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Consórcio Guaicurus alega prejuízo e pede "dinheiro em espécie" à prefeitura

Ação alega que grupo teve deficit de R$ 4,7 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024 e elenca formas de pagamento

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Em ação que corre na 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, em que o Consórcio Guaicurus pede que a Prefeitura de Campo Grande aumente o valor da tarifa técnica do transporte coletivo para R$ 7,79, o grupo de empresas também alega que em um ano, entre março de 2023 e fevereiro de 2024, teve prejuízo e solicita que a administração arque com esse deficit.

Nesse ponto, eles elencam como pode ser feito este pagamento. “O município pode fazer isso de várias maneiras, como entregar dinheiro em espécie, conceder benefícios fiscais, firmar convênio com outros entes públicos, a exemplo daquele firmado com o Estado de Mato Grosso do Sul para o transporte dos alunos da Rede Estadual de Ensino, no ano de 2023 (fl. 658), entre outras medidas. O objetivo é que o município consiga atingir a tarifa técnica de R$ 5,95 e não beneficiar propriamente o requerente, como tenta convencer”, declarou a concessionária na ação.


Segundo as empresas, o motivo desse pagamento seria que essa diferença entre a tarifa técnica (hoje em R$ 5,95) e a tarifa pública (de R$ 4,75), não seria repassado para a concessionária, uma vez que o valor destinado como forma de subsídio pelo poder público é referente às gratuidades e não visa os passageiros pagantes.


Como exemplo, de acordo com levantamento feito pelo próprio Consórcio Guaicurus e, aparentemente, sem verificação por meio de auditoria externa, o grupo diz que entre março do ano passado e fevereiro deste ano as empresas tiveram um prejuízo de R$ 4,7 milhões.


Esse suposto deficit seria proveniente da diferença entre a tarifa técnica (que no período era de R$ 5,80), com a tarifa pública (de R$ 4,65 no mesmo período).


“Portanto, como se nota, o município precisa pagar ao requerente a diferença de
R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por passageiro pagante, o que, infelizmente, não vem acontecendo”, expôs.


“As medidas arroladas pelo município não passam de providências para subsidiar a sua cota parte (nada além disso), as quais, visivelmente, não estão sendo suficientes, pois, repita-se, o município não está conseguindo sequer chegar no pagamento integral da tarifa técnica (o que tem causado prejuízo mensal ao requerente), existindo um saldo devedor de R$ 4.749.610,38 para o período de março de 2023 a fevereiro de 2024, que vem desestabilizando, de forma grave, todo o sistema orçamentário do requerente e, por consequência, comprometendo, sobremaneira, a execução do serviço público de transporte municipal”, alegou na ação.


Entretanto, só no ano passado, conforme matéria do Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus recebeu quase R$ 30 milhões de subsídio, tanto da Prefeitura de Campo Grande como do governo do Estado e também do governo federal.


Os valores são referentes às gratuidades do transporte coletivo de responsabilidades desses órgãos. O município paga o valor referente aos estudantes da Rede Municipal de Ensino (Reme) e das pessoas com deficiência (PCDs). O governo do Estado paga pelos alunos da Rede Estadual de Ensino (REE) e o governo federal fica responsável pela gratuidade dos idosos.


Além desse montante, só de janeiro a outubro do ano passado, como mostrou reportagem do Correio do Estado, o grupo responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande recebeu R$ 116,1 milhões apenas com a bilheteria, conforme dados apresentados pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg). 


Outros R$ 211,7 mil chegaram ao grupo por meio do pagamento do busdoor (propaganda feita nos carros da frota). Com isso, no total, o Consórcio Guaicurus recebeu, só entre janeiro a outubro do ano passado, cerca de R$ 146,3 milhões.


O valor, segundo o Consórcio Guaicurus, seria insuficiente para manter o sistema em funcionamento, porém, quando o Correio do Estado solicitou os dados de gastos e de recebimento das empresas, o grupo se negou, justificando que seria em razão da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

AUMENTO DA TARIFA


A ação também pede que a justiça reconheça a tarifa técnica de R$ 7,79, valor que foi apontado em dezembro de 2022 pela Agereg ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) como forma de solucionar suposto desequilíbrio econômico no contrato de concessão.


