Cidades

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

"Censura" na tribuna
é aprovado na CCJ

Projeto deverá ser apreciado em plenário

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Projeto de resolução que prevê regras mais rígidas para o uso da tribuna por representantes de sindicatos está cada dia mais perto de ser aprovado. Na última semana de atividades parlamentares, durante aprovação de matérias que ocorreu na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa, deputados aprovaram a proposta. Após o recesso parlamentar, a partir do dia 31 de agosto, o projeto deverá ser encaminhado para votação em plenário.

De acordo com deputados que são a favor da proposta, a matéria prevê a organização do uso da tribuna por manifestantes. O projeto veio de encontro ao momento em que a Casa de Leis estava sendo palco de manifestações de servidores estaduais que reivindicavam o reajuste salarial. 

Porém, deputados alegam que “uma coisa não tem associação com a outra” e que o interesse é de copiar o modelo da Câmara dos Deputados em que apenas parlamentares utilizam a tribuna para manifestar a vontade da população. “Está muito banalizado, está lançando a impressão de que não há atuação dos parlamentares” justificou o deputado Barbosinha (DEM).

Outro deputado que também assinou a favor da proposta, Neno Razuk (PTB), disse que é necessário seguir o padrão da Câmara Federal e que a população tem os deputados para representá-la.

O deputado Antônio Vaz (PRB) também concorda com a “censura”,  como tem sido chamada a pauta por alguns manifestantes que ocupam da tribuna para apresentar suas ambições. “Vem, fala o que quer, fala mal de autoridades, não há organização, vem sem pauta”, disse Vaz, um dos 19 deputados que assinou a favor da proposta ser aplicada no Legislativo. 

O deputado Lidio Lopes (PATRI), que chegou a ser considerado o autor da proposta, se defendeu dizendo que não é de autoria dele. “O projeto é da Mesa Diretora, como sou presidente da CCJ colocaram minha assinatura em primeiro lugar, mas tem deputado que não quis assinar no dia e já trouxe convidado pra falar em tribuna e deixou a pessoa falando aqui sozinha”, reclamou.

Lopes lembrou também que a matéria será debatida em plenário e terão varias emendas acrescidas. “Acho que foi falta de coragem , mas cada um tem um pensamento”, disse, sobre parlamentares que não assinaram a proposta. 

O deputado do PSL, Coronel David, declarou que não tem associação com censura e que o deputado Lidio Lopes quer apenas estabelecer simetria com a Câmara dos Deputados. “Vem pessoas falarem mas não falam nada de interessante, mas ainda vai ser discutido e eu posso mudar de ideia, dependendo da discussão de mérito da matéria”, declarou David. 

Os dois petistas, Cabo Almi e Pedro Kemp, foram contrários à proposta e declararam que a Casa de Leis é a casa do povo. “A sociedade tem todo o direto de se manifestar”, disse cabo Almi. 

De acordo com o deputado Capitão Contar e João Henrique Catan, o documento está errado, porque eles alegam que não assinaram o projeto. “Tenho até projeto de lei que prega justamente o oposto” disse Catan.

O projeto de resolução foi protocolado no mesmo dia que o representantes dos sindicatos estavam usando a tribuna, e tem assinatura de 19 parlamentares.  

CCJ

O projeto de resolução foi aprovado na CCJ, porém um dos integrantes da comissão, João Henrique Catan, pediu vistas, após a entrega do parecer de Catan, a matéria estará apta para ser apreciada em plenário, após o fim do recesso parlamentar.

Tragédia

Jovem de MS morre após ser atropelada por ônibus no Paraná

Recém-formada, a morte da sul-mato-grossense na madrugada desta quinta-feira (15) chocou amigos e familiares, tanto no Estado quanto em Maringá

15/01/2025 18h15

Reprodução Redes Sociais

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A engenheira ambiental Dávilen Silva, de 25 anos, morreu após ser atropelada por um ônibus na madrugada desta quarta-feira (15), em Maringá, no Paraná. A sul-mato-grossense chegou a ser socorrida, mas não resistiu e veio a óbito no hospital.

