Cidades

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Queda no sistema de companhia aérea causa longas filas no aeroporto

Atendimento eletrônico da Latam ficou fora do ar por cerca de oito horas

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Queda no sistema da companhia aérea Latam causou tumulto e transtornos na manhã de hoje no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Longas filas se formaram para check-in e despacho de bagagens.

Guilherme Dienes estava com voo marcado para às 5h19 e disse ao Portal Correio do Estado que só conseguiu embarcar porque chegou às 3h no aeroporto. Para despachar as malas foi preciso espera de mais de uma hora.

“Só consegui despachar porque fiz o check-in em casa, na internet, se não teria que pegar fila quilométrica”, disse, referindo-se à fila do check-in, que estava maior que a do despacho de bagagem.

Dienes comentou que as longas filas se formaram por conta da queda no sistema e também por conta do novo rigor no sistema de inspeção de bagagens e passageiros. 

Assessoria de imprensa da Infraero negou que as filas tenham sido por conta da nova norma e informou que o problema se deu por conta da queda do sistema da Latam, que ficou fora do ar das 2h15 às 10h09 de hoje. Por conta disso, foi preciso operação manual, que demanda mais tempo.

Ainda conforme a Infraero, todos os aeroportos estão sendo monitorados desde o início do novo procedimento e, neste período, não foram registradas filas ou outros problemas no aeroporto da Capital.

Latam Airlines Brasil informou que houve um problema no sistema de check-in da empresa na manhã de hoje e três voos, com origem no aeroporto de Campo Grande foram impactados.

No entanto, empresa afirma que o atendimento foi normalizado ainda pela manhã e todos os passageiros receberem a assistência necessária. 

INSPEÇÃO

Resolução da Agência Nacional de Aviação (ANAC) para voos domésticos começou na segunda-feira (18). Procedimento já feito para voos internacionais. Mudança vale para todos os aeroportos brasileiros e foi tomada para aumentar a segurança dos viajantes.

Problemas foram detectados em vários aeroportos do país por conta da medida e a Anac recomendou a chegada ao embarque com duas horas de antecedência, além de pedir que aos passageiros retirem notebooks, cintos, relógios e objetos metálicos antes da passagem pelo raio-x, para agilizar o procedimento.

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*Matéria atualizada às 18h18

Cidades

Morre professor Jânio Batista, conhecido pela luta no movimento comunitário em Campo Grande

O educador e importante liderança comunitária teve complicações durante uma cirurgia e não resistiu, vindo a óbito neste sábado (12) o velório será no final da tarde

12/04/2025 15h15

Reprodução Redes Sociais

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Formado em Filosofia, Jânio Batista de Macedo morreu na manhã deste sábado (12). Ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em Campo Grande.
Jânio sofreu uma parada cardíaca durante uma cirurgia. Após o procedimento, ficou internado no CTI, não resistiu e veio a óbito aos 66 anos.

O professor Jânio, como ficou conhecido, assumiu a Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian (Amape) no dia 1º de abril de 2022 e permaneceu como presidente até meados do mesmo ano, em seu quinto mandato.

Natural de Cáceres (MT), Jânio nasceu no dia 30 de agosto de 1959 e mudou-se para o Mato Grosso do Sul na década de 1980, onde trabalhou como professor no Colégio Dom Bosco e na Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado.

Por meio das redes sociais, a Amape lamentou a partida da importante liderança comunitária do bairro:

“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso líder e professor Jânio Batista Macedo.
Professor Jânio, como é conhecido, dedicou sua vida à luta pelas causas comunitárias. Reconhecido como uma das lideranças mais importantes de Campo Grande.”

A Federação das Associações de Mato Grosso do Sul (Famems) também lamentou a perda do professor:

“O professor Jânio deixa um legado de dedicação à educação e ao serviço público, sendo uma referência de compromisso e ética em nossa sociedade.”

Velório:
Sábado (12)
Local: Pax Mundial
Endereço: Rua Ernesto Geisel, nº 3887
Hora: 16h30
Sepultamento: 10h, no Cemitério Park Monte das Oliveiras

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Campo Grande

Rede social é condenada a pagar R$ 20 mil a usuária que teve conta hackeada

A vítima teve a conta invadida por estelionatários, que publicaram anúncios de investimentos em seu nome e afetaram mais de mil seguidores

12/04/2025 14h30

Crédito FreePik

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Após ter o perfil invadido por golpistas e mais de 1.700 pessoas realizarem investimentos, uma usuária conseguiu, por meio da 15ª Vara Cível de Campo Grande, que a rede social pagasse a indenização.

Os criminosos acessaram o perfil da vítima e criaram um falso anúncio de investimento, enganando seguidores da conta que acabaram enviando dinheiro.

A mulher ficou sabendo da situação no dia 2 de janeiro de 2023, assim que uma pessoa enviou uma mensagem informando que havia transferido R$ 500 por Pix para o suposto investimento na conta dela.

Ao conferir a conta, percebeu que os golpistas haviam feito anúncios em seu perfil. Ela tentou acessar a conta, mas perdeu o acesso e, por isso, não conseguiu remover o conteúdo e tampouco alterar a senha.

O caso foi analisado pela 15ª Vara Cível de Campo Grande, e o juiz Flávio Saad Peron entendeu que, por conta da falha de segurança da empresa, a usuária deveria ser indenizada em R$ 20 mil por danos morais.

A decisão pontuou que a empresa deve proteger os usuários contra invasões e eventuais golpes, sendo um direito do usuário ter a segurança garantida.

Em decisão urgente, o magistrado determinou que a empresa recuperasse o perfil e solicitou informações sobre os IPs dos computadores usados pelos hackers na ação.

A empresa tentou se defender, sustentando que não havia falha de segurança no fornecimento do serviço e que o transtorno foi ocasionado pelos criminosos.

Portanto, solicitou que o pedido de indenização feito pela vítima fosse rejeitado.

No entanto, ao analisar o caso, o juiz chegou à conclusão de que os fatos apresentados pela usuária eram claros e indiscutíveis e afirmou que ela “tem a justa expectativa de que seu administrador possua sistemas de segurança que impeçam terceiros de acessar e operar indevidamente sua conta, postando conteúdo e mantendo diálogos, em seu nome, com os seguidores do perfil.”

Portanto, o juiz concluiu que cabe indenização pelos danos sofridos: “Nos termos do art. 14, caput, do CDC, pela reparação dos danos experimentados pela autora, em decorrência do defeito do serviço do réu, que, falhando no seu dever de segurança, propiciou que terceiros invadissem a conta da autora e a utilizassem para a prática de estelionato.”

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