Cidades

INDENIZAÇÃO

Cliente que encontrou preservativo em molho de tomate receberá R$ 7 mil

Cliente que encontrou preservativo em molho de tomate receberá R$ 7 mil

GABRIEL MAYMONE

01/02/2016 - 18h24
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Marca de molho de tomate terá que pagar R$ 7 mil de indenização a consumidora de Campo Grande que encontrou preservativo no produto. A decisão é da 5ª Vara Cível da Capital.

Segundo o processo, em outubro de 2012, a cliente comprou o produto para preparar almoço para seus convidados, quando constatou a presença do objeto no sachê do molho.

A mulher filmou, tirou fotografia e entrou em contato com a empresa e o supermercado que vendeu o produto, bem como registrou boletim de ocorrência. Em resposta, a fabricante disse que trocaria o produto ou ressarciria o valor pago, bem como iria recolher o material para análise.

À Justiça, a empresa afirmou que não há provas da alegação da autora e que há total segurança no processo de fabricação de seus produtos. Pediu assim pela improcedência da ação.

Para o juiz titular da vara, Geraldo de Almeida Santiago, a autora demonstrou a verossimilhança de suas alegações, com a juntada do boletim de ocorrência, contato via email com a ré, fotos, filmagem e laudo de exame físico-descritivo realizado pelo instituto de Análises Laboratoriais Forenses.

No entanto, observou o magistrado, a ré não encaminhou representante para a análise do produto como havia informado à cliente, não solicitou a produção de prova pericial quando intimada, de modo que nada foi apresentado aos autos para prejudicar as alegações da autora.

“Assim, queda claro o dever da ré de indenizar pelo dano sofrido pela autora, que utilizou produto viciado (objeto estranho no molho de tomate), consumiu e serviu comida a convidados, passando pelo constrangimento e angústia de ter constatado o fato após o consumo do alimento”.

Maracaju

Policiais apreendem produtos de contrabando avaliados em mais de R$ 1 milhão

Os produtos de contrabando foram encontrados neste final de semana na zona rural do município de Maracaju. Até o momento, ninguém foi encontrado

25/11/2024 13h30

Veículo foi encontrado abandonado na zona rural de Maracaju

Veículo foi encontrado abandonado na zona rural de Maracaju Imagens/ DOF

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Em duas operações separadas, agentes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) encontraram cargas de agrotóxicos e cigarros contrabandeados, avaliados em R$ 1,1 milhão, abandonados na zona rural de Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande. Até o momento , ninguém foi preso ou localizado

A primeira operação ocorreu na zona rural da MS-460, onde os policiais avistaram um GM Classic abandonado às margens da rodovia. Durante a vistoria, foram encontrados diversos pacotes de agrotóxicos de origem estrangeira, avaliados em R$ 722 mil.

Durante diligências em busca de suspeitos, nenhum foi localizado. O material apreendido foi encaminhado à Receita Federal, em Ponta Porã.


Mais apreensões 

A segunda operação, que também aconteceu neste final de semana, foi na MS-164, também na zona rural do município de Maracaju. Durante a ação, os policiais do DOF encontraram 400 caixas de cigarros contrabandeados, abandonados em um veículo nas margens da BR-164. O automóvel estava sem ocupantes, por isso os policiais não conseguiram localizar o dono da carga. 
 

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superação

Venda de Sopa Paraguaia abre portas em meio a luta contra o câncer

Fonte de renda de Noemi e 'boom' de vendas do prato típico sul-mato-grossense surgiu a partir da doença de seu filho

25/11/2024 11h45

Clientes comprando sopa paraguaia de Noemi

Clientes comprando sopa paraguaia de Noemi ARQUIVO PESSOAL

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A oportunidade bateu na porta de Noemi D’Ávila Colognesi Leandro, pedagoga, de 51 anos, na época mais difícil, torturante e dolorosa de sua vida.

Ela jamais imaginaria que sua fonte de renda e 'ganha pão' diário nasceria do momento mais terrível e angustiante da vida de uma mãe: descobrir que seu filho, de 6 anos, estava com câncer.

Em 7 de novembro de 2012, seu filho, Henri Lean Colognesi Leandro, foi diagnosticado com Leucemia Linfóide Aguda (LLA), uma espécie de câncer no sangue, aos 6 anos.

