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Chevrolet lança Onix Lollapalooza, que fica entre o radical e o chic

Chevrolet lança Onix Lollapalooza, que fica entre o radical e o chic

correiodeuberlandia

06/04/2014 - 05h00
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Com uma expectativa de público de 140 mil pessoas entre este sábado (5) e amanhã, termina, neste domingo (6), a terceira edição do festival Lollapalooza, edição brasileira, que desta vez acontece no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Um dos festivais mais grandiosos do mundo, surgido nos Estados Unidos há mais de 20 anos e até hoje sob os cuidados do músico e produtor Perry Farrell, foi palco para uma estrela diferente. Entre atrações como a badalada Lorde, os simpáticos Imagine Dragons, a competência do Muse e a grungeria do Soundgarden, o festival inspirou a Chevrolet à criação de uma edição limitada do Onix, atualmente o carro mais vendido da montadora e batizado com o nome da festa.

O Onix Lollapalooza foi lançado, neste fim de semana, com uma produção de quatro mil unidades. Literalmente, pegando uma carona no festival, o carro será comercializado em três cores: laranja flame (exclusiva), branco summit e azul sky, principais cores da logo do Lolla. “Boa parte dos consumidores que compram o Onix 1.0 é jovem e essa edição limitada lançada no Lollapalooza faz parte de objetivos específicos nossos de oferecer algo mais para esse público”, disse o vice-presidente da Chevrolet no Brasil, Marcos Munhoz, durante apresentação para a imprensa na sexta-feira (4).

Com 20 anos de atuação na Chevrolet, o engenheiro mecânico Marco Pacheco assumiu recentemente o departamento de Marketing da montadora e afirma que o Onix Lollapalooza chega em um momento importante de renovação. “Lançado no final de 2012 com design arrojado, o Onix foi tão bem-sucedido que gerou o terceiro turno de trabalho na planta de Gravataí para sua produção. Atualmente, é o carro mais vendido da Chevrolet e o quarto no ranking nacional com 122 mil unidades vendidas”, disse Pacheco.

O Onix Lollapalooza tem o preço sugerido de R$ 41.890 e garantia de três anos.

Conectividade

Baseado em pesquisas, Marco Pacheco afirmou que a Chevrolet projetou o carro atenta ao que os jovens buscam atualmente e isso definitivamente passa pela conectividade. Com o MyLink, ligação direta com seu smartphone, é possível ouvir suas músicas, ver fotos e vídeos e, claro, também ter um auxílio na navegação. “A demanda pelo MyLink se dá primeiramente pelas fotos, segundo uma pesquisa recente. Quando a pessoa entra em um carro ela quer compartilhar cada vez mais o que vive ali”, afirmou o novo diretor de Marketing da Chevrolet.

Além do MyLink, os itens de série do Onix Lollapalooza são: ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas e chave canivete. A transmissão automática no Onix foi inserida desde agosto de 2013 também por uma demanda dos consumidores.

Carro apresentou bom desempenho

“A parte em que você falou que dirige há três meses é sério mesmo?”, perguntou o cinegrafista que acompanhou o test drive para a gravação de um vídeo para o site do CORREIO de Uberlândia. “Sim”, respondi. “Meu Deus, mas até que foi bem”, disse ele em tom de brincadeira. O Onix Lollapalooza tem motor 1.0 de 80 cavalos, leve, silencioso, tem um câmbio que responde fácil devido aos engates curtos e, além do estilo moderno externo, é espaçoso por dentro.

Chevrolet lança Onix Lollapalooza, que fica entre o radical e o chic

Carro é equipado com MyLink para atender uma necessidade do público ávido pela conectividade (Foto: Divulgação)

Ao contrário da maioria das pessoas que usam o MyLink para buscar fotos, achamos logo uma rádio rock no dial para acompanhar o test drive e combinou bem. Parafraseando o seriado da HBO, “Orange is the new black” (o laranja é o novo preto), os detalhes no laranja flame da série especial Onix Lollapalooza ficam entre o radical e o chic. Está nas bordas do tapete, na costura dos bancos e dando um novo visual aos porta-trecos. Aliás, uma demanda gerada pelo consumidor foi um porta-óculos, que o Onix Lollapalooza traz na parte superior do lado esquerdo do motorista.

Os adesivos da série especial são colocados na coluna lateral e na parte traseira do carro, que ganhou retrovisores prata, farol com lentes azuis, lanterna traseira diferenciada LTZ, rodas de liga leve de 15 polegadas e antena esportiva.