Natural de Mundo Novo, localizado a 462 km de Campo Grande, Dávilen se mudou para o Paraná, onde se formou em engenharia ambiental na Universidade Estadual de Umuarama (UEM) no campus regional da universidade naquele município.

Em 2024, Dávilen mudou-se para Maringá (PR), onde estava trabalhando e residia em uma kitnet na Vila Esperança.

Acidente

Segundo informações do site OBemdito, por volta das 8h40 de terça-feira (14), a jovem atravessou na faixa de pedestres, em meio a veículos parados por conta de um congestionamento. No entanto, acabou sendo atingida por um ônibus do transporte coletivo na Avenida Morangueira.

O condutor do coletivo, que trafegava pela faixa exclusiva destinada ao transporte público, relatou que foi informado pelos passageiros sobre o atropelamento. A jovem foi socorrida consciente, mas sofreu múltiplas fraturas nos membros superiores e inferiores, além de traumatismo cranioencefálico grave.

Ela foi levada ao Hospital Universitário de Maringá, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ainda conforme o Jornal Tibagi, este foi o primeiro óbito por atropelamento registrado em Maringá (PR) em 2025.

Assim que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), os trâmites burocráticos para o traslado para Mato Grosso do Sul serão realizados.

Por meio de nota, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) informou que está colaborando com a investigação e lamentou o ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

“A empresa lamenta profundamente o acidente e informa que, de acordo com testemunhas e imagens do sistema de monitoramento, a vítima cruzou a Avenida Morangueira em meio a vários carros nas faixas 1 e 2 da direita, sendo colhida pelo coletivo que trafegava em velocidade compatível com a via, na faixa exclusiva para ônibus.

As equipes de socorro foram acionadas imediatamente, e a vítima foi rapidamente socorrida e encaminhada para exames e atendimento médico. A concessionária manifesta suas condolências e informa que está à disposição dos órgãos competentes para colaborar na investigação das causas do sinistro.”

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Campo Grande

Ladrão é amarrado por dono de padaria após tomar café da manhã e não pagar

Incidente aconteceu em estabelecimento do bairro Piratininga; policiais militares foram acionados para resolver a situação

15/01/2025 18h00

A Polícia Militar foi até o local e algemou o suspeito

A Polícia Militar foi até o local e algemou o suspeito Reprodução, Sejusp

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Um criminoso, de 26 anos, acabou amarrado após tomar café da manhã em uma padaria e tentar ir embora sem pagar pela refeição. O incidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (15), no bairro Piratininga em Campo Grande.

Conforme o registro policial, o suspeito chegou na padaria por volta das 8h, e realizou diversos pedidos. Entre os produtos, estavam café com leite, salgados e um pão na chapa. Os pedidos totalizaram uma conta de R$ 63.

Contudo, enquanto terminava de se alimentar, o criminoso teria falando ao proprietário da padaria que precisava ir até uma borracharia vizinha antes de fazer o pagamento da conta.

Segundo o suspeito, ele precisava sair em razão de ter esquecido sua carteira na motocicleta, e supostamente precisava buscar o dinheiro. A vítima achou a história esquisita, e decidiu acompanhar o criminoso. 

Ao se dirigir até a motocicleta, contudo, veio a surpresa: o suspeito tentou correr e fugir do dono da padaria. Ao perceber a tentativa de fuga, o proprietário de imediato foi atrás do criminoso e conseguiu alcançá-lo.

Após deter o homem, a vítima pediu uma corda emprestada ao borracheiro e decidiu amarrar o criminoso no local até a chegada da Polícia Militar.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, após a chegada da equipe policial, os agentes notaram que o suspeito não possuía nenhuma moto na borracharia em questão.

Nesse sentido, os policiais prenderam o criminoso e o encaminharam até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, para a realização dos procedimentos legais.

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