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Urgência

Com apenas 5 bolsas sanguíneas do tipo O-, Hemosul decreta estado de emergência

Também encontra-se em estado crítico o estoque sanguíneo da tipagem O+, já os tipos A - e A+ estão com estoque em nível "baixo"

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Neste sábado (07), o Hemosul Coordenador de Campo Grande decretou estado de emergência para os estoques sanguíneos dos tipos A - e A +, bem como O - e O +, que encontram-se em estados críticos. O Hemosul faz apelo para que a população doe sangue para ajudar a reabastecer os bancos sanguíneos, a fim de atender as demandas do estado.

O tipo sanguíneo O- é o que apresenta maior precariedade. O recomendado é que 45 bolsas estejam no estoque, no entanto, restam apenas 5.

De acordo com o Ministério da Saúde, a quantidade de sangue retirada do doador não afeta a sua saúde porque a recuperação é iniciada imediatamente após a doação. Com uma média de cinco litros de sangue, uma pessoa adulta tem no máximo 450 ml de sangue coletados, durante a doação.

A pasta relembra que o gesto de doar sangue trata-se de uma atitude de solidariedade, já que a pequena quantidade que é doada pode salvar até quatro vidas.  Por isso, o Ministério da Saúde reforça periodicamente a importância de os brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue.

Critérios para a doação de sangue

Documentação: Para doar sangue é preciso que você esteja munido de um documento oficial com foto, como a carteira de identidade ou de motorista.

Idade: Os doadores precisam ter entre 16 e 69 anos segundo a nova lei da doação de sangue aprovada em 2013. Há uma ressalva para quem tem 16 e 17 anos: no Hemosul, o menor de idade tem que estar acompanhado de pai ou mãe ou responsável legal.

Caso o menor de idade seja emancipado pode vir doar sozinho trazendo o documento de emancipação. Se for casado  traz a certidão de casamento que já é suficiente para a liberação. Também é importante lembrar que a primeira doação somente pode ser feita até 60 anos. Acima desta idade, apenas para quem já é doador de sangue.

Peso: Embora a nova lei permita a doação de pessoas abaixo de 50 Kg, a Rede Hemosul-MS reserva-se o direito de aceitar apenas doadores com 51 kg ou mais, para a melhor utilização do sangue coletado e segurança do doador.

Intervalo de doação: homens podem doar até quatro vezes ao ano com um intervalo mínimo de dois meses. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com um intervalo mínimo de três meses.

Doenças que impedem a doação: doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue como Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis. Se estiver com gripe ou alergia deve esperar sete dias após sarar para doar sangue.

Medicamentos: alguns medicamentos impedem a doação. Portanto fale para o profissional de saúde que for lhe entrevistar os remédios que está utilizando.

Vacinas: As vacinas impedem temporariamente a sua doação. Por isso, aproveite para doar sangue antes de tomar a dose de vacina.

Alimentação: Não esqueça: você deve estar BEM ALIMENTADO para doar sangue. Como muitos pensam não se pode doar sangue em jejum. É diferente de quando vamos fazer exames laboratoriais de sangue, para os quais o jejum é recomendado. Mas você pode evitar alimentos com excesso de gordura quando vier doar sangue. É recomendado que se alimente bem, porém, de forma saudável.

Unidades 

São sete unidades de coleta diárias espalhadas pelo estado. Confira os endereços e horários:

HEMOSUL COORDENADOR

Av. Fernando Correa da Costa, 1304, Centro – Campo Grande/MS

Fones: 3312-1517 e (67) 99298-6316 whatsapp – Atendimento ao Doador

(67) 3312-1516 / 3312-1529 – Agendamento de Campanhas

Segunda à Sexta: 7h às 17h

Sábado: 7h às 12h

HEMOSUL SANTA CASA

Rua Rui Barbosa, 3633, Centro – Campo Grande/MS

Fones: (67) 3322-4135 / (67) 99273-7356 whatsapp

Segunda à Sexta: 7h às 12h

HEMOSUL HOSPITAL REGIONAL – HRMS

Rua Engenheiro Lutherio Lopes, 36, Aero Rancho – Campo Grande/MS

Fone: (67) 3378-2678

Segunda à Sexta: 7h às 12h

Interior

HEMOSUL DOURADOS

Rua Waldomiro de Souza, 295, Vila Industrial

Fone: (67) 3424-4192 e 3424-0400 / (67) 99239-9421 whatsapp

Segundas, Quartas e Sextas: 7h às 12:30h

Terças e Quintas: 7h às 12h e das 13h às 17h

Último sábado de cada mês: 7h às 12h

HEMOSUL TRÊS LAGOAS

Rua Manoel Rodrigues Artez, 520, Colinos

Fone: (67) 3522-7959 / (67) 99270-0312 whatsapp

Segunda à Sábado: 7h às 12h

HEMOSUL PONTA PORÃ

Rua Sete de Setembro, 1896 – Santa Isabel

Fone: (67) 3431-6134 / (67) 99288-5932 whatsapp

Segunda à Sexta: 7h às 12h

HEMOSUL PARANAÍBA

Rua Selma Martins de Oliveira, 335, Ipê Branco I

Fone: (67) 3503-1026

Segunda à Sexta: 7h às 11h

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rapper

Oruam visita o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Pai do rapper é um dos líderes do Comando Vermelho e cantor se declarou como "a voz dos presidiários"

13/03/2025 16h31

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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O rapper Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no Presídio Federal de Campo Grande. Fotos e vídeos da visita foram compartilhados pelo músico nessa quarta-feira (12), nas redes sociais. Marcinho VP é apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho e está preso desde 1996 por tráfico e homicídio.

