Cidades

Campo Grande

Criminosos são detidos após espancamento brutal de idosos durante assalto

O assalto ocorreu em junho deste ano em Campo Grande, quando um casal de idosos foi espancado com extrema violência. Dos três assaltantes, dois foram presos e um deles morreu durante uma captura.

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) apresentou nesta semana um complexo caso de latrocínio com tentativa de homicídio contra um casal de idosos. Eles foram espancados com extrema violência após terem dinheiro e seu veículo roubado em junho deste ano, no bairro Iracy Coelho, em Campo Grande. Durante a ação policial, dois criminosos envolvidos foram presos, enquanto um terceiro morreu durante uma perseguição.

Um dos idosos, de 72 anos, foi atingido por um tiro na cabeça e no tórax enquanto tentava proteger a esposa, precisando ficar internado por mais de um mês na Santa Casa de Campo Grande.

Segundo as investigações, os três criminosos que participaram do assalto receberam informações de que havia dinheiro e carros de alto valor no imóvel.

Durante a ação, um dos criminosos atirou no rosto e no tórax do idoso de 72 anos, após a vítima tentar reagir ao assalto para proteger a esposa. O idoso ficou gravemente ferido, passando sete dias internado e necessitando de mais de um mês de tratamento na Santa Casa de Campo Grande.

As investigações conduzidas pelos policiais da DERF revelaram que o crime foi meticulosamente planejado por um dos criminosos. A residência de um dos assaltantes foi utilizada para armazenar as armas, o veículo e os entorpecentes.

Ainda segundo a Polícia Civil, uma mulher de 25 anos participou diretamente do crime e é suspeita de envolvimento em diversos delitos relacionados a uma facção criminosa.

Os homens envolvidos no crime, com idades de 22, 26 e 27 anos, que invadiram uma residência e agiram com extrema violência contra os idosos, foram presos por sua participação. Além de espancarem os idosos com cetetes, os crimes levaram dinheiro das vítimas.


Prisões 

Divulgação/ Polícia Civil

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o homem de 26 anos foi preso em junho deste ano em Ribas do Rio Pardo. Um jovem de 26 anos foi detida dias depois por envolvimento no tráfico de drogas, mas foi liberado em audiência de custódia. Outro envolvido, de 27 anos, apresentou-se à polícia em julho deste ano com seu advogado e foi indiciado, mas acabou sendo liberado em seguida. O rapaz de 22 anos permanece foragido.

Diante das provas da investigação, o Poder Judiciário emitiu o pedido de prisão dos envolvidos no crime. Em novas diligências realizadas no dia 27 de setembro, a polícia conseguiu prender um jovem de 26 anos em um condomínio no bairro da Tijuca. O outro envolvido, de 27 anos, foi detido em sua residência no Parque Lageado. O homem de 26 anos foi preso no dia 30 de setembro e também cumpre pena no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

Desfecho das investigações 

Conforme o estágio desta complexa investigação, o último membro, um criminoso de 22 anos, foi encontrado na cidade de Aparecida do Taboado, onde foi escondia da Justiça de São Paulo devido a um mandado de prisão por crimes de roubo qualificados.

Durante uma captura, os criminosos tentaram reagir de forma violenta, jogando uma motocicleta contra os policiais e oferecendo resistência armada. Os policiais civis reagiram e dispararam contra ele. O crime foi socorrido e direcionado ao hospital, mas acabou falecendo na unidade de saúde.
  
O jovem tinha uma extensa história criminosa, com passagens por tráfico de drogas e envolvimento em ações criminosas ordenadas dentro das cadeias. Além de cometer crimes em São Paulo e Três Lagoas, ele já havia realizado dois roubos em Campo Grande, sendo o último, que culminou na tentativa de latrocínio, o mais grave.

 

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ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

CAMPO GRANDE

Trabalhadores engrossam paralisação na Santa Casa

Se no primeiro dia manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, ato é engrossado e pelo menos dois mil  trabalhadores aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário

23/12/2025 11h00

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: 

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua". Marcelo Victor/Correio do Estado

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Se durante o primeiro dia de impacto nas atividades na Santa Casa os atendimentos/serviços foram 30% paralisados, agora, segundo confirmado pela unidade na manhã desta terça-feira (23), o efetivo que aderiu à paralisação em busca do 13° salário subiu para pelo menos metade. 

A presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, e o Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, reuniram a imprensa para tratar das manifestações de trabalhadores que se acumulavam em protesto na frente da unidade, na manhã de ontem (22).

Conforme repassado por Alir - e como bem abordado pelo Correio do Estado -, a paralisação inicialmente chegou a afetar 30% dos atendimentos/serviços, ou seja, com cerca de 70% do andamento da Santa Casa funcionando por tempo indeterminado ou até o pagamento integral do décimo terceiro.

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua".

"Com efetivo de 50% na paralisação e 50% trabalhando nos setores", complementa a Santa Casa de Campo Grande em retorno. 

Em outras palavras, se no primeiro dia a manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, a paralisação é engrossada e pelo menos dois mil  trabalhadores da Santa Casa (dos quatro mil totais) aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário. 

Sem acordo

    

Enquanto a Santa Casa de Campo Grande aponta que, até o momento, não há nenhuma novidade em relação ao pagamento do décimo terceiro, que afeta todos os funcionários celetistas da unidade, a paralisação acaba impactando na vida não somente dos trabalhadores mas também de pacientes e visitantes. 

Ainda ontem no fim da tarde, através das redes sociais, a Santa Casa de Campo Grande emitiu comunicado anunciando ajustes temporários nas rotinas de vista aos pacientes, diante da paralisação. 

Essas visitas estão autorizadas tanto para pacientes internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI) quanto nas enfermarias. 

Esses ajustes na rotina seguem as seguintes diretrizes: 

  • - Apenas um familiar será liberado e permitido vistar o paciente;
  • - Cada paciente tem direito a uma visita por dia, feita pelas manhãs, às 11h. 
  • - Acesso das visitas deve ser feito exclusivamente pela porta de vidro do térreo.  

Há o detalhe de que, para os pacientes da área de trauma, onde ficam os acidentados, os visitantes devem dirigir-se pela entrada específica do setor. 

É o caso de Vitória Lorrayne, que está com o irmão acidentado na Santa Casa, que deu entrada na unidade desde o domingo e seria submetido a cirurgia durante o primeiro dia de paralisação, e sequer conseguiu contatar o parente que foi vítima de acidente de moto. 

"Não facilitaram em nada. Até disse que minha mãe sairia de viagem e precisava de notícias, está preocupada, mas falaram ontem (22) infelizmente que eu não poderia entrar", comenta ela. 

Como se não bastasse, até mesmo as informações sobre quando teria novamente contato com o irmão foram desencontradas, já que num primeiro momento mandaram a jovem voltar à Santa Casa por volta de 16h, quando novamente foi impedida de fazer a visita. 

"Voltei lá e disseram que haviam suspendido as visitas da tarde e da noite. Que seria apenas hoje às 11h, e não facilitaram em nada, sendo que gastei 70 reais ao todo entre idas e vindas", conclui. 

Os serviços afetados são atendimentos (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc) , lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).
**(Colaborou Naiara Camargo)

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