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Bombeiros extinguem incêndios, mas estrutura de combate é mantida no Pantanal

Frente fria ajudou no combate aos focos, mas previsão de aumento da temperatura e queda da umidade

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Os focos de incêndios florestais foram extintos no Pantanal sul-mato-grossense, mas as equipes do Corpo de Bombeiros permanecem mobilizadas. Segundo a Tenente-coronel Tatiane Dias de Oliveira Inoue, do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS), a frente fria serviu como auxílio para que as equipes pudessem eliminar as chamas.

"A massa de ar frio que chegou essa semana em Mato Grosso do Sul deu uma dinâmica para os combates aos incêndios que estavam se proliferando no Pantanal. Então hoje, nas plataformas satelitais, nós vemos pouquíssimos focos de calor", disse a tenente-coronel.

Apenas um foco de calor é visto no satélite, que, conforme explicado por Tatiane, não se trata de um foco de incêndio, e aparece porque o fogo foi extinto recentemente, mas a tecnologia identifica como foco temperaturas acima de 47ºC.

"No Pantanal mesmo a gente observa apenas um foco, próximo à região da base da Serra do Amolar, nossas equipes estão no local. Não estamos em combate a incêndio propriamente dito hoje, mas as atividades de monitoramento e rescaldo são necessárias", acrescentou.

O rescaldo é uma ação realizada para apagar todos os focos ativos e eliminar possíveis elementos que possam servir como combustíveis em uma próxima queima.

Apesar do bom resultado, o clima permanece de apreensão, já que na próxima semana a temperatura volta a subir e a umidade cai, o que facilita o início de novos incêndios florestais.

"A massa de ar frio foi um alento nessas atividades, mas as condições vão voltar aos patamares críticos que a gente encontrou antes dela ter chegado no nosso Estado.", concluiu Tatiane.

As atualizações do cenário foram apresentadas durante a transmissão ao vivo da terceira edição do "Boletim Semanal Operação Pantanal", organizado pelo Governo do Estado para fornecer informações atualizadas sobre as ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

Previsão do tempo serve de alerta

A meteorologista e coordenadora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), Valesca Fernandes, também participou da transmissão.

Conforme apresentado por ela, de quinta a sábado o tempo permanece firme no estado, com sol e variação de nebulosidade. Apenas a região de Porto Murtinho tem previsão de chuva, devido ao avanço de uma nova frente fria. As temperaturas mínimas podem chegar a 11ºC e as máximas a 23ºC.

Já na próxima semana, entre os dias 16 e 20 de julho, as temperaturas começam a elevar gradativamente, podendo atingir máxima de 34º. Além disso, a umidade relativa do ar varia de 10 a 30% para a região pantaneira.

"Essas condições previstas são favoráveis para a ocorrência de incêndios florestais. O que a gente consegue observar ao longo dos dias é que por conta do avanço da frente fria, o perigo de fogo ficou entre baixo e moderado. Porém, ao longo dos próximos dias, esse perigo de fogo vai aumentando devido as condições climáticas", explicou a meteorologista.

Helicóptero Super Cougar

A tenente-coronel Tatiane Dias ressaltou a importância dos investimentos do Estado para a efetiva atuação dos bombeiros. Além do governo estadual, o Governo Federal também mandou apoio para Mato Grosso do Sul.

“O Estado de MS reforçou suas estruturas durante esses anos. As aeronaves foram um reforço muito interessante nessa dinâmica do combate, principalmente para resfriar as linhas dos incêndios e levar estrutura e pessoal para o combate”, disse Dias.

Uma das aeronaves que chegou ao estado foi o helicóptero Super Cougar (UH-15), da Marinha do Brasil, que chegou na terça-feira, 9 de julho. A aeronave tem capacidade para transportar até 28 pessoas.

O Super Cougar (UH-15), está operando no Aeroporto Internacional de Corumbá, em voos de reconhecimento, transporte de militares/brigadistas e lançamentos de água.

O helicóptero conta com um compartimento localizado na parte externa da aeronave, capaz de transportar até dois mil litros de água.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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