Cidades

DEVIDO À PANDEMIA

Câmara aprova e taxa do lixo não terá reajuste em 2021 em Campo Grande

Projeto foi encaminhado pela prefeitura, para minimizar impactos da crise causada pela pandemia

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A taxa de coleta, remoção e destinação de resíduos sólidos domiciliar não terá reajuste no ano que vem em Campo Grande.

Vereadores da Câmara Municipal aprovaram, em regime de urgência, em única discussão, a proposta da prefeitura, de reajuste na chamada taxa do lixo, em sessão realizada nesta quinta-feira (26).

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Conforme a proposta apresentada pelo Executivo Municipal, o objetivo do reajuste zero é minimizar os impactos da crise econômica agravada pela pandemia do coronavírus. 

No texto, prefeitura cita que "o projeto visa beneficiar todos os contribuintes, mas, principalmente, aqueles que foram prejudicados com a perda de suas receitas”.

Foi aprovada também a mudança do indicador financeiro base para reajuste anual da taxa, que passa a ser um de menor variação.

Com a mudança, reajuste não terá mais como base o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) e passa a ser calculado com base no indicador oficial utilizado pelo governo federal, o Índice Nacional de Preços ao Consumir Amplo Especial(IPCA-E).

Conforme explicou anteriormente o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, a variação do IPCA-E é menor que o IGP-M, o que causa impacto menor na taxa de coleta.  

Neste ano, por exemplo, o IGP-M tem variação de 19%, contra 2,65 do IPCA-E.

A taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares é inclusa no carnê do IPTU.

Contribuintes que são isentos do pagamento do IPTU, que são os aposentados, pensionistas e entidades filantrópicas também são isentas do pagamento da taxa.  

Taxa do lixo  

A Taxa de Serviços Urbanos foi instituída em Campo Grande em 1973, com a aprovação do Código Tributário Municipal, e passou a ser cobrada em 1974.  

Desde 2012, ela foi dissociada da taxa do IPTU, apesar da cobrança ser feita no mesmo carnê, em atendimento a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o serviço de coleta de lixo domiciliar deve ser remunerado através de taxa, visto que se trata de atividade específica e divisível, de utilização efetiva ou potencial, prestada ao contribuinte ou posta à sua disposição.

OPERAÇÃO

DOF apreende mais de R$ 5 milhões de produtos irregulares

Dois homens foram presos em flagrante após policiais encontrarem notebooks, celulares e medicamentos em duas carretas na BR-262 no interior do Estado

18/12/2025 10h27

DOF apreende produtos irregulares avaliados em R$ 5,1 milhões

DOF apreende produtos irregulares avaliados em R$ 5,1 milhões Foto: Divulgação/DOF

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Na última quarta-feira (17), policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), apreenderam mais de R$ 5 milhões em aparelhos eletrônicos ilegais. Ação encerrou com dois homens, de 49 e 53 anos, presos em flagrante.

Enquanto realizavam patrulhamento na BR-262, no trecho da zona rural do município de Ribas do Rio Pardo a 97 quilômetros de Campo Grande, os militares abordaram duas carretas, uma Iveco Stralis e outra Scania R560.

Diante do comportamento de nervosismo dos condutores devido a abordagem, os policiais realizaram a vistoria e encontraram 950 aparelhos de telefone celular, 29 notebooks do modelo MacBook – que custam a partir de mil reais – e 13 caixas de medicamentos de origem estrangeira.

Sem a comprovação fiscal dos produtos armazenados dentro das carretas, ao serem questionados, os homens informaram que pegaram a mercadoria na capital sul-mato-grossense e a levariam por mais 820 quilômetros, até Paulínia (SP).

Ao chegar no destino, cada um receberia R$ 4 mil pelo transporte da mercadoria. O valor dos produtos apreendidos foram avaliados em aproximadamente R$ 5,1 milhões e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Campo Grande

Parte do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, a ação do DOF ocorreu em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp),e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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MATO GROSSO DO SUL

Operação mira lavagem de dinheiro do PCC e tem alvos em cidade de MS

Ao todo, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em 5 municípios

18/12/2025 10h15

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas Divulgação: Secretaria de Segurança Pública de São Paulo

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A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a Operação Argyros para desarticular um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação tem reflexos diretos em Mato Grosso do Sul, com cumprimento de mandados em Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai e era usada como rota de abastecimento da organização criminosa.

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogasCarros de luxo foram encontrados na Operação

Ao todo, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Cerca de 70 policiais da 6ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) participam da operação, que ocorre na capital paulista, Carapicuíba, Bragança Paulista, Botucatu e também em Ponta Porã.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas.

Segundo o delegado Tárcio Severo, responsável pela operação, as investigações começaram há cerca de quatro meses, após a identificação de integrantes de uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas. Com o avanço das apurações, a polícia descobriu que o grupo fazia parte de um esquema maior, ligado ao PCC.

Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogasEmbalagens com resquícios de droga também estavam no local

De acordo com a investigação, os criminosos mantinham “negócios” na região de Ponta Porã para comprar drogas no Paraguai e, depois, revendê-las em São Paulo por valores mais altos. O lucro obtido com o tráfico era usado para sustentar uma vida de luxo e, ao mesmo tempo, disfarçado por meio de empresas de fachada.

“Com esse serviço ilícito, eles adquiriram bens, imóveis, carros de luxo, relógios e outros itens de alto valor. Todo o dinheiro era lavado para não levantar suspeitas”, explicou o delegado.

Ainda conforme Severo, operações desse tipo vão além da apreensão de drogas e prisões. “A gente combate o tráfico, mas também asfixia financeiramente a organização criminosa. Tiramos os recursos para que eles não consigam mais investir no esquema, além de apreender o que foi comprado com dinheiro do crime”, afirmou.

O nome da operação, Argyros, vem do latim e significa “prata”, em referência ao padrão de vida luxuoso mantido pelos integrantes do grupo criminoso a partir das atividades ilegais.

Os casos serão registrados na 6ª Disccpat, ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). As ações seguem em andamento e novas prisões ou apreensões não estão descartadas.

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