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Campo Grande abre Feirão da Habitação para financiamentos de até R$ 20 mil

Com a ampliação do programa "Sonho de Morar", 600 subsídios serão concedidos para complementar a entrada de financiamentos imobiliários

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Campo Grande abre nesta quinta-feira (07) mais um "Feirão Habita", a nona edição do programa executado através da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), com oportunidades de financiamentos de até 20 mil reais para famílias que buscam concretizar o sonho da casa própria. 

Junto do diretor-presidente da Emha, Cláudio Marques, e da diretora-presidente da Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul (Agehab), Maria do Carmo Avesani Lopez, a prefeita e vice por Campo Grande (Adriane Lopes e Camilla Nascimento) estiveram no lançamento do Feirão, realizado no Pátio Central Shopping. 

"De 7 a 22, nós vamos estar aqui no pátio central, trazendo esse movimento positivo pro Centro, mas também trazendo oportunidades únicas para as famílias campo-grandenses que ainda não têm uma habitação", afirmou Adriane Lopes. 

Como bem ressaltado pela prefeita, esse feirão deve durar cerca de apenas duas semanas, encerrado no próximo dia 22 de agosto, somando subsídios do Executivo Municipal e do Governo do Estado para "gerar oportunidades para muitas famílias", disse Adriane. 

"Nosso Feirão virou modelo para outras cidades capitais do país e a gente vai seguindo com muito trabalho, as nossas equipes estão preparadas", complementou. 

Em sua fala, Maria do Carmo fez questão de ressaltar a importância da data e do trabalho das agências, indicando que a proposta de um subsídio complementar trata-se de uma oportunidade única para famílias que querem comprar imóvel financiado. 
 
"Porque é um trabalho conjunto, além do bônus de moradia que o município já dá para as famílias de menor renda, que é de R$ 32 mil, vai ganhar também o subsídio da Emha de R$ 20 mil e mais um desconto que as empresas vão ter que dar", explica a diretora-presidente da Agehab. 

Habita Campo Grande

Em nome da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, Cláudio afirmou que mais unidades habitacionais serão entregues, destacando que além do subsídio, o Feirão traz descontos específicos. 

"As unidades que estão aqui têm essas condições diferenciadas, têm acesso... às vezes as famílias que ganham menos ficam com medo de vir fazer análise de crédito, por achar que vão passar vergonha se negar o cadastro, que ela não vai conseguir porque ela não acredita nela. Esse é o lugar, no último ferrão o maior número de famílias assistidas foi para quem ganhava até R$ 2.840", indicou. 

Com a ampliação do programa "Sonho de Morar", 600 subsídios serão concedidos para complementar a entrada de financiamentos imobiliários, com valores que variam de acordo com a renda de cada família, pelos seguintes parâmetros: 

  • R$ 20 mil para famílias com renda até R$ 2.850,00;
  • R$ 10 mil para renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00;
  • R$ 4 mil para renda de até 7 salários mínimos. 

Matheus Lucas, aos 21 anos, é uma dessas pessoas em busca de um lugar para chamar de seu. Atualmente morando com sua mãe, ele conseguiu o valor de subsídio através do primeiro dia na 9ª edição do Feirão Habita Campo Grande. 

"É muito importante o que a prefeitura dispõe para a gente que está começando a vida aí, jovem ainda. Só tenho a agradecer", conclui ele. 

Até o próximo dia 22, o Feirão Habita Campo Grande acontece no Pátio Central Shopping, localizado na rua Mal. Rondon, 1380, região central da Capital, com atendimento das 08h às 19h. 

 

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INVESTIGAÇÃO

Conselho de Saúde aciona TCE-MS para investigar plantões fakes nas UPAs

Caso as irregularidades sejam confirmadas, o impacto financeiro pode alcançar o valor aproximado de R$ 2 milhões por mês.

15/12/2025 17h45

UPA Universitário

UPA Universitário Marcelo Victor / Correio do Estado

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O Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Campo Grande acionou o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS), por meio de uma representação, para apurar supostas irregularidades no pagamento de plantões médicos na Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).

