Cidades

IMPETUS

Operação identifica chefões de facção que tinham 12 policiais como alvo

"Central de inteligência" agia de dentro dos presídios para levantar dados

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Cinco líderes de facção criminosa que atua em todo o Brasil, foram identificados como comandantes do grupo nos presídios de Mato Grosso do Sul. Todos estavam presos no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande e no Presídio Estadual de Dourados, a 230 quilômetros da Capital. Todos os presos foram encaminhados há pouco para a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (DECO), de Campo Grande, que deflagrou hoje a Operação Impetus. Os presos tinham 12 servidores da segurança pública do Estado como alvos certos para execução.

Foram escoltados para a sede da DECO os presos Augusto Macedo Ribeiro - Abraão, Laudemir Costa dos Santos - “Dentinho”, Willyan Luiz de Figueiredo - Daniel, que estavam na Máxima e ainda Diego Duveza Lopes Nunes - Pitbull, e Wantensir Sampatti Nazareth - Inverno, que vieram remanejados de Dourados com função de liderança e responsáveis pela “central de inteligência do PCC”. Eles são acusados de ameaça e organização criminosa. A Operação da DECO foi batizada de Impetus que significa “contra ataque”.

Os líderes devem prestar depoimento para a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Medina. O Batalhão de Choque da Polícia Militar que auxilia na operação, continua dentro da Máxima. A DECO informou que a operação também ocorre no Presídio Estadual de Dourados, a 230 quilômetros de Campo Grande. 

A central de inteligência do PCC foi montada de forma compartimentada e reservada dentro da própria facção criminosa, onde presos com funções de liderança criminosa recrutaram internos integrantes do PCC distribuídos entre os sistemas fechado, aberto e semi-aberto, bem como, alguns simpatizantes, repassando a missão chamada  de “salve do quadrado” para que levantassem de forma sigilosa os mais diversos dados pessoais e profissionais em torno de servidores de segurança publica para que pudessem atentar contra a vida de referidos de forma eficaz, com objetivo de fortalecer a fação criminosa.

A investigação especializada ocorreu nos últimos quatro meses e constatou que a “central do crime” foi montada especificamente para levantamentos de dados dos mais variados que levassem a identificação e localização exata de servidores de segurança pública. 

Os presos encarregados pela inteligência utilizavam técnicas avançadas, com pesquisas aprofundadas em diversas fontes, entre elas redes sociais (facebook, instagram, twitter, snapchat) e até fontes oficiais como cadastros de dados publicados nos sites mais diversos de órgãos públicos e inclusive, junto as publicações funcionais elencadas em diários oficiais, desde dados funcionais, qualificação completa, escalas de serviço, remoções e até mesmo promoções funcionais. 

Com os dados os integrantes encarcerados repassavam de forma sigilosa e reservada o levantamento para integrantes que encontram-se evadidos ou em liberdade condicional a missão de continuar com os levantamentos de campo por meio de fotos e vídeos. Os servidores de segurança pública marcados como alvos, juntamente com familiares, parentes, amigos e colegas de profissão, tinham acompanhamento minucioso da rotina diária, locais frequentados, residencias, veículos utilizados, trajetos de deslocamentos e horários vulneráveis.

A investigação policial apontou que no ultimo mês, as ordens do grupo criminoso se intensificaram, demonstrando levantamentos cada vez mais audaciosos em torno de servidores de segurança pública por parte dos internos encarregados. A operação da DECO ocorreu hoje após ser identificado que o PCC agiria nos próximos dias, tendo como alvo 12 servidores de segurança pública identificados e que seriam potenciais vítimas do crime organizado exclusivamente pela função que exercem junto a segurança pública e tratados pelo grupo como “opressores da irmandade”.

Ação criminosa semelhante a desarticulada já havia sido instalada em outros estados, resultando na execução e morte de três servidores de presídios federais, onde a mesma facção se utilizou da “central de inteligência” com contratação inclusive de detetive particular para acompanhamento da rotina dos servidores públicos.

Cidades

Segurança passa mal ao inalar gás tóxico em posto de saúde de MS

O vazamento ocorreu na câmara fria da unidade, onde são armazenados os medicamentos

28/07/2025 18h13

Reprodução Governo do Estado

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O Corpo de Bombeiros foi acionado após um segurança inalar gás tóxico proveniente da câmara fria de um posto de saúde, no bairro Cohab, em Ladário, município localizado a 421 km de Campo Grande.

Uma equipe se deslocou para a unidade por volta das 19h21 de domingo (27). O posto fica na rua Nicola Scaffa e o chamado foi feito devido a um vazamento de gás na câmara fria, onde são armazenados os medicamentos da unidade.

Segundo informações levantadas com os profissionais que trabalham no local, o segurança do turno da noite passou mal após inalar o gás tóxico e precisou ser encaminhado ao pronto-socorro.

A equipe precisou entrar na unidade utilizando equipamentos de proteção respiratória. Os bombeiros abriram todas as portas e janelas para permitir a ventilação natural do ambiente.

Durante a inspeção, os bombeiros constataram que a câmara fria emitia um sinal sonoro, que estava ativado.

Após realizar todo o procedimento de segurança, a equipe repassou as orientações necessárias sobre os cuidados que devem ser adotados em casos de vazamento de gás tóxico.

O estado de saúde do profissional, assim como a origem exata do vazamento, não foi informado pela assessoria do Corpo de Bombeiros.

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Chamamento público

ONG intermedia obras ambientais de R$ 3,6 milhões em dois municípios de MS

Edital prevê obras que combatem a erosão do solo e o assoreamento de rios

28/07/2025 18h00

Foto: Divulgação

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Com obras em torno de R$ 3,6 milhões, o Instituto Taquari Vivo abriu processo seletivo para contratação de empresa especializada na readequação de estradas vicinais e construção de terraços nos municípios de Figueirão e Alcinópolis.  A ONG venceu o Edital de Chamamento Público lançado pelo Governo do Estado e intermediará as obras que combatem a erosão do solo e o assoreamento dos rios da região. 

As intervenções devem beneficiar diretamente áreas de alta vulnerabilidade ambiental. Os municípios possuem solos arenosos e são fortemente impactados pelas condições precárias das estradas e pelo uso intensivo do solo, o que agrava o carreamento de sedimentos para os cursos d’água.

A contratação prevê a execução de 25 quilômetros de readequação de estradas rurais de leito natural, 375 quilômetros de terraços com camalhão central e 2.460 encabeçamentos nas extremidades dos terraços em cada um dos dois municípios. O objetivo é conter a erosão e impedir que sedimentos continuem impactando negativamente os rios locais.

A empresa vencedora terá até 180 dias para concluir os trabalhos após a emissão da ordem de serviço, com possibilidade de prorrogação mediante justificativa técnica. A fiscalização e a aprovação das obras ficarão sob responsabilidade do próprio Instituto Taquari Vivo.

Ainda segundo o edital, não será permitida subcontratação, e as empresas deverão comprovar experiência prévia na execução de obras similares, além de equipe técnica  para garantir o cumprimento das metas ambientais e estruturais previstas.

Serviço

As empresas interessadas devem encaminhar suas propostas até o dia 14 de agosto de 2025, às 17h30, para o e-mail [contato@taquarivivo.org]. O processo seletivo será conduzido com base no critério de menor preço global. 

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