Cidades

Janeiro a Julho

Bonito recebe 85,7 mil visitantes e turismo injeta R$ 102 milhões na economia da cidade

Município de Mato Grosso do Sul é um dos 65 destinos indutores do turismo brasileiro

VÂNYA SANTOS

28/08/2015 - 10h30
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Bonito recebeu 85,7 mil visitantes de janeiro a julho deste ano e a movimentação gerou receita de R$ 102 milhões à cidade, conforme o primeiro boletim divulgado pelo Observatório do Turismo de Bonito, centro de pesquisas criado pelo Bonito Convention & Visitors Bureau, em parceria com Secretaria Municipal de Turismo, prefeitura e Câmara Empresarial de Turismo de Mato Grosso do Sul. O município é um dos 65 destinos indutores do turismo brasileiro e, no ano passado, foi premiado pelo Ministério do Turismo por ser um dos mais competitivos em cooperação regional e atrativos turísticos.

“Pela primeira vez temos dados concretos sobre o fluxo turístico e econômico. É um instrumento que facilita a tomada de decisões e a implantação de melhorias na cidade”, afirmou a secretária de Turismo, Indústria e Comércio do município, Juliane Salvadori.

Segundo levantamento, a maior taxa de ocupação dos hotéis ocorreu em janeiro (81%), quando o valor médio das diárias era de R$ 480. A maior parte dos visitantes veio de São Paulo (33,3%) e Rio de Janeiro (14,8%). Quanto aos visitantes estrangeiros, os paraguaios lideraram o ranking, seguidos por norte-americanos e argentinos.

ATRATIVO
A Gruta do Lago Azul, principal atrativo turístico da região, é também a maior referência sobre a movimentação turística do município. Distante 20 km do centro de Bonito, a Gruta registrou a maior taxa de ocupação nos meios de hospedagem dos últimos dez anos (60%). O crescimento foi quase o dobro em comparação com 2005 (32%).

Cidades

De obras a eventos, confira quais ruas serão interditadas neste fim de semana

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) orienta que condutores e pedestres prestem atenção nas ruas e planejem outras rotas

22/11/2024 15h30

De obras a eventos, confira quais ruas serão interditadas neste fim de semana

De obras a eventos, confira quais ruas serão interditadas neste fim de semana Agetran

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Atenção para quem for transitar por Campo Grande, neste fim de semana, a partir de hoje (22), a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) deve interditar diversas ruas para eventos e obras. Confira abaixo as interdições:

Sexta-feira (22)

Instalação de Guindaste

Horário: 07h às 17h
Local: Rua Verde Louro nº 458, entre as ruas Santa Malvina e Juquiá (manter acesso local).

1º Dia das Crianças

Horário: 14h às 18h
Local: Rua Pedro Eduardo Leite nº 150, entre as ruas Topógrafos e Bertoia.

Evento Cultural

Horário: 16h às 22h
Local: Rua Caraíba, entre as ruas Jaúna e Topógrafos.

Evento Religioso

Horário: 18h às 22h
Local: Rua Gaia nº 08, entre as ruas Paratudo e Pará.

Congresso de Jovens

Horário: 17h30 às 23h
Local: Avenida Gunter Hans (pista auxiliar, sentido Bairro-Centro), entre as ruas Coaraci e Cristóvão Jaques.

Evento Religioso

Horário: 18h às 00h (continua nos dias 23 e 24/11/2024)
Local: Rua Cláudio Manoel da Costa nº 640, entre as ruas Silvério Faustino e Martins Afonso de Souza.

Sábado (23)

Feira Cultural

Horário: 15h30 às 23h
Local: Rua Pequi, entre a Avenida Florestal e a Rua Presidente Café Filho.

Cruzada Evangélica

Horário: 10h às 23h
Local: Rua Nilo nº 208, entre as ruas Oceania e Diva Ferreira.

Domingo (24)

Execução de Obras

Horário: 06h às 18h
Local: Rua Frederico Korndorfer e Rua Vinte e Um de Abril (intervenção no cruzamento).

Evento Religioso

Horário: 13h às 17h
Local: Rua dos Arquitetos nº 95, entre as ruas Vital Brasil e Campos Sales.

Evento Religioso

Horário: 15h às 22h
Local: Rua 14 de Julho, no trecho entre as ruas da Liberdade e Dr. Cavalcanti.

Paquera na Avenida

Horário: 15h às 23h
Local: Avenida Marinha, entre as ruas do Porto e da Península.

