Setor em franca expansão em Mato Grosso do Sul, a celulose além de impulsionar o Estado também têm se mostrado como "berço" da independência financeira para mães, como no caso de trabalhadoras da Suzano, líder no ramo, que ter cerca de 1,5 mulheres empregadas e pelo menos 45% desse total compartilhando a experiência da maternidade.
Conforme a companhia, há um total de 677 mães trabalhando nas operações da Suzano em Mato Grosso do Sul, como força de trabalho entre a maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto.
Além de empregar mães, a companhia é "berço" do emprego de mulheres no geral, como abordado pelo Correio do Estado no Dia Internacional delas, com a companhia empregando cerca de 1,4 mil mulheres e contratando 849 contratadas no último ano.
Angela Aparecida dos Santos, gerente de Gente e Gestão na Suzano MS, faz questão de reforçar que, apesar dos inúmeros avanços com o passar do tempo, "ainda é comum observar nos dias de hoje mães fora do mercado de trabalho", por isso é necessário ambiente inclusivo e acolhedor para colaboradoras e colaboradores que têm filhos, como o abordado no Programa de Parentalidade da companhia.
"Principalmente logo após o fim da licença-maternidade. Por isso, este programa é tão importante para acolher as nossas colaboradoras e colaboradores e mudar esta realidade do mercado de trabalho. A Suzano acredita que as habilidades desenvolvidas durante a maternidade e paternidade também criam profissionais melhores.
Para Angela, o programa de parentalidade da Suzano evidencia que é possível conciliar maternidade com a carreira de sucesso, com o setor florestal e de celulose se mostrando cada vez um case de sucesso nesse sentido.
Iniciado em 2022, o programa tem intuito de promover igualdade em ambiente de trabalho e, com isso, a retenção de talentos, principalmente de mulheres no setor, com cuidado com vai desde a gestação, que conta acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de Saúde e Qualidade de Vida, até o retorno da licença-maternidade, por meio de do Programa Mãe Amiga.
Através do programa, essa puérpera recebe o acompanhamento de outra mãe colaboradora e voluntária durante o período de transição e retorno ao trabalho, trocando experiências sobre maternidade e incorporando essa mulher ao ambiente.
Berço de mães e mulheres
Mãe solo de um adolescente de 15 anos, Fabiana Queiroz de Oliveira completa aos 37 seu primeiro ano de empresa, ingressando no cargo de assistente administrativa de colheita "na semana do Dia das Mães" de 2024, como ela bem lembra.
"Posso dizer que foi um presente. A empresa me surpreendeu positivamente de muitas formas, desde o acolhimento da equipe, até o incentivo aos estudos de filhos colaboradores, kits de material escolar, que são muito bons, entre outros benefícios. Por exemplo, recentemente viajei com o meu filho para assistirmos a um jogo no Estádio do Maracanã, foi a realização de um sonho que só consegui através da Suzano”, afirma.
Ela faz questão de frisar que, apesar de ser um exemplo de sucesso, muitas vezes para as mães solo é mais difícil.
"Por exemplo, se o pai precisa viajar, ele deixa os filhos com a mãe. Mas e a mãe, deixa com quem? Essa foi a minha segunda surpresa com a Suzano, quando precisei viajar, recebi uma bonificação suficiente para pagar a minha mãe, que ficou com o meu filho na época", cita.
Fabiana carrega uma frase que costuma repetir como um mantra, que em um passado não muito longe muitas mulheres, mães, lutaram "para que a gente pudesse estar nesse lugar e eu vejo que a Suzano prega muito a igualdade de gênero", complementa.
O programa da Suzano apresenta ainda uma cartilha, com dicas práticas para mães, pais e lideranças da empresa, além do Auxílio Creche, que prevê reembolso de despesas de creche ou serviços de babá, disponível a partir do nascimento ou adoção da criança para todos(as) colaboradores(as) que possuem filhos(as).
Vinda do Haiti, Roseine Pierre Marcelin, hoje 35 anos, chegou ao Brasil há uma década, passando um período em Cuiabá (MT) antes de se mudar para Três Lagoas, onde começou a trabalhar no Viveiro de Mudas da Suzano.
Há seis anos na função, Roseine se estabeleceu e trouxe seu segundo filho do Haiti em processo de adoção, mas também gestou estando na empresa e ressalta como "fundamental" o apoio recebido da empresa.
Mãe de três meninos, de 9 anos, 7 anos e 18 meses, ela fez uso da sala de lactação para coletar e armazenar o leite materno de forma adequada.
“Tive seis meses de licença-maternidade e, em seguida, tirei férias para passar mais tempo em casa com meu filho. A Suzano se destaca pelo respeito e pela valorização da igualdade”, conclui.
Setor promissor
As exportações de celulose de Mato Grosso do Sul, como acompanha o Correio do Estado, aumentaram em 122% em janeiro deste ano na comparação com igual período de 2024.
Em números, conforme dados divulgados pelo Governo do Estado, o crescimento representou saldo de 329 mil toneladas para 731 mil toneladas em um único mês.
Uma das explicações para o aumento no volume exportado é a ativação da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, em julho do ano passado, e que está chegando perto de sua capacidade máxima de produção, da ordem de 215 mil toneladas por mês.
Por conta deste grande volume, a celulose representou, em janeiro, 53,3% de tudo o que Mato Grosso do Sul faturou oficialmente com as exportações, que somaram 739,48 milhões de dólares. Este volume é apenas 0,9% maior que o faturamento de janeiro do ano passado, quando as exportações renderam 732,7 milhões de dólares.
**(Com assessoria)




