Cidades

OPERAÇÃO CIRCUITO FECHADO

Contrabando: PF prende seis e apreende centenas de eletrônicos em MS

Celulares, tablets, notebooks foram os principais itens apreendidos, além de cigarros, essências, perfumes, bebidas e suplementos anabolizantes

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Polícia Federal (PF) realizou o cumprimento de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e sequestro de bens, durante a Operação Circuito Fechado, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), em Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

Em MS, as diligências ocorreram em Mundo Novo, município localizado na região Sul, a 466 quilômetros de Campo Grande. Ao todo, 50 policiais participaram da ação.

A operação visa desmantelar uma organização criminosa que pratica descaminho e comercialização irregular de eletrônicos.

Os criminosos estão envolvidos em um grande esquema de contrabando de celulares que movimentou mais de R$ 30 milhões nos últimos quatro anos.

Durante a operação, a polícia:

•    cumpriu seis mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal, cinco deles cumpridos durante as diligências - um investigado permanece foragido;

•    registrou dois flagrantes, sendo um pelos crimes de contrabando, importação irregular de medicamentos e descaminho e outro pelo crime de descaminho;

•    apreendeu 180 aparelhos eletrônicos novos, entre celulares, tablets e notebooks, além de cerca de 15 celulares pessoais pertencentes aos investigados;

•    apreendeu vários produtos de origem estrangeira sem nota fiscal, incluindo cigarros, essências, perfumes, bebidas, suplementos anabolizantes e acessórios eletrônicos

•    bloqueou judicialmente 17 veículos por meio do sistema RENAJUD e cinco veículos apreendidos, entre automóveis de passeio e utilitários de alto valor;

•    decretou ordem de indisponibilidade de bens, podendo alcançar até R$ 10 milhões por investigado, pendente de retorno das instituições financeiras;

•    apreendeu materiais de interesse probatório, como cadernos de anotações, cheques, comprovantes de compra de mercadorias no Paraguai, notebooks e celulares utilizados no crime.

O balanço da operação foi divulgado, à imprensa, na tarde desta quinta-feira (16), pela PF.

OPERAÇÃO CIRCUITO FECHADO

Polícia Federal defalgrou, na manhã desta quinta-feira (16), a Operação Circuito Fechado. 

O objetivo é desarticular uma organização criminosa de Contrabando e descaminho de celulares. 

De acordo com a PF, o nome "Circuito Fechado" faz referência à vigilância constante mantida pelo grupo criminoso sobre as rotas clandestinas e à ação coordenada da Polícia Federal, que fechou o cerco sobre toda a estrutura ilícita.

As investigações tiveram início em 2024, após a apreensão de grande quantidade de aparelhos em Guaíra (PR), fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Em seguida, a Polícia Federal descobriu que havia uma "organização criminosa estruturada, estável e hierarquizada, voltada ao transporte, ao financiamento e à revenda de produtos introduzidos irregularmente em território nacional".

O grupo, conforme a PF, atuava em rotas clandestinas que conectavam o Paraguai a municípios brasileiros nos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, utilizando veículos registrados em nome de terceiros, empresas de fachada e contas bancárias intermediárias para ocultar a origem dos bens e dos valores movimentados.

A investigação comprovou que o grupo realizava viagens semanais para o transporte de centenas de aparelhos celulares, utilizando comunicação criptografada, aplicativos de mensagens e monitoramento em tempo real de barreiras policiais e fiscais, além de movimentar valores expressivos por meio de contas de interpostas pessoas físicas e jurídicas.

operação

Funcionárias são flagradas lavando garrafas em fábrica clandestina de bebidas alcoólicas

Durante vistoria na manhã desta quinta-feira (6), o estabelecimento localizado em Terenos não comprovou a origem do álcool e foi flagrado rotulando garrafas recicladas

06/11/2025 18h00

Divulgação Polícia Civil

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Durante ação em uma fábrica clandestina, a polícia flagrou quatro funcionárias lavando garrafas de bebidas recicladas e colocando nova rotulagem no local, que fica na Estrada Colônia Nova, em Terenos. O local foi interditado.