Em uma das postagens, Oruam se declarou como "voz dos presidiários", mas apagou a mensagem pouco tempo depois.

"Eu falo pelos presos, eu represento os excluídos. Cadeia é lugar de ressocialização, eu canto para tirar meu pai do crime, coisa que o estado não faz, apenas alimenta a burguesia com mentiras dos pobres. O sistema falhou ‘com nós’, mas nós não precisamos dele”, postou o rapper.

Nas imagens publicadas, Oruam aparece ao lado de outros familiares, vestido de rosa, em frente a Peninteciária Federal de Campo Grande.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por 22 (@oruam)

Conforme reportagem do Correio do Estado, o rapper já declarou que odeia visitar o pai por considerar a situação "desumana".

No documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado", sobre o sistema penitenciário brasileiro, Oruam disse que foi concebido na prisão, durante uma visita intíma, e que nunca conviveu com o pai fora das grades.

"Eu nunca vi meu pai na rua. Nós nunca convivemos com nosso pai em nenhum momento da nossa vida. Quando eu nasci, meu pai já tava preso", disse.

Há pouco mais de um ano, Marcinho VP, foi transferido para a Penintenciária Federal de Campo Grande, onde ainda permanece, e o rapper daz visitas frequentes à capital sul-mato-grossense para vê-lo, mas diz que é constragedor e uma tortura.

"[São] mais de 15 celas. Passa o maior constrangimento para entrar e só fala pelo interfone. Como tu vai ver teu pai por um vidro no meio?", disse na produção da Netflix.

"Não pode nem encostar na pessoa, abraçar, falar. É tortura. Presídio Federal é tortura. Para nós que somos família é desumano. Se eu vou ver meu pai, eu quero encostar, dar um beijo",acrescentou Oruam.

Por fim, o rapper disse que aprendeu a conviver com a saudade. "Na minha mente eu sei que ele não vai estar aqui", concluiu.

Marcinho VP 

Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado com nome proeminente da criminalidade do Rio de Janeiro há quase três décadas, sendo um dos principais líderes do Comando Vermelho, ao lado de Fernandinho Beira Mar.

Preso desde 1996 , ele está em penitenciárias federais desde 2010, atualmente em Campo Grande.

No entanto, o encarceramento não impediu que Marcinho VP continuasse no mundo no crime. Mesmo de dentro do presídio, ele ordenou uma série de crimes que foram cometidos por outros faccionados.

Nos últimos 14 anos, ele cumpre pena em unidades federais. 

Marcinho VP é pai do rapper Oruam, que já fez manifestações públicas pedindo a liberdade do pai, sendo a mais polêmicas a apresentação no Lollapalooza 2024, onde vestiu uma camiseta que pedia a liberdade de Marcinho VP.

O cantor tem uma tatuagem em homenagem ao pai e também ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Decisão.

STF libera R$ 16 milhões do governo estadual por acordo sobre terra indígena de MS

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível

13/03/2025 16h00

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Gilmar Mendes autorizou a distribuição dos R$ 16 milhões depositados em janeiro pelo governo de Mato Grosso do Sul, acordo de regulação da terra Nhanderu Marangatu, e que estava em litígio entre indígenas e fazendeiros em Antônio João, interior do estado. O repasse é referente ao depósito judicial, previsto em repasse aos proprietários das terras. 

Serão R$ 791.062,86 enviados a Salazar Advogados Associados e outros R$ 15.208.937,14 em favor um procurador do grupo de fazendeiros.

“Solicito que esta Suprema Corte seja informada tão logo seja efetivada a referida transferência”, destaca o ministro, que deu o parecer sobre a emissão dos alvarás na última quarta-feira (12).

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível.  

“No que concerne ao montante depositado pelo Estado do Mato Grosso do Sul (...), determino a imediata expedição de alvarás com as seguintes especificações, ressalvada a responsabilidade das partes, inclusive criminal, pela indicação dos responsáveis pelo recebimento do montante, caso verificada incorreção nas informações apresentadas”, diz outro trecho da decisão.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua.

Cabe destacar que o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional foi firmado em acordo indenizatório histórico realizado em setembro do ano passado após o STF determinar que a área é território ancestral indígena.

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