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Transporte Público

Greve dos motoristas é suspensa e negociações sobre salários são retomadas

A paralisação dos motoristas seria nesta segunda-feira, mas o sindicato recuou após receber contatos da Hemosul que poderiam atrapalhar na doação de sangue. As conversas serão retomadas no início da próxima semana

22/11/2024 15h15

Paralisação do transporte público desta segunda-feira foi cancelada.

Paralisação do transporte público desta segunda-feira foi cancelada. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A paralisação dos motoristas de transporte coletivo do Consórcio Guaicurus, que ocorreria na próxima segunda-feira (25), foi cancelada. A interrupção dos serviços havia sido agendada após os condutores não chegarem a um acordo com a empresa sobre o reajuste salarial.

Ao Correio do Estado, o presidente do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano), Demétrio Ferreira, informou que receberam um ofício do Consórcio Guaicurus na tarde desta sexta-feira (22) solicitando a retomada das negociações. Outra razão que levou o Sindicato a recuar foi o recebimento de um ofício do Hemosul, que pediu o adiamento da paralisação devido à Campanha Nacional de Doação de Sangue, pois a greve dificultaria o acesso dos campo-grandenses ao Hemocentro.

"A paralisação, por enquanto, está cancelada. Recebemos um ofício do Hemosul sobre a campanha nacional de doação de sangue, informando que a paralisação poderia atrapalhar muito a coleta. Outra mudança de postura ocorreu na tarde de hoje, quando recebemos um ofício do Consórcio Guaicurus marcando para segunda-feira, às 16 horas, uma nova rodada de negociações", relatou.

O anúncio da paralisação pegou a população e quem necessita dos serviços de surpresa, já que a paralisação do transporte público de Campo Grande estaria alinhada ao pedido de um possível reajuste salarial. 

Buscando entender o que está acontecendo, o Correio do Estado conversou na tarde de ontem com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Willian Alves, que afirmou que, desde o dia 25 de outubro, está encerrada a data-base da categoria e não houve indicativo de aumento.

“As empresas não sentam para negociar ou dizem que não tem proposta de reajuste. A gente está pedindo 8% de reajuste, mais os benefícios, e as empresas falam que não tem como oferecer nada enquanto a prefeitura não definir nada. Já fizemos quatro rodadas de negociações e não sai disso.

Então, já que a empresa não tem proposta e já está vencida a data base, nós decidimos fazer uma paralisação na segunda-feira”, explica Alves.

Ainda de acordo com o diretor do sindicato, na segunda-feira, dia da paralisação, haverá uma assembleia da categoria para deliberar sobre uma possível greve a partir de terça-feira.

Essa é a terceira ameaça de greve da categoria em menos de dois anos. Só no ano passado foram duas: uma em janeiro, quando os ônibus chegaram a ficarem parados dois um dia, e outra em dezembro, que não se concretizou, pois houve pagamento do vale salarial por parte do grupo de empresas.

Dessa vez, assim como nas outras, o Consórcio Guaicurus informou que não consegue indicar um porcentual de reajuste sem que haja o aumento do valor da tarifa de ônibus.

Em nota, o grupo de empresas responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande afirmou que aguarda uma posição da prefeitura sobre o aumento salarial dos seus funcionários.

“O Consórcio Guaicurus informa que está em negociação com o sindicato dos motoristas, por meio da intermediação da Agereg [Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos], uma vez que, por força de lei, é necessário expressa anuência do poder público. A empresa esclarece que foi surpreendida com a notícia de possível paralisação”, diz a nota.

O que está acontecendo? 

Como acontece todos os anos, a disputa entre o sindicato e o Consórcio Guaicurus ganha novos capítulos devido aos reajustes salariais.

Atualmente, o salário dos 1.100 motoristas é de R$ 2.749,00, com ticket de R$ 250,00, PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) de 9%, além de plano médico e odontológico.

Neste ano, a categoria solicita 8% de aumento e a elevação do ticket para R$ 350,00. Nas últimas negociações, o presidente do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano), Demétrio Ferreira, informou que o Consórcio ofereceu 4% de reposição da inflação.

Não aceitando a proposta oferecida, o sindicato sinalizou uma possível greve, o que surpreendeu o Consórcio Guaicurus em relação à mobilização.

Uma nova conversa deve acontecer na próxima segunda-feira (25), às 16h, quando novas propostas serão discutidas até que ambos os lados cheguem a um consenso.

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