A ação ocorreu por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), com apoio de fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo informações dos fiscais do Mapa, a fábrica estava com a atividade de produção suspensa desde março de 2023, sendo proibida qualquer tipo de fabricação de bebidas no local.

No entanto, a equipe policial flagrou, além do proprietário, quatro funcionárias, e o local foi novamente interditado nesta quinta-feira (6).

Segundo informações da equipe que esteve no local, as funcionárias estavam lavando garrafas e colocando novos rótulos, como “Vodka Shirlof – 900 ml – sh – 36% vol.”.

Além disso, a fábrica apresentava vestígios de que estaria produzindo e envasando bebidas, já que foram encontrados vários rolos de rotulagem de produtos referentes às seguintes bebidas:

  • Vodka Shirlof;
  • Coquetel Alcoólico Shirlof Blueberry;
  • Gin Shirlof.

A equipe verificou que as garrafas eram lavadas apenas com detergente e estocadas sem condições adequadas de higiene, muitas delas já rotuladas.

O local não possui autorização para a fabricação de bebidas e também não conta com um técnico responsável pela produção. A origem do álcool utilizado na fabricação da bebida não foi comprovada.

Divulgação Polícia Civil

Apreensão

Durante a batida, foram apreendidas oito garrafas de bebidas prontas para consumo em cima do “forno”, uma máquina usada para embalar o fardo com seis unidades cada.

Segundo o informe da fiscalização, a produção anterior havia sido encaminhada para venda.

Por não possuir autorização e pelo descumprimento das práticas previstas em lei, assim como pela ausência de comprovação da origem do álcool utilizado, o responsável pela fábrica foi autuado em flagrante por crime contra as relações de consumo, que prevê:

  • II – vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;
  • IX – vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo.

A pena prevista varia de dois a cinco anos de prisão.

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Que pena, amor

Raça Negra tem show cancelado em Campo Grande

Em nota, a assessoria da banda afirmou que houve descumprimento de cláusulas contratuais

06/11/2025 17h47

Show do Raça Negra é cancelado em Campo Grande por quebra de contrato

Show do Raça Negra é cancelado em Campo Grande por quebra de contrato Divulgação

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O show do grupo musical Raça Negra, que estava marcado para acontecer no dia 23 de novembro no Shopping Bosque dos Ipês em Campo Grande, foi cancelado nesta quinta-feira (6). 

A informação foi divulgada em nota oficial pela assessoria da banda. 

Segundo o informe, a decisão acontece devido ao descumprimento de cláusulas contratuais. 

A banda lamentou o ocorrido e reforçou o desejo de voltar a Campo Grande para reencontrar o público. 

Veja na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A banda Raça Negra, em respeito ao público e aos fãs, comunica o cancelamento do show que seria realizado no dia 23 de novembro, em Campo Grande/MS, devido ao descumprimento de cláusulas contratuais por parte da contratante. A banda lamenta o ocorrido e reafirma o desejo de retornar em breve a Campo Grande/MS para reencontrar seu público e seus fãs.

O evento teria a participação de outros artistas, como Vai Quem Quer, Juci Ibanez, Sandro Bacelar, Daran JR e Niny de Castro.

Ingressos

O valor dos ingresso eram variados: na Área VIP, a inteira custava R$ 200 e a meia-entrada, R$ 100. Lançado em outubro, ainda havia a opção VIP Solidária por R$ 105 a partir da doação de um brinquedo.

Já os bistrôs, com serviço open bar, as mesas de quatro lugares estavam no valor de R$ 1.600. Para quem escolheu o setor de mesas, também com open bar, os preços para oito lugares variavam conforme a localização. No Setor A, cada mesa custava R$ 4.600; no Setor B, R$ 4.300; e no Setor C, R$ 3.900. 

A organização responsável pelo evento, ABP Eventos e Prod. LTDA, afirmou que o cancelamento do show se deu por "quebra de contrato e desacordo comercial".

O devolvimento do valor dos ingressos a quem já comprou começará a partir do dia 14 de novembro nos próprios cartões e nas contas onde foram feitas as compras pelo PIX. 

Em caso de dúvidas, o telefone disponibilizado pela agência é o 67 99921-0099. 

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