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Coronavac chegará ao interior do Estado na terça-feira e imunização deve começar na quarta

A quantidade de doses que será enviada para cada município ainda está sendo contabilizada

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Dezessete viaturas sairão de Campo Grande na manhã de terça-feira (19) para distribuir as 158.760 doses da vacina contra o coronavírus em Mato Grosso do Sul. A previsão é que os imunizantes cheguem até o final da tarde do mesmo dia.

“Têm algumas viaturas que vão fazer a patrulha, escolta, então talvez seja até mais”, disse a coordenadora de vigilância epidemiológica e gerente de imunização, Ana Paula.

Além disso, um avião está disponível para ser usado na distribuição, mas não será usado inicialmente, “uma vez que será um quantitativo pequeno no início”. De acordo com a coordenadora, a previsão é que a vacinação comece às 10h de quarta-feira (20) em todo o Estado.

Uma viatura partirá da Capital a cada 5 minutos com destino ao interior, mas a quantidade de doses que será enviada para cada município ainda está sendo contabilizada.

Últimas notícias

Para que os imunizantes cheguem depressa aos 79 municípios, foi realizada uma simulação de distribuição das vacinas contra o coronavírus nesta manhã (18) com 70 profissionais da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e agentes da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (Ceve).

“Essa simulação está sendo feita porque é algo inusitado para nós, essa rapidez com que nos foi pedida para que seja entregue a vacina, uma vez que os municípios e toda a população sul-mato-grossense estão tão ansiosas para a imunização”, disse.

Apesar de toda a logística para a distribuição do imunizante, o modo como as vacinas são transportadas não se difere das de outros tipos. O principal medo da equipe era da vacina ter necessidades complexas de conservação, o que não aconteceu, já que a Coronavac pode ser armazenada em freezers de 2ºC a 8ºC.

“De diferente é a espera por esse imunobiológico, porque essa vacina é algo muito aguardado, uma vez que tem acometido tantas mortes, tanto sofrimento na população brasileira e sul-mato-grossense”.

A recomendação da Ceve para os municípios é de que façam a vacinação extramuros, ou seja, que agentes se desloquem até os locais onde estão as pessoas do grupo de risco, como aldeias e asilos.  

As 158.760 doses serão capazes de imunizar 79 380 sul-mato-grossenses, já que são necessárias duas doses, com um intervalo de 18 a 27 dias entre elas.

No primeiro grupo a ser vacinado, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), estão trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (asilos e instituições psiquiátricas), população indígena e povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.

Ao todo, essa parcela da população representa 211.633 pessoas, o governo do Estado não receberá essa totalidade nesta primeira leva.

Porém, segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, o Estado fará a divisão equitativa desses imunizantes entre todos os municípios.

“Os grupos prioritários estabelecidos inicialmente no Plano Nacional de Vacinação da Covid-19 estão sujeitos a alterações, conforme quantitativo de doses, produção e laboratório”, diz trecho do plano de vacinação elaborado pelo Estado.

A SES vai coordenar a ação com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Confira as fases do Plano Nacional de Vacinação:

Fase2 (Vacinação entre o segundo e terceiro mês após início da vacinação)_ Pessoas de 60 a 74 anos que não vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas.

Fase3 (Quarto mês após início da vacinação)_ Pessoas com comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer ou obesidade grave.

Grupo prioritário (Vacinação durante os 12 meses seguintes após fase 3)_ Professores (nível básico ao superior, setor público ou privado), forças de segurança (policial federal, militar ou civil e Forças Armadas) e salvamento (como bombeiros), funcionários do sistema prisional, presos, quilombolas, moradores de rua, portadores de deficiência, dentre outros.

Não prioritário (Vacinação após o grupo prioritário, nos 12 meses seguintes após fase 3)_ Menores de 60, que não estão em condição de vulnerabilidade, não atuam em profissões essenciais e não têm comorbidades.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

TRANSPORTE COLETIVO

Campo Grande: motoristas retomam negociação, mas risco de paralisação permanece

Categoria espera sucesso em mais uma rodada de negociação nesta segunda; ameaça de paralisação se mantém para esta semana

24/11/2024 15h40

Motoristas do Consórcio Guaicurus  haviam programado uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira (25).

Motoristas do Consórcio Guaicurus haviam programado uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira (25). Foto: Gerson Oliveira

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Após adiarem a paralisação anteriormente marcada para ocorrer na próxima segunda-feira (25), os motoristas de ônibus de Campo Grande devem retomar as negociações com o Consórcio Guaicurus a partir de amanhã. No entanto, sem um reajuste salarial, a possibilidade de uma greve não é descartada entre a classe.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU), Demétrio Ferreira, a expectativa dos motoristas é que as negociações com a concessionária tenham finalmente uma definição nesta segunda-feira (25). Contudo, segundo o presidente, o acordo só deve ser firmado caso todas reivindicações iniciais sejam cumpridas. 

“Esperamos que amanhã tenha uma definição. Caso não tenha um acordo, durante a semana com certeza devemos fazer a paralisação. As reivindicações são as mesmas, reajuste salarial e benefícios. Não mudou nada”, explicou Demétrio ao Correio do Estado

Anteriormente, o sindicato havia recuado sobre a possibilidade de uma paralisação devido à retomada das negociações com a empresa. Além disso, uma solicitação do Hemosul para adiarem a  greve também foi levada em consideração pelos motoristas.

Paralisação 

No dia 21 de novembro, uma quinta-feira, os motoristas do Consórcio Guaicurus programaram uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira, dia 25 de novembro. 

Sem reajuste salarial, a cada ano, a renovação do contrato entre os motoristas de ônibus de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus se torna um ponto central nas discussões sobre o transporte público da capital.

Atualmente, cerca de 1.100 profissionais reivindicam um reajuste salarial de 8%, sob justificativa de que a inflação tem ‘corroído’ seus ganhos, atualmente fixados em R$ 2.749,00. Além disso, a categoria busca um aumento no valor do ticket alimentação, que hoje é de R$ 250,00, para R$ 350,00.

Em contrapartida, o Consórcio Guaicurus, por sua vez, argumenta que a proposta apresentada, com um reajuste de 4% e outros benefícios, já é satisfatória, em razão do cenário econômico atual e das dificuldades enfrentadas pelo setor.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Willian Alves, desde o dia 25 de outubro está encerrada a data base da categoria e não houve indicativo de aumento.

Quais são os benefícios?

  • Vale gás mensal, já que hoje o benefício é ofertado mês sim, mês não;
  • Aumento de R$ 100 no vale alimentação, que iria de R$ 250 para R$ 350;
  • Reajuste de 2% na Participação nos Lucros, que atualmente é de 9% ao mês, acumulada em seis meses;
  • e ampliação na cobertura da assistência à saúde.
     

Reajuste

Devido ao desequilíbrio econômico alegado pela empresa, as contas do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público de Campo Grande, passam por uma perícia desde outubro. O objetivo da análise é avaliar a necessidade de reajuste na tarifa do ônibus , fixada atualmente em R$ 4,75. O consórcio, no entanto, solicita um aumento para R$ 7,79. 

No entanto, o processo de reajuste, que se arrasta desde o ano passado, foi suspenso em agosto deste ano pelo o juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, que decidiu suspender a revisão do contrato de concessão e o reajuste da tarifa até que a perícia fosse realizada.

Colaborou Daiany Albuquerque*

 

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