Cidades

INFRAESTRUTURA

BR-163 deve ganhar novo viaduto em Campo Grande

Intervenção deve facilitar o acesso à região da Chácara dos Poderes

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Campo Grande deve ganhar um novo viaduto no acesso à cidade pela BR-163, próximo à Uniderp Agrárias, em uma das entradas do Bairro Jardim Veraneio. 

A intervenção é resultado de uma ação mitigadora, em razão de um novo empreendimento na Capital, e deve contribuir para facilitar o acesso à região da Chácara dos Poderes.  

Conforme o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Rudi Fiorese, a intervenção viária trará alívio aos condutores que trafegam diariamente no local, além de facilitar o acesso para os moradores e estudantes da região.  

“Uma construtora [Plaenge] está realizando um empreendimento na região e tem interesse em construir um novo viaduto para a Capital. A região da intervenção tem crescido bastante e conta com diversos moradores e estudantes, com isso, todos serão beneficiados com essa obra”, apontou o titular da Sisep.  

Como exemplo, o estudante de Medicina Veterinária Jonathan Mendonça, 25 anos, frequenta o local para chegar à universidade, contudo, em virtude do fluxo intenso do trânsito na região, sempre procura outros meios para evitar congestionamento.  

“Dependendo do horário, é impossível transitar na região, por ser bem próximo à BR, no local passam carros, carretas em alta velocidade, fiquei empolgado com o novo viaduto, ele vem para facilitar o fluxo de trânsito, todos saem ganhando", relatou.

"Sempre busco rotas alternativas para ir trabalhar e chegar até a faculdade, tomara que com essa obra melhore o fluxo de circulação para os moradores”, completou.  

Conforme o titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), Luís Eduardo Costa, o projeto está sendo avaliado pela Prefeitura de Campo Grande.  

“O processo está sendo avaliado, são diversas etapas e estudos realizados para a implementação dessa intervenção na cidade”, destacou.

Fiorese pontuou que o projeto está em discussão final e deve ser aprovado em agosto.  

Segundo informações da empresa responsável pelo empreendimento, desde que o projeto foi lançado, a proposta já contava com a construção de um novo viaduto para facilitar o acesso dos moradores da região.  

Conforme apurado pelo Correio do Estado, além da construção do novo viaduto, obras de pavimentação e drenagem foram realizadas na Rua Desembargador Leão Neto do Carmo e na Avenida Cruz de Lorena, sendo vias de acesso à Universidade Uniderp Agrárias.  

Também foi implantado 1,7 km de ciclovia  na região, entre as ações que facilitarão o acesso ao empreendimento e melhorarão o fluxo de circulação dos moradores da região.  

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IMPACTOS  

As intervenções realizadas são resultados de medidas mitigadoras, ou seja, ações que visam à redução ou à eliminação dos impactos causados pela implantação, operação, manutenção ou até mesmo pela desativação de determinado empreendimento.

Para o arquiteto e urbanista Bruno Almeida, a medida é resultante dos estudos e avaliações ambientais da área e do grau de interferência que tal ação terá sobre a região.

“A medida mitigadora é essencial para o bom funcionamento do espaço, tendo como objetivo diminuir os prejuízos ao meio natural. Esse tipo de ação procura anteceder o impacto negativo que a obra possa causar no local", explicou.

"Quando se tem algum empreendimento que interfere no fluxo e no bom funcionamento da sociedade, é necessário encaminhar projetos para minimizar os impactos, ou até mesmo, se for positivo, otimizar e maximizar a ação” completou.  

Uma ação semelhante ocorreu em Campo Grande, na BR-163, quando foi implantado um viaduto de acesso à Rua Marquês de Pombal, no Bairro Tiradentes, próximo ao condomínio residencial Damha.  

EMPREENDIMENTO  

Conforme a empresa responsável pelo empreendimento, o Riviera Home Club será um condomínio horizontal. 