Pista de testes impressiona

O campo de testes Cruz Alta, da Chevrolet, fica em Indaiatuba (SP) em uma área que abriga 16 pistas, sendo que uma delas, a circular, está em uma área na qual caberiam 17 estádios do tamanho do Maracanã, no Rio de Janeiro. Projetado para os test drives em condições diversas, o local tem outros atrativos. “Aqui, tem plantação de milho, macadâmia e se colhe cerca de 450 t de produtos por ano na área da fazenda. Aqui, já plantamos mais de 500 mil árvores e para nós é um orgulho fazer algo sustentável nessa indústria”, disse o vice-diretor da Chevrolet no Brasil, Marcos Munhoz. Em 2014, fazem 40 anos que a Chevrolet adotou essa área que, por si, já é uma atração a parte durante testes de carros em suas pistas.

Lançamento inspirado em festival é só o começo

Chevrolet lança Onix Lollapalooza, que fica entre o radical e o chic

Motor 1.0 de 80 cv se mostrou silencioso e ágil durante o teste proporcionado aos jornalistas (Foto: Divulgação)

Marco Pacheco iniciou a apresentação do Onix Lollapalooza relembrando os carros que ficaram marcados por grandes nomes do rock. Entre eles estão Elvis Presley, via Cadillac Eldorado 1955-1958, o Chevrolet Corvette 1958 por Prince, Chevrolet Pontiac GTO 1968, via Ramones e, por mais que muitos brasileiros pensem em descordar, o Camaro via Black Sabbath. “O Lollapalooza é um festival grande e que sabemos que não vai parar por aí, assim como nós também não vamos. Ainda teremos muitas novidades neste ano e como fizemos com o Onix Lollapalooza, ainda podemos sair dos padrões para chegar cada vez mais próximo do que o nosso consumidor quer”, afirma Pacheco.

Ficha técnica

CHEVROLET ONIX 1.0 2014 Lollapalooza

MOTOR

Modelo: 1.0 SPE/4
Disposição: Transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada (cm3): 999
Diâmetro e Curso (mm): 71,1 x 62,9
Válvulas: SOHC, duas válvulas por cilindro
Injeção eletrônica de combustível: M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)

Potência máxima líquida
(ABNT NBR 5484 – ISO 1585): Etanol: 80 cv a 6.400 rpm
Gasolina: 78 cv a 6.400 rpm

Torque máximo líquido
(ABNT NBR 5484 – ISO 1585): Etanol: 9,8 kgfm (96 Nm) a 5.200 rpm
Gasolina: 9,5 kgfm (93 Nm) a 5.200 rpm
Combustível: Gasolina/Etanol
TRANSMISSÃO
Modelo: F17-5 HR/Manual de 5 velocidades à frente sincronizadas

CHASSIS/SUSPENSÃO

Dianteira: Independente McPherson, molas helicoidais com carga lateral, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora
Traseira: Semi-independente com eixo de torsão, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira

FREIOS

Tipo: Discos dianteiros, tambor traseiro
Disco diâmetro x espessura (mm): Dianteiro: 240 x 20; traseiro 200 x 31,5

RODAS/PNEUS

Roda: 15 x 5,5 (alumínio)
Pneus: 185/65 R15
DIMENSÕES
Distância entre eixos (mm): 2.528
Comprimento total (mm): 3.930
Largura carroceria (mm): 1.705
Altura (mm): 1.484
Altura mínima do solo (mm): 130

CAPACIDADES

Porta-malas (litros): 280
Carga útil (kg): 388
Tanque de combustível (litros): 54
Óleo do motor (litros): 3,25 (3,50 com o filtro)
Sistema de refrigeração (litros): 5,40

DESEMPENHO

Velocidade máxima (km/h): Etanol: 167 / Gasolina: 162
Aceleração 0 a 100 km/h (s): Etanol: 13s3 / Gasolina: 13s7

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Frente fria derruba temperaturas e traz tempestades durante a semana

Temperaturas serão menores ao amanhecer, mas sobem ao longo da tarde; há possibilidade de ventos acima de 60 km/h

15/12/2025 18h27

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A semana começou com tempo instável em Mato Grosso do Sul, com variação entre abertura de sol e nebulosidade e chuvas, mas deve ser marcada por chuvas e queda nas temperaturas, devido à passagem de uma frente fria.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), para esta terça-feira (16), em decorrência do avanço da frente fria, a tendência é de tempo mais fechado, com maior cobertura de nuvens e condições para chuvas.

