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Com a mudança de estação, aumento de tempestades requer atenção

Há um ano, Campo Grande teve tempestade de areia que causou diversos estragos

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Com a chegada da primavera, há o aumento da incidência de chuvas, característica da estação do ano. E isso também amplia a preocupação com as consequências do clima mais quente, que pode causar rajadas de vento, raios e até granizo.  

No interior, a chuva desta terça-feira (19) destelhou casas em Maracaju, no sul do Estado, onde os ventos chegaram a 70 km/h. Na região pantaneira, em Porto Murtinho, ruas e casas ficaram alagadas. 

Um alto volume de chuva é esperado nesta quinta (20) e sexta (21) no Estado, acima de 50mm, conforme relatório de Previsão do Tempo e Tendência Meteorológica do Cemtec. 

Em outubro do ano passado, Campo Grande foi atingida por uma tempestade de areia. Os ventos chegaram a 94 km/h, foram 150 ocorrências. Quedas de árvores atingiram casas e carros, além de seis acidentes registrados. 

Na tempestade, foram registradas mais de 4 mil ocorrências relacionadas a queda de energia, em mais de 20 bairros da Capital. 

Para este ano, a Energisa reforçou o plano de contingência para o período. “Estamos entrando em um período complexo, um período difícil que tem muitas chuvas. Existe muito trabalho por trás que às vezes não fica visível. Aprendemos muito com outubro passado, então nos preparamos o ano inteiro para esse momento", enfatiza o diretor técnico comercial Paulo Roberto dos Santos. 

De acordo com a concessionária, que atende 74 municípios de Mato Grosso do Sul, 80% das ocorrências são relacionadas a descargas atmosféricas, ventos e chuvas.

As ações de manutenção preventiva são para aumentar a segurança e a agilidade dos serviços para a população. 

“Nós sempre tivemos planos de contingência, focando nos períodos de crise, mas em 2021 tivemos um aprendizado além. Nós não queremos que aconteça nenhum momento extremo, mas caso ocorra, estamos bem preparados. Algumas das ações deste ano aumentaram em 30% a poda preventiva, 41% de árvores retiradas com autorização, além de estruturas inspecionadas”, comenta o gerente de operações, Helier Fioravante. 

Segurança 


Em casos de tempestades, é importante a população seguir dicas que garantam uma maior proteção. É preciso abrigar-se em casa ou edifício, não permanecer em rios, lagos ou piscinas, manter distância de objetos altos como árvores e desligar aparelhos de tomadas ou rede telefônica. 

Em casos de queda de postes e cabos da rede elétrica, não se aproximar do local do dano, se o cabo estiver sobre o veículo, não tentar sair. É preciso acionar a concessionária imediatamente e aguardar as equipes.

*Colaborou Léo Ribeiro 

 
 

ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

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