Com isso, porém, o valor do passe para os usuários do transporte público poderia sofrer grande reajuste. Esse aumento está previsto em contrato e pode ser feito a cada sete anos, caso haja desequilíbrio constatado.
O município, por sua vez, tem alegado que o valor apresentado não precisaria ser implementado, uma vez que perícia judicial feita nas contas da concessionária encontrou faturamento superior à previsão do contrato entre 2012 (quando o mesmo foi assinado) e 2019 (fim do período de sete anos). 


Essa conclusão, porém, foi suspensa em nova decisão, em que a Justiça determinou que nova perícia deverá ser realizada, o que não foi feito.

 

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Vacina no braço

Drive do Corpo de Bombeiros realiza mutirão de vacinação contra a gripe

A imunização acontece hoje e no domingo (13); veja o grupo prioritário e os horários

12/04/2025 15h30

Divulgação PMCG

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Neste final de semana, quem ainda não se imunizou deve procurar o Quartel-General do Corpo de Bombeiros, na Rua 14 de Julho, em Campo Grande.

Segundo dados divulgados pela prefeitura, desde o dia 27 de março, quando a campanha de vacinação teve início, mais de 53,7 mil doses da vacina contra a Influenza foram aplicadas.

Neste final de semana, a vacinação será no Drive do Corpo de Bombeiros, tanto hoje quanto no domingo (13).

Antecipação

A Cidade Morena antecipou em uma semana a imunização contra a gripe (Influenza), em uma tentativa de ampliar a proteção ao público-alvo, que está suscetível diante do aumento da circulação de vírus respiratórios.

Quem pode se vacinar?

O Ministério da Saúde recomendou que o seguinte grupo receba o imunizante:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes e puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
  • Até o momento, em Campo Grande, foram aplicadas 49.023 doses no grupo considerado prioritário.

Procure unidades de saúde

A Prefeitura Municipal de Campo Grande reforçou que, durante a semana, a vacinação está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde da Família.

Já aos finais de semana, para atender pessoas que não podem comparecer por estarem trabalhando, outros pontos de vacinação estão funcionando em locais estratégicos.

“Todos que se enquadram nos públicos preconizados como prioritários pelo Ministério da Saúde, como pessoas com deficiências, trabalhadores da saúde e da educação e pessoas com doenças pré-existentes, devem buscar as unidades de saúde por estarem mais vulneráveis e expostos aos vírus da Influenza”, explica a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite.

A secretária alertou que, diante do aumento do número de pessoas com síndromes respiratórias, é crucial que o público-alvo receba a vacina o mais rápido possível.

Plantão de Vacinação

Quartel-General do Corpo de Bombeiros
Data: Sábado (12) e domingo (13)
Local: Rua 14 de Julho
Horário:  7h às 11h e das 13h às 17h

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Cidades

Morre professor Jânio Batista, conhecido pela luta no movimento comunitário em Campo Grande

O educador e importante liderança comunitária teve complicações durante uma cirurgia e não resistiu, vindo a óbito neste sábado (12) o velório será no final da tarde

12/04/2025 15h15

Reprodução Redes Sociais

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Formado em Filosofia, Jânio Batista de Macedo morreu na manhã deste sábado (12). Ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em Campo Grande.
Jânio sofreu uma parada cardíaca durante uma cirurgia. Após o procedimento, ficou internado no CTI, não resistiu e veio a óbito aos 66 anos.

O professor Jânio, como ficou conhecido, assumiu a Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian (Amape) no dia 1º de abril de 2022 e permaneceu como presidente até meados do mesmo ano, em seu quinto mandato.

Natural de Cáceres (MT), Jânio nasceu no dia 30 de agosto de 1959 e mudou-se para o Mato Grosso do Sul na década de 1980, onde trabalhou como professor no Colégio Dom Bosco e na Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado.

Por meio das redes sociais, a Amape lamentou a partida da importante liderança comunitária do bairro:

“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso líder e professor Jânio Batista Macedo.
Professor Jânio, como é conhecido, dedicou sua vida à luta pelas causas comunitárias. Reconhecido como uma das lideranças mais importantes de Campo Grande.”

A Federação das Associações de Mato Grosso do Sul (Famems) também lamentou a perda do professor:

“O professor Jânio deixa um legado de dedicação à educação e ao serviço público, sendo uma referência de compromisso e ética em nossa sociedade.”

Velório:
Sábado (12)
Local: Pax Mundial
Endereço: Rua Ernesto Geisel, nº 3887
Hora: 16h30
Sepultamento: 10h, no Cemitério Park Monte das Oliveiras

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