A previsão de entrega é janeiro de 2023. Ao todo, serão 249 lotes em condomínio fechado, localizado na região leste da cidade, no Jardim Veraneio, próximo ao Parque dos Poderes.

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OPERAÇÃO

DOF apreende mais de R$ 5 milhões de produtos irregulares

Dois homens foram presos em flagrante após policiais encontrarem notebooks, celulares e medicamentos em duas carretas na BR-262 no interior do Estado

18/12/2025 10h27

DOF apreende produtos irregulares avaliados em R$ 5,1 milhões

DOF apreende produtos irregulares avaliados em R$ 5,1 milhões Foto: Divulgação/DOF

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Na última quarta-feira (17), policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), apreenderam mais de R$ 5 milhões em aparelhos eletrônicos ilegais. Ação encerrou com dois homens, de 49 e 53 anos, presos em flagrante.

Enquanto realizavam patrulhamento na BR-262, no trecho da zona rural do município de Ribas do Rio Pardo a 97 quilômetros de Campo Grande, os militares abordaram duas carretas, uma Iveco Stralis e outra Scania R560.

Diante do comportamento de nervosismo dos condutores devido a abordagem, os policiais realizaram a vistoria e encontraram 950 aparelhos de telefone celular, 29 notebooks do modelo MacBook – que custam a partir de mil reais – e 13 caixas de medicamentos de origem estrangeira.

Sem a comprovação fiscal dos produtos armazenados dentro das carretas, ao serem questionados, os homens informaram que pegaram a mercadoria na capital sul-mato-grossense e a levariam por mais 820 quilômetros, até Paulínia (SP).

Ao chegar no destino, cada um receberia R$ 4 mil pelo transporte da mercadoria. O valor dos produtos apreendidos foram avaliados em aproximadamente R$ 5,1 milhões e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Campo Grande

Parte do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, a ação do DOF ocorreu em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp),e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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MATO GROSSO DO SUL

Operação mira lavagem de dinheiro do PCC e tem alvos em cidade de MS

Ao todo, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em 5 municípios

18/12/2025 10h15

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas Divulgação: Secretaria de Segurança Pública de São Paulo

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A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a Operação Argyros para desarticular um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação tem reflexos diretos em Mato Grosso do Sul, com cumprimento de mandados em Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai e era usada como rota de abastecimento da organização criminosa.

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogasCarros de luxo foram encontrados na Operação

Ao todo, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Cerca de 70 policiais da 6ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) participam da operação, que ocorre na capital paulista, Carapicuíba, Bragança Paulista, Botucatu e também em Ponta Porã.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas.

Segundo o delegado Tárcio Severo, responsável pela operação, as investigações começaram há cerca de quatro meses, após a identificação de integrantes de uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas. Com o avanço das apurações, a polícia descobriu que o grupo fazia parte de um esquema maior, ligado ao PCC.

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogasEmbalagens com resquícios de droga também estavam no local

De acordo com a investigação, os criminosos mantinham “negócios” na região de Ponta Porã para comprar drogas no Paraguai e, depois, revendê-las em São Paulo por valores mais altos. O lucro obtido com o tráfico era usado para sustentar uma vida de luxo e, ao mesmo tempo, disfarçado por meio de empresas de fachada.

“Com esse serviço ilícito, eles adquiriram bens, imóveis, carros de luxo, relógios e outros itens de alto valor. Todo o dinheiro era lavado para não levantar suspeitas”, explicou o delegado.

Ainda conforme Severo, operações desse tipo vão além da apreensão de drogas e prisões. “A gente combate o tráfico, mas também asfixia financeiramente a organização criminosa. Tiramos os recursos para que eles não consigam mais investir no esquema, além de apreender o que foi comprado com dinheiro do crime”, afirmou.

O nome da operação, Argyros, vem do latim e significa “prata”, em referência ao padrão de vida luxuoso mantido pelos integrantes do grupo criminoso a partir das atividades ilegais.

Os casos serão registrados na 6ª Disccpat, ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). As ações seguem em andamento e novas prisões ou apreensões não estão descartadas.

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