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Conheça seis razões para seu filho dormir cedo

Conheça seis razões para seu filho dormir cedo

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12/01/2012 - 18h00
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Ao dizer que “criança que dorme cresce mais”, a sabedoria popular acertou. Mas faltou dizer que dormir bem e acordar cedo ajuda crianças e adolescentes a crescer bem, prevenir a obesidade e até lidar melhor com frustrações. Especialistas listaram seis razões para começar uma rotina e colocar disciplina na hora de dormir do seu filho. Dormindo cedo, seu filho pode...

1. Ser menos ansioso

Uma pesquisa da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos mediu os padrões e o tempo de sono de crianças entre dois anos e meio e três anos. Depois, registrou as expressões faciais dos pequenos montando quebra-cabeças em um dia de sono completo e quando eles não haviam dormido bem.

Em estudo divulgado no início do mês, os pesquisadores descobriram que os níveis de ansiedade e irritação aumentam quando as crianças saem da rotina e perdem uma soneca. Ao mesmo tempo, cai a capacidade infantil de lidar com frustrações. “Crianças que não dormem o suficiente ficam irritadas, ansiosas e não conseguem brincar direito”, explica Rosa. Por isso é preciso criar uma disciplina para dormir sempre no mesmo horário, o que influencia a qualidade do sono.

 

2. Prevenir a obesidade

Segundo um estudo realizado pela Universidade do Sul da Austrália e publicado na revista “Sleep”, as crianças que dormem mais cedo e, consequentemente, também acordam mais cedo, são mais ativas e magras que aquelas que vão pra cama tarde, mesmo com a mesma quantidade de sono. Adolescentes que dormem tarde não compensam a necessidade de sono adequadamente.

Andrea Bacelar, neurologista e vice-presidente da Associação Brasileira de Sono, explica que é comum encontrar jovens com síndrome de atraso de fase. “A maioria das pessoas dorme por volta das 23 horas e acorda entre 6 e 7 horas da manhã. Quem sofre do atraso de fase somente tem sono na madrugada, entre 3 e 4 horas da manhã, e estende este sono quase até a hora do almoço”, diz ela. “Estas pessoas têm um atraso na curva do hormônio promotor de sono, chamado melatonina”.

De acordo com Andrea, estes fatores alteram o metabolismo de aminoácidos – a leptina e a grelina - fundamentais para manter um equilíbrio energético. Como consequência, o apetite e o peso aumentam.

 

3. Melhorar o desempenho escolar

O pediatra Gustavo Moreira, do Instituto do Sono, explica que o sono adequado ajuda a memória e a capacidade de aprendizagem. Para o médico, as crianças e adolescentes devem ter horários regulares para dormir e, no final de semana, esta rotina não pode variar muito, para não gerar um débito de sono.

 

Por exemplo: durante a semana, um adolescente dorme às 22 horas e acorda às 6. Mas aos finais de semana dorme às 6 horas da manhã e acorda ao meio-dia. Na segunda ele tem que voltar à rotina de levantar às 6 horas, mas provavelmente não vai conseguir dormir cedo no domingo, pois acordou tarde naquele dia.

Para calcular o débito de sono, subtraia a média de horas dormidas nas noites de domingo a quinta-feira da média de horas dormidas nas noites de sexta e sábado. Um débito de sono superior a duas horas significa que seu filho está dormindo pouco durante a semana. “Dormir bem também ajuda na memória e capacidade de concentração”, explica o médico.

4. Ter um crescimento adequado

Outra característica do sono adequado é a produção do hormônio de crescimento, chamado pela sigla em inglês de GH (“growth hormone”). A maior produção do GH é sempre à noite, das 21 às 4 horas da manhã. “Quando a criança, por vários motivos, não está na cama neste horário, a produção de GH declina e ela pode crescer menos”, explica Gustavo Moreira.

 

5. Manter os ossos fortes

Ao dormir e acordar tarde, crianças – e principalmente os bebês – perdem a maior fonte de vitamina D. “Por meio do sol, nosso organismo obtém a vitamina D e, com ela, melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos”, explica a neurofisiologista Rosa Hason, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela recomenda que as crianças tomem o banho de sol antes das 9 horas da manhã.

6. Ajustar o relógio biológico

A psicóloga Renata Soifer Kraiser, autora do livro “O Sono do Meu Bebê” (CMS Editora), explica que a melatonina, hormônio que estimula o sono e indica ao cérebro que é noite, é produzido das 20 às 21h30. “Depois deste horário a criança volta a se agitar e é difícil convencê-la de que ainda é hora de dormir, pois a mensagem do organismo já passou”, explica. Por isso, se passar daquele horário, a criança continuará com sono – mas estará desperta e será difícil mostrar a ela que ainda é noite.

"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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