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Compras no Paraguai podem ficar ainda mais vantajosas com tarifaço de Trump ao Brasil? Saiba

Presidente americano anunciou taxas de 50% aos produtos brasileiros e Lula disse que irá aplicar a reciprocidade, o que pode deixar produtos importados mais caros no Brasil, tornando os preços no Paraguai mais competitivos caso a taxação entre em vigor

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A disputa comercial entre Brasil e Estados Unidos, intensificada com a aplicação de tarifas adicionais anunciada pelo presidente Donald Trump, de 50% sobre produtos brasileiros, pode impactar diretamente o bolso do consumidor brasileiro. Isso porque o governo brasileiro estuda aplicar a reciprocidade tarifária, que pode aumentar os impostos sobre produtos importados dos EUA, o que teria reflexos imediatos nos preços praticados no varejo nacional.

A tarifa deve começar a valer no dia 1º de agosto, caso não haja negociação entre os países.

Esse aumento nos impostos de importação pode elevar os preços de produtos como eletrônicos, peças automotivas, alimentos industrializados e cosméticos importados, entre outros, nas prateleiras brasileiras, já que o custo extra tende a ser repassado ao consumidor final.

Com a possível elevação dos preços de importados norte-americanos no Brasil, o comércio paraguaio, especialmente em cidades de fronteira, como Pedro Juan Caballero, pode ganhar ainda mais espaço entre os consumidores brasileiros.

O país vizinho já é um conhecido destino de compras dos brasileiros, pois tem tributação reduzida, alta circulação de produtos importados (inclusive dos EUA) e dólar competitivo, o que permite preços mais baixos em relação ao Brasil.

Mesmo com a limitação da cota de isenção de US$ 500 por pessoa (via terrestre), é possível economizar em itens como celulares, eletrônicos, perfumes, relógios e roupas de marca. A compra continua legal dentro desse limite, e os consumidores que seguirem as regras da Receita Federal não enfrentam penalidades.

O Paraguai não está entre os países que sofreram sanções tarifárias de Trump, desta forma, não deve aumento nos preços cobrados por lá. Importante ressaltar que a tendência é que também não tenha queda, mas como pode haver aumento no Brasil, assim se aumenta a competitividade, pois haverá maior diferença entre os valores cobrados nos países vizinhos,

No entanto, é importante lembrar que compras acima da cota no Paraguai são tributadas em 50% sobre o valor excedente ao entrar no Brasil, e o transporte de produtos deve obedecer às regras de entrada no país.

Para o consumidor atento, vale comparar os preços, considerar o câmbio e avaliar se a viagem ao Paraguai ainda compensa.

Ressaltando que o tarifaço anunciado por Trump e, consequentemente, a reciprocidade, ainda não entraram em vigor. O Senado aprovou o envio de uma comitiva a Washington, nos Estados Unidos, para estabelecer canais de diálogo para buscar uma solução.

O que é vantajoso comprar no Paraguai

Atualmente, independente de taxas extras, o Paraguai é um destino vantajoso por ter preços mais competitivos nos seguintes produtos:

Produtos Eletrônicos

Smartphones: Aparelhos como o iPhone 14 e outros modelos de última geração podem ser encontrados a preços significativamente mais baixos. Por exemplo, o iPhone 14 custa cerca de R$ 4.477 no Paraguai, enquanto no Brasil o preço começa em R$ 7.500.

Videogames e Acessórios: Itens como consoles e acessórios podem ter uma diferença de até 35% em relação aos preços praticados no Brasil.

Cosméticos e Perfumes

Marcas Importadas: Cosméticos de marcas renomadas, como Victoria’s Secret e MAC, estão disponíveis por até 30% menos do que os preços brasileiros. Perfumes de marcas como Chanel e Dior também apresentam diferenças significativas, podendo chegar a R$ 500 de economia.

Bebidas Alcoólicas

Destilados e Vinhos: Os preços de destilados, como a Vodka Absolut, são cerca de 25% mais baixos no Paraguai.

Chocolates

Marcas importadas: Uma variedade de chocolates importados está disponível com menores preços no Paraguai, como Milka, Lindt, Cadbury, Godiva, entre outros.

