Cidades

Bagunça

Briga generalizada e arrastão marcam o fim da última noite de Carnaval em Campo Grande

Batalhão de Choque da Polícia Militar interviu na confusão e dispersou os envolvidos

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O Carnaval de Campo Grande terminou na noite desta terça-feira (21) e, conforme balanço da Polícia Militar, quase 60 mil pessoas movimentaram os dias de folia da Esplanada Ferroviária.

Segundo a PM, oito boletins de ocorrência foram registrados no evento, sendo três de lesão corporal.

No último dia de festejo, a banda Farofa com Dendê e o Cordão da Valu animaram os quase 17 mil foliões que compareceram.

Além disso, a noite de terça-feira foi marcada pelo registro de uma briga generalizada na Avenida Mato Grosso.

Em vídeo divulgado nas redes sociais é possível observar várias pessoas envolvidas com trocas de soco e gritaria.

Apesar do tumulto, no vídeo é possível observar o batalhão de Choque da Polícia Militar intervindo na confusão e dispersando os envolvidos.

A PM utiliza de golpes de cassetete para apaziguar a situação.

 

Além disso, foram registrados boletins de ocorrência na Polícia Civil por pessoas que afirmaram terem sido vítimas de arrastão.

Em um dos casos, um rapaz afirmou que estava saindo nas festividades do Carnaval na Esplanada Ferroviária, quando foi surpreendido por um grupo de oito homens.

O homem foi agredido com socos e chutes e teve o celular roubado. Ele teve o nariz quebrado e ferimentos no rosto.

Em outro caso, dois homens também haviam saído do Carnaval, quando foram abordados por 20 homens que estariam fazendo arrastão.

As vítimas foram agredidas e tiveram o celular roubado.

Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Metropolitana, Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) estiveram nas ruas, neste Carnaval, para reforçar a segurança, manter a ordem e prevenir acidentes.

A Operação Carnaval 2023 da Polícia Militar (PMMS) contou com 150 policiais no interior do evento na Esplanada Ferroviária, com apoio do policiamento ordinário na região em volta, a pé e motorizados.

“Essa Operação visou manter a segurança do evento Carnaval nos locais de festejos carnavalescos, levando a paz social e a tranquilidade pública, através de uma estratégia operacional de maior envergadura voltada a coibir atos ilícitos, de forma a garantir a preservação da ordem e a integridade física do público presente”, afirmou o tenente-coronel.

Balanço da Guarda Municipal

Dos dias 17 à 21, a Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande realizou a Operação Carnaval 2023. As equipes focalizaram os trabalhos na Esplanada Ferroviária, Praça do Papa, Praça Aquidauana e Praça Cuiabá.

Além disso, acompanhar os outros eventos que estavam envolvidos nas festas carnavalescas no decorrer dos dias de comemoração. O objetivo da Operação, segundo a Guarda Municipal, era reforçar a segurança da população, via ações preventivas e rondas de viaturas de patrulhamento constante.

Conforme a GCM, desde o início ao final das festividades a Gerência do Centro de Controle de Operações – GCCO/GCM via 153 - (Canal de Emergência) da GCM, fez o levantamento que constou mais de 350 atendimentos, aos quais podemos destacar principais ocorrências no período:

18.02 - Recuperação de veículo furtado por três menores sendo apreendidos e encaminhados, a vítima que notou o desaparecimento de seu veículo procurou os agentes que estava na esplanada e de imediato já de posse das características do veículo localizou o mesmo nas proximidades rua 13 de Maio.

18.02 - Detenção de um homem de 46 anos que assediava uma mulher de 21 anos no transporte coletivo onde o motorista pediu apoio a GCM na PB próximo à praça Ary coelho sendo este pego em flagrante e encaminhado para a DEAM.

20.02 - Flagrante de roubo em banca no centro, visualizado por câmeras de videomonitoramento da Gerência do Centro de Controle de Operações – GCCO/GCM. Foi realizada a prisão de um homem de 37 anos por furto na rua 14 de Julho, as equipes da área que localizaram o acusado próximo à rua Calógeras e efetuaram a prisão. 

20.02 - Durante Trabalhos de bloqueio de via na Av. Mato grosso com rua 14 julho, a equipe GCM foi acionada por populares para denunciar possível comercialização de drogas próximo à Guarnição. Com as características dos suspeitos a equipe efetuou abordagem sendo encontrados cerca de 21 pinos de substância característica a cocaína e cerca de 300 reais em dinheiro trocado, 02 jovens foram encaminhados à Delegacia.

