Cidades

ONDA DE CALOR

Com 39.4ºc, Campo Grande bate recorde de calor pelo segundo dia consecutivo

Os municípios de Aral Moreira e Ponta Porã também tiveram novos recordes com máximas de 37.7°C e 38°C

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A nova onda de calor que atingiu Mato Grosso do Sul continua provocando temperaturas extremas. Pelo segundo dia consecutivo, Campo Grande bateu o recorde de calor registrado neste ano de 2023, com 39.4ºc, até às 15h de hoje (23). 

Neste domingo (22), os termômetros na Capital chegaram a marca de 38.1ºC, que era o recorde até então. Anteriormente o pico histórico de alta temperatura era de 37.8ºC, dois graus a menos, registrados no dia 18 de outubro. 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até as 15h desta segunda-feira (23), seis municípios do Estado registraram temperatura máxima acima de 40ºC. A região de Corumbá, registrou 40.9ºc, Porto Murtinho (41.8ºC), Aquidauana (40.1ºC), Miranda (40.6ºC),  e Coxim (40ºC). 

Já conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), sob influência da onda de calor, além da Capital, os municípios de Aral Moreira e Ponta Porã também tiveram novos recordes com valores de 37.7°C e 38°C, respectivamente.

 

Confira a previsão para a semana:

O Cemet emitiu uma previsão do tempo para os próximos cinco dias, de 23 a 27 de outubro. Na terça-feira (24) a previsão indica tempo estável, com sol e variação de nebulosidade porém, ao longo do dia, há mudanças no tempo com probabilidade para a ocorrência de chuvas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e, pontualmente, queda de granizo.

A maior probabilidade de ocorrência das chuvas e tempestades são nas regiões central, sul, sudeste e norte do estado. Essas instabilidades ocorrem devido ao aquecimento diurno, aliado ao deslocamento de cavados.

Estão previstas temperaturas mínimas entre 23-24°C e máximas que podem atingir os 36°C na região sul. Para as outras regiões do estado, temperaturas mínimas entre 24-29°C e máximas de até 37-39°C. As maiores temperaturas estão previstas para as regiões pantaneira, sudoeste e norte do estado.

Em Campo Grande, mínima de 25°C e máximas de até 34°C. Em grande parte do estado, os ventos atuam do quadrante oeste com valores entre 30-50 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50km/h.

Na quarta (25) e Quinta-feira (26), a previsão indica tempo instável, com probabilidade para chuvas de intensidade fraca a moderada e, localmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e, pontualmente, queda de granizo.

As instabilidades atmosféricas podem atingir todo o estado, mas o destaque são para as regiões central, sul, leste, nordeste e norte do estado. Essas instabilidades ocorrem devido ao deslocamento de cavados, aliado a uma frente fria oceânica associada ao ciclone extratropical.

Além disso, o transporte de calor e umidade favorece a formação de nuvens e chuvas. Para as regiões sul, bolsão e leste do estado, são previstas mínimas entre 20-24°C e máximas que podem atingir os 33°C. Para as regiões norte, pantaneira e sudoeste, temperaturas mínimas entre 23-26°C e máximas de até 35°C.

Em Campo Grande, mínima de 23°C e máximas de até 31°C. No estado, os ventos variam do quadrante norte e oeste com valores entre 30-50 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50km/h.

Já a partir da sexta-feira (27), a aproximação de uma frente fria, deverá favorecer chuvas com acumulados significativos e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo.

Chuvas

Quanto a tendência meteorológica para os próximos dias, o Cemtec divide a precipitação em dois períodos, sendo o primeiro entre 23 a 31 de outubro e o segundo entre 31 de outubro a 08 de novembro de 2023.

No primeiro período (23 a 31/10), são esperados acumulados de chuvas de até 100-125, com destaque nas regiões sul/sudeste e leste do estado. No segundo período (31/10 a 08/11), os acumulados previstos de até 60 mm, com destaque na região sul do estado.

 

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CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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