Cidades

Balanço

Sob administração da Aena, movimentação no Aeroporto Internacional de CG cai mais de 22%

A diminuição no fluxo de passageiros também foi observada nos aeroportos de Corumbá e Ponta Porã

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Sob a administração da Aena, empresa aeroportuária espanhola, a movimentação no Aeroporto Internacional de CG caiu -22,20% em janeiro de 2024, se comparado ao mesmo período no ano de 2023. A diminuição no fluxo de passageiros também foi observada nos aeroportos de Corumbá (-44,40%) e Ponta Porã (-32,40%), conforme balanço divulgado hoje (16) pela empresa.

De acordo com o balanço de dados, neste começo do ano 113.553 passageiros passaram pelo aeroporto da Capital. Já no aeroporto de Ponta Porã, o fluxo de passageiros em janeiro foi de 5.065 pessoas e no aeroporto de Corumbá, foi de 2.523 passageiros.

Confira a movimentação de passageiros nos aeroportos administrados pela empresa espanhola, Aena:

Por sua vez, a Aena no Brasil destaca que, de modo geral, os 17 aeroportos sob su administração no Brasil tiveram uma movimentação superior a 3,8 milhões de passageiros no mês de janeiro. O volume é 5,9% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado e 4% maior na comparação com dezembro. Os cinco aeroportos mais movimentados da rede registraram altas expressivas, entre 4,8% e 16,1%

A atividade aérea também apresentou um aumento no último mês, registrando um crescimento de 6,4% em comparação a janeiro do ano anterior. No total, os aeroportos da Aena contabilizaram 40.395 pousos e decolagens, representando um aumento de 1,2% em relação a dezembro.

Congonhas, o aeroporto mais movimentado da Aena no Brasil, testemunhou o ingresso de 1,9 milhão de passageiros, indicando um aumento de 7,7% em relação a janeiro de 2023. Além disso, foram registrados 19.237 pousos e decolagens, refletindo um crescimento de 3,9%. Esses dados apontam para uma recuperação do tráfego aéreo após a pandemia de Covid-19, embora o fluxo de passageiros do último mês tenha ficado 3,1% abaixo de janeiro de 2019.

No aeroporto do Recife, houve um aumento de 4,8%, totalizando 934,6 mil passageiros. Os pousos e decolagens registraram um crescimento de 10,4%, atingindo 8.522 operações no último mês, marcando a maior movimentação de passageiros já registrada em um mês de janeiro no aeroporto do Recife.

Entre os cinco principais aeroportos da Aena no país, o maior crescimento foi observado em João Pessoa, que apresentou uma alta de 16,1%, contabilizando 173,2 mil passageiros e 1.588 pousos e decolagens (um aumento de 24,2% em relação a janeiro de 2023).

Em termos percentuais, o maior crescimento entre os 17 aeroportos da Aena foi registrado em Campina Grande. Ao longo de um ano, o fluxo de passageiros aumentou de 12.061 para 31.210, representando um crescimento de 158,8%. A movimentação de aeronaves teve um aumento de 121,3%, passando de 202 pousos e decolagens em janeiro de 2023 para 447 no último mês.


Privatização

A Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo, em número de passageiros, pelo Conselho Internacional de Aeroportos.

A companhia também é a maior do país, administrando 17 aeroportos, em nove estados brasileiros, sendo responsável por 20% da malha aérea nacional e pela gestão de Congonhas, o segundo maior em número de embarques e desembarques.

Em 2022, seus 80 aeroportos e dois heliportos movimentaram 363,6 milhões de passageiros, sendo mais de 35 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os equipamentos de infraestrutura do:

Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS), Corumbá (MS).

Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB).

Já na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de gerenciar aeroportos no México (12), Colômbia (2) e Jamaica (2).  

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Escuridão

Sem luz há 6 dias, Parque das Nações ficará fechado à noite neste final de semana

Parque tem fechado os portões mais cedo desde o último domingo (19)

24/01/2025 18h15

Postes de iluminação da pista de skate do Parque das Nações estão pifados

Postes de iluminação da pista de skate do Parque das Nações estão pifados Foto: Lucas Caxito

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Pelo sexto dia consecutivo, o Parque das Nações Indígenas não abrirá ao público no período noturno, em Campo Grande, por falta de luz. Sem previsão para a correção do problema, a situação vai permanecer durante o final de semana.

Conforme nota da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o problema na rede elétrica foi constatado no último domingo (19).