De forma pontual, podem ocorrer tempestades, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento.

"Essa configuração atmosférica está associada ao intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de áreas de baixa pressão atmosférica", diz o Cemtec.

Ainda segundo o órgão, o avanço da frente fria, em conjunto com o deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera, favorece a formação de instabilidades sobre o Estado.

São esperados acumulados significativos de chuva, com valores acima de 40 mm em 24 horas, principalmente nas regiões centro-leste do estado.

Em relação à previsão de temperaturas, devem ser registradas por regiões:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 18-22°C e máximas entre 22-32°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 21-26°C e máximas entre 25-37°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 21-24°C e máximas entre 28-33°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 22-24°C e máximas entre 25-32°C.

Ao longo da terça-feira, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Frente fria

A partir de quarta-feira (17), a previsão indica tempo mais firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade, em função da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

No entanto, devido à passagem da frente fria, as temperaturas devem ter queda, ficando mais amenas ao amanhecer, com mínima de 16ºC.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 21°C, enquanto a máxima deve ser de 29°C.

Apesar da tendência de estabilidade, não se descartam pancadas de chuva e tempestades isoladas.

Entre quarta e quinta-feira (18), a previsão de temperaturas é:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 16-19°C e máximas entre 26-28°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 20-24°C e máximas entre 30-32°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 18-24°C e máximas entre 27-30°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 21-23°C e máximas entre 27-29°C.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem dois alertas de perigo para tempestades, com vigência já a partir desta segunda-feira.

Conforme os alertas, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos, entre 60 e 100 km/h.

Por este motivo, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O Inmet orienta que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de ocorrências relacionadas a tempestades, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semanaMato Grosso do Sul está em alerta para tempestades (Reprodução / Inmet)

Transporte Público

Com greve dos ônibus, viagens por aplicativos ficam 140% mais caras

100% dos ônibus da Capital estão parados e a greve deve permanecer ainda amanhã e sem prazo para terminar

15/12/2025 18h00

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15)

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de 18 horas após o início da greve dos motoristas do transporte público de Campo Grande, a cidade já sentiu as consequências, especialmente os trabalhadores que dependiam dos ônibus para deslocamento. 

Entre as alternativas para chegar aos locais de trabalho, o deslocamento através de aplicativos, como Uber e 99, chegou a ficar 140% mais caro. 

É o que contou a diarista Elizaneia Costa de Assis Gonçalves, de 57 anos. Ela se desloca todos os dias do bairro Bosque do Trabalho, onde mora, até o bairro Coophatrabalho, onde atende seus clientes. 

“Eu trabalho aqui há mais de 18 anos e desde a pandemia eu venho pra cá de Uber. O valor normal da viagem é de R$25 reais. Hoje, a mesma viagem estava custando R$60”, disse.

O designer gráfico Antonio Rissato também passou pelo mesmo sufoco. Ele disse que não foi pego de surpresa pela greve e se programou para se deslocar através de aplicativos, mas os preços pesaram no bolso.

“Eu me adiantei pra pedir um motorista de aplicativo, mas os preços já estavam muito inflados, geralmente eu pago de 8 a 10 reais pra vir de moto, mas hoje chegou a bater 30 reais, de carro chegou até 70, fora do normal”, contou. 

A empresa onde ele trabalha não deu opção para os usuários do transporte público, nem flexibilidade para atrasos. Mesmo assim, para ele, a greve é compreensível e reflete problemas gerados e acumulados que impactam tanto os usuários dos ônibus quanto os trabalhadores. 

“O valor do passe está lá em cima, a condição do transporte é vergonhosa e ainda por cima não pagam direito aos servidores, não existe lógica nisso. Claro, gera um atraso nos nossos horários, mas acho que o atraso maior ainda é diariamente a gente ter que ir trabalhar em péssimas condições, sem contar o estresse causado aos motoristas pela falta de pagamento”, desabafou. 

Mas o valor alto não foi o único problema. Com a alta demanda, os usuários também enfrentaram demora na espera para localizar um motorista para a corrida e um trânsito “caótico” nas primeiras horas do dia. 

