Quase cinco meses após a queda da ponte sobre o Córrego Bálsamo, os serviços que buscam recuperar a rua Rivaldi Albert começaram por parte de equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).
Ainda na primeira semana de julho as limpezas no local tiveram início. Vale lembrar que o volume de água que derrubou essa ponte foi de cerca de 95,0 mm, entre as 20h e 07h (dos dias 26 e 27 de fevereiro).
Manilhas foram inseridas para desviar água e permitir o trabalho na tubulaçãoFoto: M.VJá nesse primeiro momento, conforme a Prefeitura, houve a reestruturação e reforço estrutura de metal por onde passa a água de um lado para o outro da ponte.
Importante frisar que, a prefeitura já sinalizava há tempos - quando o estrago já estava feito - a necessidade de uma estiagem para que as obras de reparo acontecessem.
Agora, no trecho de obras, pelo menos duas manilhas (de 1,5 metro cada) foram inseridas para desviar a água e permitir o trabalho na tubulação, sendo que elas devem servir - futuramente - como o chamado "sistema ladrão", para escoar o excesso de água da chuva e evitar novos estragos.
Acúmulo de problemas
Além do estrago em si, essa cratera na rua Rivaldi Albert, toma mais tempo - e consequentemente gasolina - dos moradores da região, que precisam contornar pela rua da Divisão para sair no Museu José Antonio Pereira, ou pela rua Gaspar de Lemos, caminhos que ficam entre 1 e 2 km de distância do trecho destruído.
Como ressalta a presidente do bairro, Jucilene Silva, a via Rivaldi Albert facilita tanto para quem trabalha do outro lado do estrago, quanto quem busca as três escolas e duas EMEIs que existem do lado da região do Botafogo.
Ainda, ela cita que a falta de limpeza do mato alto, assim como a iluminação precária da região, trazem medos para aqueles que - sem alternativa - precisam arriscar a passagem pela passarela lateral ao buraco.
"É uma segurança pública aqui também, faço parte do conselho da região e não posso reclamar falando que não vem, porque eu vou estar sendo injusta. Eles vêm, só que, infelizmente, os caras não vão passar na hora que está acontecendo um fato", conclui.




