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Correio do Estado se consolida como o maior influenciador de MS em quase sete décadas

Aos 69 anos, Correio do Estado mantém compromisso com os fatos e o jornalismo profissional que transforma a sociedade

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Inserido em uma sociedade repleta de influenciadores e de rápida disseminação de conteúdos, o Correio do Estado comemora hoje, 7 de fevereiro, 69 anos do compromisso de servir informação de qualidade e guiar os sul-mato-grossenses aos fatos relevantes de Mato Grosso do Sul e todo o País.

Com um talento nato para liderar, o Correio do Estado se destaca não somente no segmento de jornais impressos, no qual ocupa o primeiro lugar há décadas, o veículo, com 69 anos de história, também é referência nas redes sociais. 

O destaque vai para a página do Correio do Estado no Facebook. São quase meio milhão de curtidas na rede social.

A tripla liderança – em assinaturas, venda em bancas, cafés e supermercados e, também, nas redes sociais – consolida o Correio do Estado como um dos canais de comunicação de maior alcance da Região Centro-Oeste e o maior de Mato Grosso do Sul. 

A diretora do Correio do Estado, Ester Figueiredo Gameiro, destacou que o jornal sempre se posicionou em defesa das causas que visam o bem comum. 

“E assim ele cresceu ao longo desses anos, sempre contando com o apoio e a credibilidade da população. Hoje, continuamos perseguindo os mesmos objetivos, levando adiante o grande legado deixado pelo professor José Barbosa Rodrigues”.

O governador de MS, Eduardo Riedel, declarou que o Correio do Estado representa uma marca consolidada e com prestígio em todo MS, fruto de um trabalho sério e comprometido em bem informar a população. 

“O Correio do Estado se tornou uma respeitada instituição e merece nosso carinho, respeito e felicitações nessa data especial”, salientou o governador.

Em comemoração as quase sete décadas de história, para o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o Correio do Estado se confunde com o próprio jornalismo no estado de Mato Grosso do Sul. 

“Se alguém quer ler a história do Estado, basta ler a história do Correio do Estado. Primeiro, como um empreendimento extremamente inovador, que assume há 69 anos esse posicionamento da informação à população”. 

“Tenho certeza que o Correio do Estado está na memória afetiva de muitas pessoas e está na memória histórica de MS pelo trabalho que desenvolveu nesses 69 anos e pela grande adaptabilidade que o Correio do Estado teve ao longo dos anos, com todas essas mudanças de impressão, tecnologia de informação e na forma que a informação chega às pessoas”, complementou o secretário. 

Verruck reiterou que, como um leitor que acompanha há anos o Correio do Estado, o veículo se destaca como instrumento fundamental para a sociedade sul-mato-grossense e que preza pela transparência das ações. 

REFERÊNCIA

Para o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, o Correio do Estado significa tradição. Em sua opinião, há 69 anos ele exerce um trabalho de divulgação da política e da dinâmica de crescimento do Estado. 

“O Correio do Estado viveu a história de MS de forma preponderante na formação de opinião da política estadual e na propagação de ideias. Parabenizo o jornal pelo papel que exerceu ao longo dos últimos 69 anos na história do Brasil e que, nesse meio digital de informações mais rápidas, sobrevive com altivez e levando informação para o Estado”, salientou. 

Com lembranças da época em que a sede do jornal ficava na Rua 14 de Julho, o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Jerson Domingos, reiterou que o grupo nasceu em 1954 por meio das mãos de um homem valoroso e visionário e que acreditava em Mato Grosso do Sul. 

“Ao senhor José Barbosa Rodrigues, eu rendo todas as minhas homenagens por termos a oportunidade, nestes 69 anos que se comemoram hoje, de tomarmos conhecimento de todos os fatos e notícias da nossa cidade e do nosso Estado. Fica o meu abraço e muito obrigado pela contribuição que o Correio do Estado dá para Mato Grosso do Sul”, disse Domingos. 

Ao Correio do Estado, o assinante e articulista Gilson Cavalcanti Ricci, de 89 anos, relembrou com carinho que acompanha o jornal desde o dia de sua primeira publicação, em 7 de fevereiro de 1954. 

