Cidades

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Carta aos iludidos

Carta aos iludidos

Redação

17/02/2010 - 07h35
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Tenho sido questionado por alguns leitores que me escrevem dizendo que estou com postura muito contestadora em relação ao governo federal. Acontece que o falseamento, na forte propaganda do presidente e equipe, junto à mídia não permite outro comportamento. Como já escrevi em artigo anterior, os movimentos midiáticos do governo inserem na avaliação da população argumentos que a levam mais a confusões que ao discernimento dos fatos. São tantas as falas desencontradas da equipe de governo que o eleitor, o povo, transfere ao presidente a responsabilidade de ser o único interlocutor. Este por sua vez, pouco afeito a sensatez e ao equilíbrio de sua fala correspondente aos acontecimentos dos fatos e ao andar do seu governo, cria no imaginário da população uma postura de avaliação que não está calcada na realidade que vivemos. Há uma paralisia mental e até mesmo uma preguiça ou falta de interesse da população em buscar pela verdade da situação no Brasil. Afinal o País é algo que só se agrupa nos momentos de copa do mundo e é esta a razão que sempre leva o brasileiro a ser dependente de benesses do governo. É esta situação de “curral eleitoral”, como se as cidades fossem fazendas dos coronéis e chefes políticos desprovidas de pensamento nacional, que permitem o vigor desses descalabros em que está a política nacional, sem ética, sem postura, sem seriedade, sem proposta e quase a totalidade dos seus membros, com raras exceções, comprometida com a corrupção. Isto favorece o agir do “interlocutor” que desobedece normas e determina o que é válido ou não, um vale tudo, atropelando a liturgia do cargo e suas nuances legais. Ignora barreiras éticas e morais. Só há uma forma de confrontá-lo. São os fatos. Estes têm vindo de dentro do próprio corpo governamental. O Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio – MDIC, através do secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, confirma o erro político do governo brasileiro ao se afastar de mercados importantes como os Estados Unidos, em relação ao qual tivemos uma redução de 43% em nossas exportações. O erro está na falta de percepção de que são os americanos os maiores consumidores do mundo de produtos manufaturados. Este erro tem custado muito à indústria e ao emprego de brasileiros com o forte recuo da atividade industrial que chegou a casa dos 7%, o maior dos últimos anos. Segundo Barral, o Brasil precisa recuperar as quedas nas vendas de produtos manufaturados que no ano de 2009 representou 28%, os semi-manufaturados em 26,5% e os básicos em 15,1%. Entre os manufaturados os que mais sentiram foram veículos de carga (-53,4%), etanol (-42%), automóveis (-35%), óleos combustíveis (-35,8%), bombas e compressores (-34%). Dos semi-manufaturados foram ferro fundido (-65%), os de ferro e aço (-58%), couros e peles (-41%) alumínio bruto (-24%), celulose (-18%). Nos produtos do grupo básico que sofreram queda vem o petróleo bruto (-32%), carne bovina (-26%), minério de ferro (-20,9%), carne suína (-19,4%), carne de frango (-19,2%), café em grãos (-7,8%), milho em grãos (-5,6%) e por aí vai. Poucos foram os produtos que sofreram alta na carteira de exportação do Brasil. Entre eles o açúcar (+65%), soja em grãos (+8.0%), fumo em folhas (+13%), farelo de soja (+6,1%) e outros de menor impacto positivo nas contas brasileiras. Durante todo o ano de 2009, presidente e ministros da área econômica pregavam que a economia brasileira estava fora da crise mundial ou que se ocorresse de participar seriam “marolinhas”, sem grandes consequências. Hoje já se sabe que o impacto foi grande. O PIB brasileiro será negativo, ou seja, longe da expectativa pregada à população pelo governo federal. Jogam com a memória curta da nação para dissimular com discursos o que não acontecerá e nem existe como as muitas obras anunciadas. Estão aí os fatos, os números reais e não aqueles de impulsos emocionais, discursivos.

Agora é Lei

Revendedoras terão que informar procedência do veículo em MS

Foi sancionada, nesta segunda-feira (7), a Lei 6.448/2025, que determina que empresas que vendem carros usados e seminovos informem a origem do automóvel

07/07/2025 17h00

Rovena Rosa / Agência Brasil

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Empresas que trabalham com revenda de carros usados e seminovos terão que informar ao consumidor a procedência do veículo, conforme determina a Lei 6.448/2025, publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.

