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Capital de MS

Campo Grande é o segundo destino mais procurado do Programa Voa Brasil no Centro-Oeste

Com mais de 8 mil voos vendidos em todo o Brasil a R$200, a capital sul-mato-grossense ocupa o segundo lugar na região Centro-Oeste em termos de procura, ficando apenas atrás de Brasília

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O Voa Brasil, programa de inclusão social da aviação civil lançado este ano pelo Governo Federal, já contabilizou mais de 8 mil voos e ofereceu 500 opções de trechos para mais de 60 cidades brasileiras. No Centro-Oeste, Campo Grande se destacou como o segundo destino mais procurado, atrás apenas de Brasília.

Destinado especialmente aos aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, o Voa Brasil permite que este público-alvo viaje por todo o país com passagens a preços acessíveis, que podem chegar a até R$ 200 por trecho.

 

 

 

Confira os principais destinos por região:

Norte

Nordeste

Sudeste

Centro-Oeste

Sul

Manaus

Fortaleza

São Paulo

Brasília

Curitiba

Belém

Recife

Rio de Janeiro

Campo Grande

Foz do Iguaçu

Santarém

Salvador

Belo Horizonte

Goiânia

Florianópolis

 A maior parte dos bilhetes vendidos está concentrada nas regiões Sudeste (44%) e Nordeste (41%). As cidades mais procuradas incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador. Além das regiões Sudeste e Nordeste, Campo Grande e Brasília também têm registrado uma alta demanda por voos.

Cabe destacar que o programa cobre todos os estados brasileiros, com voos operados por diversas companhias aéreas. Nessa primeira fase os aposentados estão tendo a oportunidade de reencontrar familiares e amigos, explorar novas cidades ou revisitar destinos memoráveis.

Como funciona

O programa é uma iniciativa do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), que firmou parcerias com as principais companhias aéreas do país. Vale destacar que não há subsídio governamental para a oferta dos bilhetes. As empresas aéreas disponibilizam passagens por meio de uma plataforma exclusiva para os beneficiários.

Inicialmente, o Voa Brasil é voltado para aposentados pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS/INSS), independentemente da faixa de renda. No entanto, o governo está considerando expandir o público-alvo nas próximas fases do programa.

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o Voa Brasil tem contribuído significativamente para a ampliação da oferta de voos e do número de passageiros.

“Estamos confiantes de que muitos aposentados terão a oportunidade de viajar pelo país, especialmente com o crescimento da nossa aviação. Na primeira fase do programa, esperamos incluir mais de 1,5 milhão de turistas que nunca viajaram de avião”, afirmou o ministro.

Como adquirir as passagens

A primeira fase do Voa Brasil é direcionada aos mais de 23 milhões de aposentados do INSS que não viajaram de avião nos últimos 12 meses.

Os voos oferecidos pelas companhias aéreas podem ser acessados através da página do programa, disponível em https://gov.br/voabrasil.  Para acessar a página, é necessário possuir uma conta da categoria “prata” ou “ouro”, obtida ao completar as informações do cadastro.

Próximos passos

O Ministério de Portos e Aeroportos planeja lançar a segunda fase do Voa Brasil no primeiro semestre de 2025, expandindo o programa para beneficiar estudantes de instituições de ensino público.

“Estamos organizando a próxima fase do Voa Brasil, que pode incluir alunos do Pronatec, Prouni e outros segmentos da juventude brasileira”, adiantou Costa Filho.


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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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