Cidades

Educação

Idade mínima para educação infantil começa a valer em 2019

Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou diretrizes essa semana

TAINÁ JARA

13/10/2018 - 10h18
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A partir de 2019, só poderão ingressar na Educação Infantil e no Ensino Fundamental crianças a partir de quatro e seis anos, respectivamente, completados até o dia 31 de março. As regras do Conselho Nacional de Educação (CNE) foram publicadas no Diário Oficial de União nesta semana depois de mais de oito anos sendo debatidas e afeta a ingresso nos mais de 100 centros de educação infantil (Ceinfs) e mais de 80 escolas de Campo Grande. A questão foi julgada a partir de questionamentos da Procuradoria Geral da República e do estado de Mato Grosso do Sul. 

Em agosto, o Superior Tribunal de Federal (STF) decidiu em favor das resoluções editadas pelo CNE em 2010. As regras definiram que a matrícula no primeiro ano do ensino fundamental só pode feita se a criança tiver completado 6 anos de idade até o dia 31 de março do ano da matrícula. Dessa forma, se ainda tiver 5 anos, a criança deve continuar na educação infantil até completar o critério. A decisão vale também para o ingresso de crianças de 4 anos na pré-escola. 

Conforme o artigo 5º da resolução, que regra não será aplica excepcionalmente a casos as crianças que já estão matriculadas e frequentando instituições educacionais de Ensino Infantil , considerando seus direitos de continuidade e prosseguimento sem retenção. 

Entenda

A controvérsia sobre a questão ocorre porque a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabeleceu que o ensino fundamental começa aos 6 anos de idade, no entanto, a resolução do CNE foi além e criou o corte etário no mês de março, em uma tentativa de organizar o ingresso dos alunos nos sistemas de ensino do país. 

Especialistas em educação alegam que crianças com 5 anos não estão preparadas psicologicamente para ingressar no ensino fundamental. Além disso, governos estaduais afirmam que o corte é necessário porque não há vagas suficientes para todos os alunos na educação infantil. 

A restrição já foi contestada nas instâncias inferiores da Justiça por pais de crianças que queriam matricular seus filhos menores de 6 anos no ensino fundamental e conseguiram fazê-lo por meio de liminares. (Com agências) 

Carnaval

Capivara Blasé comanda a folia na Esplanada Ferroviária neste domingo

Bloco terá o tradicional "Capivarinha Blasé", espaço infantil com fraldário, pintura facial e confete

02/03/2025 10h00

Gerson Oliveira/Arquivo Correio do Estado

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Neste domingo (2) a folia na Esplanada Ferroviária ficará por conta do tradicional Capivara Blasé, que além de atrações musicais variadas, conta ainda com espaço infantil, carinhosamente apelidado de Capivarinha Blasé.

Dentre as atrações musicais, estão as madrinhas do bloco, Grupo Sampri, vozes do samba e brasilidades; o cantor Silveira, que promete muito axé; e Chokito acompanhado de sua banda, com sucessos do carnaval.

Capivarinha Blasé

O bloquinho infantil fica montado próximo ao palco, e é delimitado por grades para a segurança das crianças. Ele conta com fraldário e banheiros exclusivos, para maior conforto dos "foliõezinhos".

Dentre os atrativos, estão pintura facial, confete e doces.

Gerson Oliveira/Arquivo Correio do Estado

Programação para os próximos dias

E a folia não para por aí! Os blocos seguem até a terça-feira (4) na Esplanada Ferroviária, sendo a segunda também destinada ao Capivara Blasé e a terça-feira ao Cordão Valu.

Confira:

03 de março (segunda-feira)

  • Bloco Capivara Blasé – Esplanada Ferroviária, das 14h às 00h.
  • Bloco Cia. Barra da Saia – Teatro da Orla Morena, das 15h às 23h.
  • Desfile das Escolas de Samba – Praça do Papa, das 19h às 00h.

04 de março (terça-feira)

  • Cordão da Valú – Esplanada Ferroviária, das 15h às 00h.
  • Bloco Ipa Lelê – Avenida Mato Grosso, das 16h às 00h.
  • Desfile das Escolas de Samba – Praça do Papa, das 19h às 00h

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Cidades

Sete escolas de samba abrem os desfiles no Sambódromo do Anhembi

Neste sábado, mais sete agremiações se apresentam na avenida

01/03/2025 23h00

Foto: Paulo Pinto/ Agência Brasil

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Na primeira noite dos desfiles das escolas de samba do grupo Especial de São Paulo, nesta sexta-feira (28), passaram pelo Sambódromo do Anhembi escolas Acadêmicos do Tatuapé, Barroca Zona Sul, Camisa Verde e Branco, Dragões da Real, Mancha Verde e Rosas de Ouro.