“Sou admirador e testemunha ocular de quando o jornal foi inaugurado. À época, o Correio do Estado impôs à imprensa local opiniões sem nenhuma conotação política desnecessária. Deixo aqui os meus parabéns ao órgão que reúne os melhores setores no Estado”, reiterou Ricci. 

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), Bitto Pereira, o Correio do Estado presta, há gerações, um relevante serviço ao Estado.

“Um país só pode ter uma democracia plena com uma imprensa livre, forte e respeitada. E o Correio do Estado vem fazendo isso há décadas, meus parabéns e que o trabalho de toda a equipe continue sempre com a excelência que se vê no jornal”, parabenizou Bitto Pereira. 

O senador Nelsinho Trad (PSD) declarou que o Correio do Estado é uma referência para quem busca a notícia ética. “É um jornal que tem na sua essência o bom dever de informar, por isso que, com quase 70 anos, se mantém líder na comunicação escrita de Mato Grosso do Sul. Parabéns pelos 69 anos”. 

RELEVÂNCIA

Conforme o presidente do Tribunal de Justiça de MS, Sérgio Martins, o Correio do Estado contribuiu para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.

“À época da fundação do jornal, se discutia amplamente a divisão do Estado e se vislumbrava assentar definitivamente a nova unidade da Federação no mapa do Brasil. O veículo, com toda certeza, foi fundamental nesse processo de reivindicação e de desenvolvimento econômico”, afirmou Martins. 

“Só temos que comemorar esses 69 anos juntamente com todos os profissionais que estão ou estiveram diante do desafio das ‘páginas brancas’ do jornal Correio do Estado, com a incumbência de registrar fatos com credibilidade capaz de contar com grandeza a nossa história”, complementou o presidente do Tribunal de Justiça de MS.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges, o Correio do Estado é a primeira empresa de Mato Grosso do Sul que alcançou sucesso e premiações em nível nacional. 

“O Correio do Estado se desenvolveu junto com o nosso Estado, fazendo um jornalismo de qualidade e com seriedade”, destacou. 

A senadora Soraya Thronicke reiterou que a imprensa tem uma grande importância para o País, cumprindo o papel de informar e fomentar o debate construtivo na população. 

“Em uma era marcada pelas fake news, mais do que nunca precisamos de jornais e jornalistas sérios que estejam focados em comunicar com responsabilidade. Parabenizo a equipe do Correio do Estado por levar a notícia a todos os leitores de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo”, declarou a senadora. 

INOVAÇÃO

No formato on-line, o Correio do Estado foi o primeiro e único portal de Mato Grosso do Sul a participar do projeto Facebook Accelerator, programa que foi desenvolvido pelo o ex-executivo do The New York Times Tim Griggs e que tem o objetivo de apoiar veículos de notícias locais para tornar seus modelos de negócio mais sustentáveis, ajudando a encontrar e fidelizar a audiência. 

O jornal foi convidado ainda pelo Google para participar de programas destinados a empresas líderes regionais em suas áreas. O Correio do Estado também integra o Projeto Comprova, iniciativa da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), do qual fazem parte os principais veículos de comunicação do Brasil no combate à desinformação.

O editor-chefe do Correio do Estado, Eduardo Miranda, destaca que o jornal segue firme em seu propósito de mostrar os fatos de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul, sempre com profundidade e capacidade de análise. 

"Nosso compromisso com o jornalismo profissional é o que faz com que o Correio do Estado mantenha, a cada ano, a credibilidade de uma marca forte, construída por décadas, que exerce grande influência em todo o Estado”. (Colaboraram Súzan Benites, Eduardo Miranda e Daniel Pedra)

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INVESTIGAÇÃO

Vereador de Pernambuco comandava tráfico de drogas na fronteira de MS

Com ligações com o PCC, parlamentar seria chefe de quadrilha que buscava cocaína em Ponta Porã

20/09/2024 09h45

Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na Câmara Municipal do interior de Pernambuco

Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na Câmara Municipal do interior de Pernambuco Foto: Divulgação/pf

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Um vereador de João Alfredo, município localizado no agreste de Pernambuco, seria o chefe de uma organização criminosa que atuava no tráfico transnacional de drogas, a partir de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, levando os entorpecentes para vários estados do País.

De acordo com a Polícia Federal (PF), as investigações que culminaram na Operação Olho de Vidro, deflagrada ontem, tiveram início em maio de 2022, após apreensão de um caminhão carregado com maconha e cocaína (cerca de 400 kg), que estava em Ponta Porã. 