21.02 - Prisão de agressor com descumprimento de medida protetiva no Bairro Estrela do Sul. Moradores procuraram a Gerência Operacional da Guarda Civil Metropolitana, região segredo - GOS, para atender denúncia de esfaqueamento no Bairro Estrela do Sul. Os agentes se deslocaram até o local e entrou em contato com a vítima, mulher (29).

Na abordagem relatou a equipe que tinha medida protetiva contra o marido (23), segundo a mesma, ele a agrediu jogando gelo em sua cabeça e para se defender a vítima usou uma faca atingindo o braço do autor.

A vítima e o autor foram encaminhados para o Upa Coronel Antonino para ser avaliados pelo médico e posteriormente a DEAM para medidas cabíveis.

Praça do Papa

20.02 – Realizado Desfile das Escolas de Samba na Praça do Papa, público estimado de 10 mil pessoas - não sendo constatado nenhum ato ilícito.

21.02 – Realizado Desfile das Escolas de Samba na Praça do Papa, público estimado de 15 mil pessoas - não sendo constatado nenhum ato ilícito.

Totalizando

Foram 40 viaturas e um efetivo de 96 GCMS Diariamente para atendimento dos eventos em festividades no Carnaval 2023, auxiliando na segurança da população, apoio às demais forças de segurança e sempre prontos para atender os munícipes.

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ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

CAMPO GRANDE

Trabalhadores engrossam paralisação na Santa Casa

Se no primeiro dia manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, ato é engrossado e pelo menos dois mil  trabalhadores aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário

23/12/2025 11h00

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: 

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua". Marcelo Victor/Correio do Estado

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Se durante o primeiro dia de impacto nas atividades na Santa Casa os atendimentos/serviços foram 30% paralisados, agora, segundo confirmado pela unidade na manhã desta terça-feira (23), o efetivo que aderiu à paralisação em busca do 13° salário subiu para pelo menos metade. 

A presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, e o Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, reuniram a imprensa para tratar das manifestações de trabalhadores que se acumulavam em protesto na frente da unidade, na manhã de ontem (22).

Conforme repassado por Alir - e como bem abordado pelo Correio do Estado -, a paralisação inicialmente chegou a afetar 30% dos atendimentos/serviços, ou seja, com cerca de 70% do andamento da Santa Casa funcionando por tempo indeterminado ou até o pagamento integral do décimo terceiro.

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua".

"Com efetivo de 50% na paralisação e 50% trabalhando nos setores", complementa a Santa Casa de Campo Grande em retorno. 

Em outras palavras, se no primeiro dia a manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, a paralisação é engrossada e pelo menos dois mil  trabalhadores da Santa Casa (dos quatro mil totais) aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário. 

Sem acordo

    

Enquanto a Santa Casa de Campo Grande aponta que, até o momento, não há nenhuma novidade em relação ao pagamento do décimo terceiro, que afeta todos os funcionários celetistas da unidade, a paralisação acaba impactando na vida não somente dos trabalhadores mas também de pacientes e visitantes. 

Ainda ontem no fim da tarde, através das redes sociais, a Santa Casa de Campo Grande emitiu comunicado anunciando ajustes temporários nas rotinas de vista aos pacientes, diante da paralisação. 

Essas visitas estão autorizadas tanto para pacientes internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI) quanto nas enfermarias. 

Esses ajustes na rotina seguem as seguintes diretrizes: 

  • - Apenas um familiar será liberado e permitido vistar o paciente;
  • - Cada paciente tem direito a uma visita por dia, feita pelas manhãs, às 11h. 
  • - Acesso das visitas deve ser feito exclusivamente pela porta de vidro do térreo.  

Há o detalhe de que, para os pacientes da área de trauma, onde ficam os acidentados, os visitantes devem dirigir-se pela entrada específica do setor. 

É o caso de Vitória Lorrayne, que está com o irmão acidentado na Santa Casa, que deu entrada na unidade desde o domingo e seria submetido a cirurgia durante o primeiro dia de paralisação, e sequer conseguiu contatar o parente que foi vítima de acidente de moto. 

"Não facilitaram em nada. Até disse que minha mãe sairia de viagem e precisava de notícias, está preocupada, mas falaram ontem (22) infelizmente que eu não poderia entrar", comenta ela. 

Como se não bastasse, até mesmo as informações sobre quando teria novamente contato com o irmão foram desencontradas, já que num primeiro momento mandaram a jovem voltar à Santa Casa por volta de 16h, quando novamente foi impedida de fazer a visita. 

"Voltei lá e disseram que haviam suspendido as visitas da tarde e da noite. Que seria apenas hoje às 11h, e não facilitaram em nada, sendo que gastei 70 reais ao todo entre idas e vindas", conclui. 

Os serviços afetados são atendimentos (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc) , lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).
**(Colaborou Naiara Camargo)

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