Roupas

Variedade de marcas internacionais e moda local: É possível encontrar roupas de marcas conhecidas, como Polo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, Calvin Klein, entre outras, com descontos que variam de 20% a 50%.

Melhores lojas para comprar

As principais lojas da fronteira para fazer compras são Shopping China, Studio Center, Planet Outlet e Casa Nissei.

Shopping China: O centro comercial tem três lojas localizadas em cidades fronteiriças com o Brasil, em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

Studio Center: Localizada em Pedro Juan Caballero, a loja tradicional tem estoque enorme de produtos de marcas importadas, incluindo computadores e cosméticos.

Planet Outlet: O Shopping Planet Outlet, localizado no Paraguai, é parte do grupo Shopping China e se destaca por oferecer produtos com descontos significativos.

Casa Nissei: A Casa Nissei está localizada em Ciudad del Este, no Paraguai.

Tributação

Ao fazer compras no Paraguai, é importante estar atento as tributações ao entrar com os produtos no Brasil.

O limite de compras mensal no Paraguai para trazer ao Brasil, sem pagamento de impostos, é de 500 dólares americanos por via terrestre e 1 mil dólares americanos por via aérea ou marítima. Isso inclui todos os itens adquiridos e deve ser respeitado para evitar a cobrança de impostos adicionais na alfândega brasileira.

Esses valores são válidos por um período de 30 dias. Se um viajante retornar ao Brasil antes desse prazo e realizar novas compras, essas não estarão cobertas pela isenção da cota. 

Além do valor, também existem limites quantitativos para determinados produtos, como bebidas alcoólicas, cigarros, perfumes e eletrônicos. Por exemplo:

  • Bebidas alcoólicas: até 12 litros
  • Cigarros: até 10 maços (ou 200 unidades)
  • Perfumes: até 10 unidades
  • Eletrônicos: geralmente limitados a um por categoria (por exemplo, um celular, um notebook, etc.)
  • Esses limites estão sujeitos a alterações, por isso é sempre bom verificar as regras atuais da Receita Federal antes de viajar.

Se as compras excederem esses limites, o viajante deve declarar os bens e pagar um imposto de 50% sobre o valor que ultrapassar a cota.

CAMPO GRANDE

Fercomércio lamenta prejuízo e culpa Consórcio e Prefeitura por greve de ônibus

Com transporte coletivo servindo mais de 100 mil passageiros por dia, impactos são imediatos e abrangentes, indo além de afetar inclusive milhares de funcionários impedidos de chegar aos seus locais de trabalho

16/12/2025 10h10

greve do transporte coletivo na Cidade Morena, que entra em seu segundo dia nesta terça-feira (16), já é a maior das últimas três décadas,

greve do transporte coletivo na Cidade Morena, que entra em seu segundo dia nesta terça-feira (16), já é a maior das últimas três décadas, Marcelo Victor/Correio do Estado

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Diante de um cenário de greve em Campo Grande, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota nesta terça-feira (16) em que lamenta o prejuízo, alegando que a falta de ônibus afeta a população de inúmeras formas, e colocando a culpa dessa paralisação sobre o Consórcio Guaicurus e a Prefeitura da Capital. 

Essa greve do transporte coletivo na Cidade Morena, que entra em seu segundo dia nesta terça-feira (16), já é a maior das últimas três décadas, desde que os ônibus ficaram parados por três dias em 1994, sendo que a atual paralisação reivindica: 

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – foi depositado apenas 50% - está atrasado
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

Em nota, a Fecomércio chama atenção para os reflexos da paralisação em pleno período que antecede as celebrações de fim de ano, bem pontuada como a época anual de maior movimentação econômica, em um cenário classificado como "de grave crise" e com prejuízos que se alastram por toda a comunidade. 

Para a Federação, uma vez que o transporte coletivo de Campo Grande serve um número acima de 100 mil passageiros por dia, os impactos são imediatos e abrangentes, indo além de afetar inclusive milhares de funcionários impedidos de chegar aos seus locais de trabalho. 