“A partir desta ocorrência, foi identificada a atuação de uma organização criminosa”, diz a PF em nota.
Segundo apurado pelo Correio do Estado, o líder da quadrilha seria o vereador pernambucano José Joacir Cristóvão da Silva (Podemos), que é conhecido como Oim por ter um olho de vidro, motivo do nome da operação. 

Durante a operação foram cumpridos 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em nove cidades de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Goiás, incluindo a interdição de duas empresas e a apreensão de veículos, imóveis e valores em contas bancárias dos 17 investigados.

Ao Correio do Estado, a PF afirmou que dos 12 mandados de prisão, sete foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, além de mais sete prisões em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso restrito e tráfico de drogas. Foram apreendidos quatro pistolas, uma escopeta, cocaína e maconha.

Em João Alfredo, a PF também cumpriu busca e apreensão na Câmara Municipal do município, onde o vereador trabalhava. O líder do grupo, segundo confirmação da PF, não foi preso e seguia foragido até o fim da tarde de ontem.

Oim já tem passagens por receptação qualificada e tráfico de drogas, além de ter ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Além das prisões e buscas realizadas, duas empresas foram interditadas, inúmeros veículos foram apreendidos e grande numerário de valores foi bloqueado nas contas dos investigados”, diz nota da PF.

LOGÍSTICA

De acordo com informações da PF, a droga era adquirida em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e adentrava o território brasileiro por Ponta Porã. De lá, os caminhões seguiam aos seus destinos finais.

A droga era encaminhada “para todo o País, [onde] haviam distribuidores em todas as regiões”, apenas por meio de caminhões.
“Existem várias apreensões relacionadas, mas ainda sem uma quantidade a ser informada”, afirmou a PF à reportagem.

VEREADOR

José Joacir Cristóvão da Silva está no terceiro mandato na Câmara Municipal de João Alfredo. Ele foi eleito pela primeira vez em 2016 e chegou a ser presidente da Câmara Municipal da cidade durante o biênio 2019-2020.

Segundo o advogado do vereador, Ydigoras Ribeiro Junior, em entrevista ao Diario de Pernambuco, ele afirmou que ficou surpreso com a ação policial e disse que ainda não teve acesso aos autos.

“É de total e absoluto interesse do vereador que os fatos sejam devidamente esclarecidos. Ainda mais, por ter absoluta certeza que as imputações que foram veiculadas no dia de hoje não possuem qualquer elemento de veracidade, o que pode afirmar de maneira peremptória”, disse o advogado ao jornal pernambucano.

A mulher dele, Edivania Laura da Silva, conhecida como Vânia de Oim, também seria uma das investigadas pela PF. Ela é uma das candidatas à prefeitura de João Alfredo.Um dos mandados de busca e apreensão, inclusive, teria sido cumprido na residência do casal.

Saiba

A Operação Olho de Vidro, deflagrada ontem pela Polícia Federal, cumpriu sete mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul e mais sete prisões em flagrante realizadas por posse irregular de arma de fogo de uso restrito e tráfico de drogas. No cumprimento dos mandados, foram apreendidas armas, munições e drogas.

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DISPUTA POR TERRAS

Estado e União querem indenizar produtores para encerrar conflitos

Governador Eduardo Riedel esteve ontem em Brasília e conversou com ministro do STF Gilmar Mendes, que lidera a mesa de conciliação sobre o marco temporal

20/09/2024 09h30

Na quarta um indígena foi morto em retomadaem Antônio João

Na quarta um indígena foi morto em retomadaem Antônio João Foto: Reprodução

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Para reduzir os conflitos agrários envolvendo produtores agropecuários e indígenas em Mato Grosso do Sul e buscar reduzir a atuação de traficantes paraguaios nessas áreas, principalmente na fronteira, o governo do Estado e a União vão viabilizar a indenização dos proprietários das áreas em disputa. 

Esse é o encaminhamento definido pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) em reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que também contou com integrantes do Ministério da Justiça e do Palácio do Planalto.