As agremiações começaram a entrar na avenida depois do desfile das velhas guardas de São Paulo, que teve início às 21h. Todas as escolas de samba desfilaram no tempo previsto.

Às 23h, a Colorado do Brás começou o desfile na volta para o Grupo Especial após dois anos no Grupo de Acesso. Com o enredo Afoxé Filhos de Gandhy, no Ritmo da Fé, que fala sobre alegria, felicidade, fé, amor, paz e o olhar de esperança, a escola de samba trouxe homenageou o afoxé Filhos de Ghandhy, bloco tradicional brasileiro.

A escola homenageou Caetano Veloso, Gilberto Gil e Clara Nunes no carro abre-alas e teve figurinos inspirados nas roupas do ativista indiano Mahatma Gandhy.

Às 00h05, a Barroca Zona Sul, que teve um dos carros alegóricos com problemas ainda na concentração, entrou com o samba Os Nove Oruns de Iansã”, rainha dos ventos e tempestades, representada pela rainha de bateria Juju Salimeni. Um dos destaques do desfile foi o carro abre-alas que deixava a avenida perfumada ao passar com a fumaça que representava os ventos.

Com o problema no carro alegórico, a Barroca preferiu não fazer o recuo da bateria, para não atrasar o desfile, já que o segundo carro criou um buraco no trajeto. Apesar de o recuo não ser obrigatório, sem parar no recuo, as últimas alas têm dificuldade para ouvir o samba.

O segundo carro trouxe uma representação da gratidão de Obuluaê e jogava pipocas pela avenida, representando o ritual de cura do orixá. Também trouxe a representação de Santa Bárbara, Iansã no catolicismo.

À 1h10, a vice-campeã de 2024, a Dragões da Real, entrou na avenida exibindo o samba-enredo A Vida é Um Sonho Pintado em Aquarela!, inspirado na música Aquarela de Toquinho e no neto do carnavalesco Jorge Freitas, que morreu em abril de 2024, aos 8 anos, por causa de uma doença rara.

Com as fantasias e alegorias em cores vibrantes, a Dragões vestiu de preto a bateria, que tinha cores e luzes de led nos instrumentos.

O destaque ficou para os carros alegóricos e a comissão de frente.
À 1h10, a vice-campeã de 2024, a Dragões da Real, entrou na avenida exibindo o samba-enredo A Vida é Um Sonho Pintado em Aquarela!, inspirado na música Aquarela de Toquinho e no neto do carnavalesco Jorge Freitas, que morreu em abril de 2024, aos 8 anos, por causa de uma doença rara.

Com as fantasias e alegorias em cores vibrantes, a Dragões vestiu de preto a bateria, que tinha cores e luzes de led nos instrumentos.

O destaque ficou para os carros alegóricos e a comissão de frente.
A Mancha Verde entrou às 2h15 com o samba Bahia, da Fé ao Profano, mostrando onde tudo se mistura - Bahia, com representações da dualidade em alas e alegorias.

Viviane Araújo, rainha da bateria há 20 anos, fez uma homenagem à cantora de axé, Daniela Mercury, usando a fantasia Canto da Cidade. A comissão de frente mostrou uma mistura da tradicional lavagem do Bonfim com as festas.

A Acadêmicos do Tatuapé começou o desfile às 3h20 da madrugada com o enredo Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar, uma frase do pastor batista e ativista político Martin Luther King, que foi líder do movimento dos direitos civis nos Estados Unidos de 1955 até seu assassinato em 1968.

A letra é uma crítica ao extremismo, à intolerância religiosa e à violência cometida contra os menores e povos pretos. Um dos destaques foi o carro abre-alas que trouxe uma forca com um homem-enforcado, representando um dos métodos de execução mais utilizado na história da humanidade. 

Última escola da primeira noite de desfiles, a Camisa Verde e Branco entrou às 5h30, homenageando o cantor Cazuza, falecido há 35 anos.Com trechos de músicas do cantor, a escola desfilou ao som do enredo Cazuza, o Tempo Não Para! O poeta vive.

Um dos destaques foi a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, desfilando em um dos carros alegóricos. Também desfilaram o baterista da primeira formação do Barão Vermelho, Guto Goffi, e o ator Daniel de Oliveira, que atuou como Cazuza no filme de 2004 O Tempo Não Para.

Na ala das baianas, a fantasia toda branca estava envolta pela fita vermelha, símbolo mundial da luta conta a Aids.

Neste sábado, (1) desfilam: Acadêmicos do Tucuruvi, Águia de Ouro, Gaviões da Fiel, Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Tom Maior e Vai-Vai.

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