Através do documento, o qual a reportagem do Correio do Estado teve acesso, estima que, caso as irregularidades sejam confirmadas, o impacto financeiro possa alcançar o valor aproximado de R$ 2 milhões por mês. Uma denúncia anônima recebida pelo CMS, em meio às investigações das irregularidades, aponta que as fraudes ocorrem desde 2020.

A mesa diretora requer:

a) O recebimento da presente representação;
b) A instauração de procedimento de fiscalização e auditoria pelo TCE/MS;
c) A apuração da regularidade dos pagamentos de plantões realizados pela SESAU aos profissionais;
d) A análise retroativa dos pagamentos, inclusive a partir do exercício de 2020, conforme narrado na denúncia anônima;
e) A adoção das medidas corretivas e sancionatórias cabíveis, caso confirmadas irregularidades.

Denúncias

Em junho deste ano, veículos de notícias já abordavam sobre a possibilidade de haver uma "máfia dos plantões fake em Campo Grande", o que contribuiu para a ampliação da apuração conduzida pelo Conselho de Saúde.

A denúncia inicial aponta que médicos na função de diretor técnico em unidades de urgência e emergência estariam recebendo, mensalmente, o quantitativo de 14 plantões, sem a necessidade de cumprimento efetivo dessas escalas, limitando-se, em tese, à assinatura dos respectivos registros, como forma de complementação remuneratória e compensação financeira pelo exercício do cargo.

No documento também mostra que o Conselho recebeu uma segunda denúncia, posteriormente, no e-mail do órgão, onde citava nomes de outros profissionais, médicos e enfermeiros, com atuação em funções de gestão, lotados na Sesau.  Além disso, relata que as práticas irregulares estariam ocorrendo de forma continuada desde o ano de 2020.

Ofícios ignorados

A mesa diretora do Conselho passou a adotar providências formais, expedindo sucessivos ofícios à Sesau, solicitando esclarecimentos objetivos e documentação comprobatória acerca dos critérios de controle de frequência, fiscalização do efetivo cumprimento dos plantões e regularidade dos pagamentos realizados.

"Em resposta às solicitações deste Conselho, a Sesau encaminhou manifestações de caráter genérico, limitando-se a informar que os esclarecimentos constariam em manifestação da área técnica, sem apresentar documentos individualizados, registros de frequência, relatórios de auditoria interna ou comprovação objetiva do efetivo exercício dos plantões pagos, não sendo suficientes, até o momento, para afastar os indícios de irregularidades apontados", diz a representação do Conselho.

Após as respostas iniciais encaminhadas pela Sesau, esta deixou de apresentar novas manifestações aos reiterados ofícios expedidos pelo Conselho Municipal de Saúde.

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Cidades

Rachid Neder é interditada para obra no cruzamento com a rua Arthur Jorge

Rotatória ganhará semáforos para maior segurança no trânsito

15/12/2025 17h30

Divulgação

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A partir desta terça-feira (16), a rotatória do cruzamento da Av. Rachid Neder com a Rua Arthur Jorge, ficará temporariamente interditada para uma obra de adequação e reorganização do fluxo viário. 

A intervenção tem como principal objetivo reforçar a segurança viária e melhorar a fluidez do tráfego em um dos pontos mais importantes de interligação entre a região Central e a região do Segredo.

Segundo a Agência Municipal de Trânsito (Agetran), o cruzamento registra grande volume de veículos ao longo do dia, sendo utilizado diariamente por moradores, trabalhadores e condutores que se deslocam entre diferentes regiões da cidade.

Para melhorar o trânsito da região, estudos técnicos apontaram a necessidade de adequações na rotatória, visando organizar melhor os fluxos, reduzir conflitos de tráfego e proporcionar deslocamentos mais seguros e eficientes.

O projeto também prevê a instalação de semáforos no local, como medida complementar para reforçar a segurança viária e melhorar ainda mais a mobilidade e a fluidez do tráfego.

Equipes da Agetran atuarão com sinalização viária adequada e orientação aos condutores durante todo o período de interdição, para minimizar transtornos e garantir a segurança de todos os usuários da via.

A Agência pede que os motoristas redobrem a atenção ao trafegar pela região, respeitem a sinalização provisória e, se possível, utilizem rotas alternativas.

Não foi informado prazo para término das obras e fim da interdição.

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