O projeto, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB) e coautoria de Paulo Corrêa (PSDB), tem como objetivo garantir transparência e segurança nas relações de consumo, determinando que revendedoras informem ao consumidor a procedência do veículo.

Com a sanção da lei, a partir de agora, quando o veículo for colocado à venda, deverá constar a informação se ele foi adquirido:

  • em leilão;
  • de locadora;
  • como recuperado;
  • salvado de seguradora.

A revendedora que deixar de prestar essas informações sofrerá penalidades, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor, com multa a ser revertida ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor (FEDDC).

“A relevância dessa informação é inegável, uma vez que veículos oriundos dessas situações podem apresentar maior risco de problemas mecânicos, além de dificuldades para contratação de seguros e depreciação no valor de revenda”, diz o texto do projeto e completa:

“Ao tomar ciência da procedência, o consumidor poderá fazer uma escolha mais informada e evitar transtornos futuros, garantindo seu direito à informação e à segurança, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/1990)”.

Fim da vistoria obrigatória

Com a lei que está vigorando em todo o território sul-mato-grossense, o consumidor passa a ter uma garantia quanto à origem do veículo, o que pode evitar dores de cabeça no futuro.

Recentemente o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei 3965/2021, que retira a obrigatoriedade da vistoria veicular no momento da transferência de propriedade de automóveis.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige a realização de vistoria técnica sempre que um veículo é vendido, como forma de verificar a autenticidade do chassi, motor e demais componentes, além de identificar possíveis adulterações ou pendências administrativas. 

Com a mudança aprovada pelo Legislativo, essa verificação poderá ser substituída por uma simples “declaração de procedência” assinada por comprador e vendedor, que deverão se responsabilizar mutuamente sobre as condições do veículo.

Caso a nova lei seja sancionada integralmente, ela entrará em vigor 90 dias após sua publicação. Se houver veto, parcial ou total, o projeto retorna ao Congresso Nacional, que poderá manter ou derrubar a decisão presidencial em sessão conjunta. 
 

** Colaborou Alicia Miyashiro

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NOVO LAR

Feira terá 70 animais para adoção neste domingo (13)

A feira acontecerá na Praça da Bolívia e para adotar, é necessário somente ter mais de 18 anos, possuir documento com foto e comprovante de residência

07/07/2025 16h45

Feira terá 70 animais para adoção neste domingo (13)

Feira terá 70 animais para adoção neste domingo (13) Divulgação/Subea

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A Superintendência de Bem-Estar Animal (Subea) promove, neste domingo (13) a sua tradicional feira de adoção de animais.

Nesta edição, serão cerca de 70 filhotes de cães e gatos à espera de um lar no evento que acontecerá na Praça da Bolívia, das 9 horas às 12 horas. 

Os animais participantes já foram avaliados por veterinários e foram vermifugados e vacinados devidamente.

Os pets que forem adotados têm castração garantida, o que garante saúde e bem-estar para os bichinhos, além de facilidade para os novos donos. 

Os requisitos para poder adotar são simples: basta ter mais de 18 anos e apresentar documento com foto juntamente com um comprovante de residência. 

A Praça da Bolívia está localizada na Rua das Garças com a Rua Aníbal de Mendonça. 

SUBEA

Desde 2023, já foram atendidos mais de 52 mil animais pela Superintendência de Bem-Estar Animal em Campo Grande. 

Destes, 20.347 já foram castrados, 20.865 foram vacinados, 24.446 animais foram microchipados e já foram realizados 17.547 procedimentos por meio do convênio. 

Ainda conforme os dados, até agora, 1.307 já receberam um novo lar por meio da adoção. 

ADOÇÃO

Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Quaest, 94% dos brasileiros têm ou já teve um animal de estimação em casa. Além disso, metade das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmaram terem adotado seu animal. 

A maioria dos pets encontrados nas casas dos brasileiros são os cães (47%), seguidos pelos gatos (23%) e aves (12%). Os famosos "vira-latas", animais sem raça definida, são os mais comuns encontrados nos lares, entre cães e gatos. 

Ainda segundo a pesquisa, 93% dos entrevistados afirmaram que os animais de estimação são considerados parte da família, e 94% alegaram que cuidar de um pet melhorou sua saúde mental. 
 

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