Desde então, os frequentadores que costumam caminhar, pedalar ou andar de skate no local durante a noite estão impedidos de fazê-lo.

Conforme o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), enquanto o reparo não ocorrer, as atividades, que normalmente são das 6h às 21h diariamente, serão encerradas às 18h.

"As equipes estão trabalhando, não é um único problema, é uma manutenção geral. É bastante coisa, o parque é muito grande, são fios elétricos bastante extensos. Isso demanda muito tempo para reparar, mas o parque funciona normalmente até às 18h", explicou o Instituto.

"Essa manutenção é feita para dar mais qualidade de atendimento para os usuários do parque, por isso que está tendo essa demanda. [Os trabalhos] já começam cedo e vai até tarde na parte elétrica, é bastante coisa mesmo", complementou.

Escuridão

Em imagens enviadas ao Correio do Estado, de gravação feita no domingo (19), é possível ver que boa parte do parque ficou no escuro. O problema nas torres de iluminação pegou os usuários de surpresa. 

Problemas na rede elétrica não são novidade no Parque das Nações Indígenas. Em 2023, em três diferentes ocasiões o local encerrou as atividades mais cedo por falta de energia.

 

 

Parque das Nações Indígenas

O Parque das Nações Indígenas está localizado na Região Urbana do Prosa, em Campo Grande.

A criação ocorreu em 1993, com a desapropriação pelo Governo do Estado de diversas chácaras e terrenos, localizados às margens dos córregos Prosa e Reveilleau, situados no perímetro urbano compreendido pelas avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, e pelo córrego Sóter.

Por meio do Decreto Estadual no 7.354, de 17 de agosto de 1993, a área urbana passou a ser denominada Parque das Nações Indígenas.

Cenário econômico atrasa a concessão de parques estaduais

O Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE) do governo de Mato Grosso do Sul já concluiu o estudo para a concessão do Parque das Nações Indígenas e do Parque Estadual do Prosa para a inciativa privada. A expectativa, conforme o calendário do próprio EPE, é que o edital seja lançado ainda neste ano.

Na última reunião do Conselho Gestor de Parcerias (CGP) do Programa de Parcerias do Estado de Mato Grosso do Sul (Prop-MS), que ocorreu em dezembro de 2024, um estudo com toda a modelagem econômico-financeira da concessão, com fluxo de caixa, payback (retorno do investimento) e custo médio ponderado do capital, chegou a ser apresentado. Entretanto, os cálculos tiveram de ser todos refeitos.

Terminada a apresentação de toda a modelagem sob o ponto de vista jurídico e econômico, a presidente do CGP, Eliane Detoni, a qual também preside o EPE, demandou a análise da viabilidade de todo o processo de concessão do Parque das Nações Indígenas e do Parque Estadual do Prosa, considerando “novos cenários para a apresentação na próxima reunião”.

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Incentivo

Em MS, Lei Paulo Gustavo teve aproveitamento de quase 100% em 2024

Setor audiovisual foi o mais beneficiado, com investimento total de R$ 20 milhões

24/01/2025 17h30

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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O Governo de Mato Grosso do Sul utilizou mais de 99% dos recursos disponibilizados pela Leia Paulo Gustavo em 2024. 

Segundo dados atualizados pelo Ministério da Cultura, o estado demonstrou uma eficácia notável na distribuição e aplicação dos fundos destinados ao setor cultural.

Para Marcelo Miranda, secretário de Turismo, Esporte e Cultura, o alto índice de utilização dos recursos reflete uma atuação eficiente e colaborativa com os profissionais do setor.

Já Eduardo Mendes, diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), ressaltou que a execução da Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso do Sul não apenas promoveu a inclusão e democratização de recursos, mas também revelou o talento e a diversidade cultural do estado.

Distribuição

O aproveitamento dos recursos foi dividido em duas principais categorias:

  1. Setor Audiovisual:
    • Valor recebido: R$ 20.010.557,63
    • Percentual de utilização: 98,68%
  2. Demais Áreas Culturais:
    • Valor recebido: R$ 7.188.786,50
    • Percentual de utilização: 99,8%

Impacto

A Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso do Sul resultou na aprovação de 420 projetos culturais, distribuídos da seguinte forma:

  • 145 projetos no setor audiovisual
  • 275 projetos em outras áreas culturais

Destaca-se que, no setor audiovisual, 22 projetos foram classificados como de grande porte, recebendo entre R$ 250 mil e R$ 1 milhão em recursos.

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