"Resultando em faltas, redução da produtividade e perdas salariais. Para muitos, a ausência de ônibus significa a impossibilidade de manter o emprego, afetando o sustento de suas famílias", cita.

Além disso, o texto não deixa de destacar o quanto o período que antecede o Natal é crucial para o comércio de Campo Grande, com a própria dificuldade no deslocamento em si sendo responsável por derrubar o fluxo de possíveis consumidores. 

Para a Fecomércio, a falta de ônibus na Cidade Morena impacta ainda o custo de vida diante do "aumento exorbitante nos preços das corridas por aplicativos e táxis", que aumentam os gastos não somente para quem vai às compras, mas para qualquer família que necessite de deslocamento para atendimento em postos de saúde e hospitais, por exemplo. 

Culpa de quem? 

Em complemento, o texto que mede os impactos da greve lista ainda o que a Fecomércio-MS cita como atores responsáveis por levar ao colapso do sistema por não cumprirem com seus deveres. 

Segundo a Federação, o Consórcio Guaicurus por um lado atribui parte de seus problemas à falta de repasses da Prefeitura de Campo Grande, o que faz a concessionária passar por uma crise financeira e dificuldades em obter crédito 

"No entanto, o atraso sistemático no pagamento dos trabalhadores, em um serviço público essencial, demonstra uma falha grave de gestão e compromisso", diz o texto. 

Para a Fecomercio, o segundo responsável seria justamente o poder concedente, nesse caso quem é responsável pelo município: a Prefeitura, que afirma estar em dia com os repasses e critica a falta de comunicação formal sobre a greve. 

"Contudo, a crise do transporte coletivo não é um evento isolado, e a omissão na fiscalização rigorosa do contrato de concessão, ou na busca por soluções preventivas para problemas administrativos alertados na Câmara Municipal, torna o poder público co-responsável pelo caos instalado". 

Por fim, a Federação lembra o atual momento "sensível para a economia e para a vida social da Capital", dizendo ser inadmissível que a população seja penalizada pela falta de atitude e descumprimento de obrigações básicas por parte do Consórcio e pela falta de ação efetiva do poder Executivo. 

"Exigimos uma solução imediata e definitiva para que o serviço seja restabelecido com urgência, garantindo os direitos dos trabalhadores e a mobilidade da população, a fim de minimizar os danos causados por esta crise de gestão e responsabilidade".
**(Colaborou Naiara Camargo)

 

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TRÁFICO DE DROGAS

PRF prende suspeito em flagrante em Operação Duplicis no interior do Estado

Combate ao tráfico de drogas, Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão, e prende investigado em flagrante

16/12/2025 09h35

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão em Operação de combate ao tráfico de drogas

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão em Operação de combate ao tráfico de drogas Divulgação/PRF

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Na manhã desta terça-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a Operação Duplicis, e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, por tráfico de cocaína em duas cidades do interior do Estado.

Com objetivo de combater o tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul, a ação aconteceu em Corumbá e em Miranda, cidades a 426 quilômetros e a 207 quilômetros de Campo Grande respectivamente.

A ação iniciou quando um investigado foi preso em flagrante na BR-262, que seguia de Corumbá para a Capital sul-mato-grossense. Na ocasião, a droga encontrada com o suspeito seria distribuída em Miranda, que fica entre o trajeto Corumbá-Campo Grande.

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão em Operação de combate ao tráfico de drogas

Então, com as investigações e apuração do caso, a PRF pôde identificar outros suspeitos envolvidos no esquema criminoso.

Entre os sete criminosos, um deles estava escondendo tabletes de cocaína em sua casa, e foi preso em flagrante após a polícia bater em sua porta e encontrar os pacotes de droga armazenados.

Os mandados foram expedidos devido às provas coletadas na investigação, que identificou também os eventuais fornecedores dos entorpecentes que estavam vindo do outro município.

A Polícia Federal levou a droga apreendida para ser periciada e analisada. Quanto aos investigados, os sete poderão responder pelo crime de tráfico de drogas, que tem pena base de 5 a 15 anos, além de multa, a depender do agravamento de cada caso.

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