Esta solução deve  contribuir para acabar com o impasse no município de Antônio João, que resultou na morte de Neri Ramos da Silva, indígena guarani kaiowá morto pela Polícia Militar em operação que cumpre determinação judicial em virtude da inércia do processo demarcatório de terras,  avaliou Riedel, em Brasília, após reunião com Gilmar Mendes e uma vídeo conferência na quarta-feira com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Foi uma reunião muito positiva é com o ministro Gilmar Mendes, que lidera a mesa de Conciliação do STF, com todos os atores envolvidos. Nós trouxemos documentações relativas  aos conflitos em Mato Grosso do Sul, especificamente todas as áreas que estão em estudos, estudadas, declaradas, homologadas, demarcadas, o grau de litígio de cada uma delas para que a gente possa avançar em soluções concretas”, declarou o governador.

“Ontem ainda conversei com o presidente Lula por telefone, discutindo um pouquinho especificamente o conflito. Ele reiterou o desejo de buscar soluções nessas áreas que têm dois princípios constitucionais em conflito: direito de propriedade, títulos legais, a cadeia dominial. E a demarcação por parte de antropólogos de áreas  indígenas. Então a gente vai buscar a solução através da indenização dos proprietários nas áreas que onde isso couber”, completou Riedel.

Para o governador sul-mato-grossense, o que se busca nesse momento para a questão fundiária envolvendo indígenas “é a tentativa e a busca de apaziguar os ânimos, de colocar uma solução”.

“Até porque nós estamos buscando a solução para a área. Esse momento é de apaziguar, que os indígenas também tenham paciência no sentido de entender que todos estão envolvidos na busca de uma solução, para eles e para os proprietários, esse é o nosso objetivo”, declarou o governador ao Correio do Estado.

RELATÓRIO

Além da questão  fundiária, existe a atuação do crime organizado. A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul elaborou um relatório que aponta interferências de traficantes paraguaios em áreas indígenas do Estado, citando o município de Antônio João. 

O levantamento entregue ao STF e ao governo federal aponta os problemas do crime organizado na região. O governador destacou que existe preocupação com essas ações ilícitas, mas reforçou que são coisas distintas, a ação criminosa e a demarcação de terras indígenas e que precisam ser cuidadas com ações distintas. 

“Temos que separar as duas coisas, uma coisa são os conflitos agrários, da demarcação de terra. Essa é uma situação. A outra situação é o crime organizado em algumas situações. Essas situações elas estão postas como em Antônio João, por interesse e fragilidade institucional. A partir do conflito agrário, o crime organizado se aproveita e pode se utilizar esse território pra ilícitos do crime organizado”, explicou Riedel.

“Ali, em Antônio João, especificamente, a gente tem um relatório de inteligência mostrando um pouquinho da atuação do crime organizado, tanto do lado do Paraguai quanto do lado brasileiro e é uma coisa que preocupa a todos, mas isso não tem correlação direta com a demarcação das áreas indígenas. E importante deixar isso bem separado”, completou o governador.

FICHA CRIMINAL

Morto durante um confronto na Terra Indígena Ñand Ru Marangatu na madrugada de quarta-feira, em Antônio João, o indígena Guarani Kaiowá Neri Ramos da Silva, de 23 anos, tinha diversas passagens pela polícia por roubo e latrocínio, segundo o Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Uma dessas ocorrências teria sido em 2015, em Antônio João, quando a vítima de latrocínio foi morta com um tiro na cabeça, segundo a PM.

Sobre o conflito que terminou com a morte do indígena na quarta-feira, o Choque informou que equipes foram acionadas na Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, localizada na Fazenda Barra, na região de fronteira com o Paraguai, com denúncia de que havia um confronto na região.

Em nota divulgada nas redes sociais, o Choque afirma que, na tentativa de dispersar o tumulto, um dos indígenas que estava escondido na vegetação atirou em direção às forças de segurança e atingiu o escudo protetor da tropa de um dos policiais.
Os agentes de segurança afirmam ter reagidi e atirado em direção a mata, atingindo o indígena na cabeça.

O corpo do indígena Guarani Kaiowá foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será periciado por peritos federais que vieram de Brasília (DF) para investigar o caso. (Colaborou João Gabriel Vilalva)

Saiba

Após a morte de Neri Ramos da Silva, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) soltou uma nota em que diz que recebeu com preocupação a afirmação do secretário de Segurança de MS, Antonio Carlos Videira, sobre o possível envolvimento de indígenas com o tráfico de drogas.



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