para 1,39% em junho, ante 1,28% em março e 0,95% em junho de 2016.

Carteira de crédito

As operações para pessoa física somaram R$ 185,8 bilhões em junho, queda de 2% ante 2016 e alta de 0,4% ante o 1º trimestre. Os produtos com melhor desempenho foram cartão de crédito e créditos consignado e imobiliário. A queda foi registrada em financiamento de veículos e cheque especial.

Para pessoas jurídicas, a carteira de crédito somou R$ 280,7 bilhões, queda de 15,4% em relação a junho de 2016 e de 1,3% ante o 1º trimestre. Já a carteira de crédito do agronegócio somava R$ 188,1 bilhões - alta de 4,5% ante o 1º trimestre e de 2% ante 2016.

Diminuição de funcionários e agências

O número de colaboradores, incluindo funcionários e estagiários, caiu de 114.340 no 2º trimestre de 2016 para 101.071 no 2º trimestre deste ano. O número de agências caiu de 5.428 no 2º trimestre de 2016 para 4.885 no 2º trimestre desde ano.

Apesar da diminuição das agências e dos funcionários, o número de clientes do banco subiu de um ano para o outro. No 2º trimestre de 2016 eram 64,2 milhões e foi a 65,5 milhões no 2º trimestre deste ano.

Em 2016, o Banco do Brasil anunciou o fechamento de 402 agências. Ainda no ano passado, o banco propôs plano de incentivo à aposentadoria com a expectativa de adesão de cerca de 5 mil funcionários dentro do programa de redução de despesas. Na ocasião, 18 mil funcionários tinham condições de se aposentar.

Cidades

Policial civil é encontrado morto em delegacia de Campo Grande

Equipes do serviço de emergência foi acionado, mas ele não resistiu

13/01/2025 17h15

Divulgação Policia Civil de Mato Grosso do Sul

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Um policial civil identificado como Eduardo Jordão, de 54 anos, foi encontrado morto na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) no fim da manhã desta segunda-feira (13), em Campo Grande.

Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local e constaram o óbito por volta das 12h. De acordo com informações iniciais, a causa da morte é tratada como suicídio. 

A Polícia Civil afirma que a capelania e todo o setor de apoio psicossocial está no local prestando apoio à família e equipe da Delegacia.

O Sinpol-MS que realizaria a cerimônia de posse da nova diretoria nesta terça-feira (14), cancelou o evento em sinal de luto, a nova data será informada em momento oportuno.

"O Sinpol perde hoje um colega de profissão, que ao longo de duas décadas se dedicou ao ofício e, sobretudo, se despede de um amigo. Com profundo pesar, damos nosso adeus ao investigador Eduardo Jordão, 54 anos", informaram.

Suicídio em MS

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, nos dois primeiros dias do ano, foram três mortes por suicídio, registradas em Amambai, Sidrolândia e Dourados. Em 2023, foram registradas 23 mortes deste tipo em todo o Estado. 

Conforme a base de dados da Polícia Civil, a 1ª morte foi de um indígena, de 32 anos, morador da Aldeia Limão Verde, em Amambai.

Segundo o Boletim de Ocorrência, por volta das 02h30 do dia 1º de janeiro, o homem foi encontrado já sem vida na casa em que vivia, local onde foi encontrado por seu cunhado.

À polícia, o familiar disse que ao entrar na casa, viu o indígena com uma "tira de tecido" amarrada entre o pescoço e uma viga de madeira que sustentava a casa, e,  ao se deparar com a situação, teria cortado o tecido, entretanto, sem conseguir salvar o indígena, que já estava sem vida, e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do município.

Na mesma data, às 8h, em Siidrolândia, um homem de 35 anos tirou a própria vida, também na casa em que vivia, e segundo a esposa dele, denunciante do fato, o marido se enforcou na varanda da própria residência. 
Sem detalhes, o terceiro suicídio registrado foi registrado em Dourados, morte de um adolescente.

Janeiro branco

O Governo Federal deu início ao Janeiro branco, campanha que  visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico.

As doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores, como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas. Nesse rol entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar.

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Cidades

Justiça condena advogado por reter dinheiro de cliente em Dourados

Advogado que recebeu mais de R$ 18 mil de indenização do DPVAT retém parte do valor da cliente por oito meses e só devolve após ser denunciado à polícia

13/01/2025 17h00

Reprodução/TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul reverteu a absolvição do advogado J.R.M.S e o condenou por apropriação indébita majorada, após ele ter se apropriado indevidamente de R$ 11.055,41, valor pertencente à J.A.T.B. O montante, obtido em uma ação de indenização do seguro DPVAT, foi retido pelo advogado durante oito meses, mesmo após insistentes pedidos da vítima. A decisão foi proferida de forma unânime pelos desembargadores da 3ª Câmara Criminal, com base em provas apresentadas no processo.


O Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça João Linhares Junior, foi responsável por recorrer da sentença absolutória proferida pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Dourados. Segundo o promotor, a decisão de absolvição ignorava um conjunto sólido de evidências, que incluía a narrativa detalhada da vítima, documentos que comprovavam o recebimento dos valores e testemunhos que confirmaram a conduta dolosa do advogado. Para o MP, não restavam dúvidas de que o réu se apropriou do dinheiro de sua cliente, valendo-se de sua condição de advogado.


De acordo com a sentença reformada, o advogado recebeu em novembro de 2021 o valor de R$ 18.580,53 referente à ação judicial, mas, ao invés de repassar o montante que cabia à cliente, retinha o dinheiro sob pretextos administrativos e desculpas infundadas. Somente em agosto de 2022, após a vítima registrar um boletim de ocorrência e acionar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado efetuou o pagamento, já com juros e correção.


A condenação impôs ao advogado a pena de 1 ano e 4 meses de reclusão, em regime inicial aberto, que foi substituída por restrições de direitos e multa. O relator do caso, desembargador Jairo Roberto de Quadros, destacou que o réu agiu com dolo evidente, invertendo a posse do dinheiro para tratá-lo como se fosse seu. Para o magistrado, o comportamento do advogado afrontou a ética profissional e os deveres previstos no Estatuto da Advocacia.


Embora o caso tenha sido decidido em segunda instância, o advogado ainda pode recorrer por meio de um recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, especialistas apontam que a elevada clareza das provas e a fundamentação detalhada da sentença tornam remota a possibilidade de reversão.


O promotor de Justiça João Linhares afirmou que a decisão do Tribunal de Justiça é bastante sólida e faz com que prevaleça a verdade apurada nos autos, durante a instrução criminal, que revelou a prática do crime e sua autoria, de tal arte que a condenação se impôs por unanimidade. Segundo Linhares, advogados que se apropriam de valores pertencentes a seus clientes conspurcam essa importantíssima profissão e afetam a confiança pública no próprio sistema de Justiça como um todo.

“A advocacia é belíssima e imprescindível. Sua honorabilidade há de ser sempre resguardada e observada no exercício do mister por quem a exerce. Mais do que condenar um advogado, o que se fez foi preservar a própria advocacia e proteger a vítima”, destacou. 

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