Ao ser desenganada pelos médicos, Noemi viu seu chão desabar. Exames de Henri indicavam 178.000 leucócitos no sangue, sendo que o normal é de 4.500 a 11.000. Seus sintomas eram dor de barriga, dor abdominal, náusea, febre e indisposição.

Clientes comprando sopa paraguaia de NoemiHenri Lean, aos 6 anos, durante tratamento contra a leucemia. Foto: Arquivo Pessoal

“O hematologista me deu o diagnóstico sem rodeios: ‘Mãe, seu filho está com leucemia’. Meu chão sumiu dos pés na hora e questionei o doutor como despenca uma leucemia de uma hora para outra sendo que há pouco mais de um mês havia feito um check-up nele e estava tudo normal”.

A partir disso, solicitou que repetisse o exame. Mas, no segundo teste, houve a confirmação da LLA.

Sem dinheiro para bancar o tratamento do filho e abastecer o carro para levá-lo no hospital toda semana, teve que recorrer a planos secundários para arrecadar dinheiro.

Foi então que decidiu fazer bolo de cenoura para sair vendendo nos corredores do hospital, mas, as pessoas pediam algo salgado para comer e não doce.

Com isso, uma amiga lhe deu a sugestão de fazer sopa paraguaia, espécie de bolo de milho salgado, prato típico sul-mato-grossense, para vender.

A partir de então, Noemi começou a vender o prato salgado no hospital, em frente de escolas particulares, no Uber e também sob encomenda.

O dinheiro arrecadado com a venda do salgado foi mais que suficiente para bancar o tratamento do filho e pagar as contas básicas, como água, luz e alimentação.

Em 2015, após três anos de tratamento, Henri Lean foi totalmente curado da doença. Atualmente, o rapaz está com 18 anos. A cura veio em meio ao ‘boom’ de vendas de sopa paraguaia.

Clientes comprando sopa paraguaia de NoemiLogomarca de Noemi

Após a cura, ficou a ‘parte boa’ da doença de seu filho: o lançamento da marca caseira “Noemi Sopa Paraguaia”.

Há 12 anos, a famosa Sopa Paraguaia de Noemi é um prato de mão cheia e faz o maior sucesso em Campo Grande.

Além da sopa, ela também acrescentou ao cardápio pão recheado com calabresa, empada, torta de frango e bolo de cenoura com chocolate.

Em 12 anos, Noemi se tornou referência na panificação campo-grandense e abriu o seu próprio negócio de salgaderia.

Para ela, a oportunidade surgiu em meio a adversidade e dificuldade. “A ideia da sopa surgiu de uma necessidade. Creio que foi uma oportunidades que Deus me abriu em meio a adversidade. Por isso não devemos desistir. Em meio à luta Deus sempre dá o escape. É o que me ajuda a pagar as contas todo mês”, disse.

“Meu chão desmoronou quando descobri o câncer do meu filho, mas graças a Sopa Paraguaia conseguimos concluir o tratamento por 3 anos e depois eu nao parei mais de fazer , virou um complemento de renda muito importante hoje pra mim e meu filho hoje está curado para a honra e glória de Deus. Jesus curou o meu filho da leucemia!”, complementou.

RECEITA

Noemi compartilhou a receita de sua famosa Sopa Paraguaia ao Correio do Estado. Confira:

INGREDIENTES

3 latas de milho verde ou espigas
5 ovos
6 cebolas médias
Óleo pra cobrir e fritar
Sal a gosto
1 e 1/2 pacote de flocão
1 litro de água ou leite

500g de queijo

Mussarela a gosto

MODO DE PREPARO

1. Pique a cebola em cubos medios e frite em oleo suficiente pra cobrir, até murchar
2. Enquanto isso bata no liquidificador, o milho e os ovos. Acrescente à essa mistura a cebola ainda no fogo

3. Em seguida, coloque 1 litro de água ou leite e depois acrescente o flocão

4. Mexa até fazer uma polenta mole

5. Coloque nas formas e distribua por igual 500 gramas de queijo cortado em cubos médios

6. Polvilhe mussarela por cima

7. Leve ao forno 180 graus por 40 minutos

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