Vinícius esperou mais de 20 minutos até que um motorista aceitasse sua corrida pelo aplicativo. Às 7h40 ele precisou se deslocar para outra loja filial onde trabalha, mas às 8 horas da manhã, ainda estava esperando. 

“Tudo ficou atrasado, além dos preços que subiram, o que é normal por causa da demanda. Mas complica muito a vida”, relatou. 

Sofia Bento costuma utilizar o transporte coletivo para chegar ao trabalho todos os dias, mas como soube da greve antes, se organizou para ir com o carro da família. Porém, o problema enfrentado por ela e por tantos outros foi o fluxo de carros. 

“Eu saí de casa às 7h20 e cheguei no trabalho às 7h52. Nunca gastei tudo isso para chegar. Até a rua Antônio Maria Coelho, o trânsito fluía. Dali em diante, tudo parado, um ‘fervo’”, contou à reportagem. 

Mesmo que a greve já estivesse avisada aos usuários, a surpresa foi o serviço ter sido paralisado de forma completa, já que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado em decisão judicial que apenas 30% dos motoristas poderiam aderir à paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil. 

A decisão foi desrespeitada, já que 100% dos motoristas declararam greve na manhã desta segunda-feira (15). 

A audiência de conciliação entre o TRT e o Sindicato será realizada nesta terça-feira (16). 

O lado do Consórcio

O Consórcio Guaicurus, em nota enviada ao Correio do Estado na quinta-feira (18), informou que está sem dinheiro para honrar com:

  • Folha salarial
  • 13º salário
  • Custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos)

Segundo a concessionária, a ameaça de greve é causada pela crise financeira, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público (Prefeitura de Campo Grande). Os repasses abrangem o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

"É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos. A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente. O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo. O Consórcio Guaicurus reitera o apelo para que as autoridades competentes ajam com a máxima urgência para regularizar os débitos em atraso. A manutenção da inadimplência nos repasses inviabiliza o cumprimento dos pagamentos salariais. Desta forma, o Consórcio alerta que os trabalhadores poderão interromper legalmente suas atividades em razão do não cumprimento destas obrigações, conforme previsto no Artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento destas obrigações contratuais e salariais, que derivam de um compromisso que envolvia o Poder Concedente, pode resultar na interrupção total dos serviços, o que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande".

O lado da Prefeitura

Durante a coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Campo Grande negou que haja qualquer débito entre eles e o Consórcio Guaicurus, responsável pela manutenção do transporte público na Capital. 

Em nota, o Executivo afirmou que na semana passada foram antecipados repasses financeiros ao Consórcio Guaicurus, referentes às subvenções das gratuidades, no valor médio de R$ 3 milhões, valor que só venceria no final do mês, em uma tentativa de evitar que a greve fosse deflagrada.

"Somente este ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo R$ 19 milhões referentes às gratuidades e mais R$ 15 milhões de vale-transporte dos servidores. Ainda assim, a concessionária, que é uma empresa privada, deixa de honrar os compromissos que têm com seus funcionários e causa prejuízos a toda a população", afirma a nota. 

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

Manifestações

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo se manifestaram nas redes sobre a paralisação do transporte público de hoje. 

A vereadora Luiza Ribeiro destacou que é "inadmissível que uma empresa de grande porte, que atua há anos na cidade e recebe antecipadamente recursos do vale-transporte, alegue falta de condições financeiras para honrar compromissos básicos com seus funcionários" e que se tratam de "direitos humanos". 

Ela ressaltou que, como apurado na CPI, o Consórcio Guaicurus faturou cerca de R$1,8 bilhão desde que assumiu o serviço na Capital. Mesmoa assim, acumula reclamações diárias dos usuários, como atrasos, superlotação e condições precárias dos ônibus, com 197 ônibus acima da idade média permitida. 

A vereadora Ana Portella afirmou nas redes socias que o Consórcio Guaicurus "está fazendo isso por simples maldade". 

"Não faz sentido algum a população pagar essa fatura. Uma empresa que teve R$ 165 milhões falar que não tem recurso suficiente é má gestão. Essa empresa não pode mais continuar, esse contrato precisa ser rompido”, afirmou em vídeo.

Maicon Nogueira pediu pela intervenção do contrato de forma imediata.

"Tenho feito denúncias a meses e o Ministério Público não age. A prefeitura segue na inércia. Não tem como negociar com mafiosos. Somos reféns e ninguém faz nada”, relatou o vereador.

 

*Colaborou Naiara Camargo

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