Cidades

PROFESSORES

Deputado diz que culpa de mudança salarial é devido ao excesso de atestado

Zé Teixeira critica base do governo que votou contra projeto

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Deputado diz que reorganização salarial de professores do Estado são decorrente de excesso de licença médica de concursados. “Cerca de 150 professores estão em licença médica por algum problema de saúde, mas quando chega em fevereiro,  que é o início do ano letivo, esse número salta para 2.200 afastamentos”, declarou o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Zé Teixeira (DEM).

Além desse problema dos afastamentos do serviço por força de atestados ou licenças médicas, o deputado aponta também sobre o número das chamadas cedências, das readaptações e dos desvios de funções. “É preciso acabar com essa prática de professor concursado para sala de aula estar cedido para atuar em outras áreas da Administração Pública”, enfatiza. “Com isso, o governo deixaria de recorrer a tantos professores contratados para atender as escolas estaduais”, declarou.

Zé Teixeira disse que os deputados que votaram a favor do projeto tiveram coragem de enfrentar uma medida impopular por pensarem não no futuro político deles, mas na saúde financeira do Estado. “O governo não pode governar para uma categoria, mas sim para todo o conjunto da sociedade, de forma que aqueles que votaram contra o projeto não o fizeram por serem deputados da educação, mas por puro fisiologismo, casuísmo, oportunismo e demagogia”, completa. “Ademais, teve deputado que ficou na espreita, esperando somar o número de votos necessários para aprovação e, somente depois, aparecer em plenário para votar contra o projeto”, desabafou Zé Teixeira. 

O deputado também disse estranhar o voto da bancada do governo na Assembleia Legislativa. “A gente até entende a posição do Pedro Kemp (PT), do Contar (PSL) e do Antônio Vaz (PRB), mas ninguém acha explicação para os votos do Rinaldo Modesto, Marçal Filho e Onevan de Matos, todos do partido do governador que ficaram contra o projeto”, ressalta. 

DÉFICIT NA EDUCAÇÃO

Ao justificar o voto a favor do projeto, Zé Teixeira enfatiza que a mudança na composição salarial dos contratados era medida necessária e urgente por que a conta não fecha. “Ou a Assembleia Legislativa tomava coragem de votar e aprovar a mudança ou chegaria o momento em que não teria recursos nem para pagar os efetivos quanto mais os contratados”, pondera o deputado. 

Zé Teixeira declarou que existe planilha detalhada demonstrando o alerta sobre o déficit no salário da Educação em Mato Grosso do Sul. “O governo do estado precisará dispor de R$ 3.640 bilhões somente para pagar os professores efetivos e contratados em 2019, sendo que recebe cerca de R$ 757 milhões em repasses de Recursos Ordinários do Tesouro, R$ 1.153 bilhão em repasses do Fundeb, R$ 70,1 milhões em repasses no salário educação e outros cerca de R$ 43 milhões em recursos federais para compor salário, o que dá uma soma de R$ 2.025 bilhões”, relata. 

Na avaliação do deputado, esse déficit anual de mais de R$ 1.635 bilhão somente com salário dos professores levaria o orçamento da educação à paralisia nos próximos anos, porque “não é possível que o Estado tenha receita de R$ 2.025 bilhões para pagar R$ 3.640 bilhões em salários”, completa o deputado. “Dessa forma, fica claro que nem eu e nem os demais que votaram a favor do projeto, o fizemos por estar contra os professores, pelo contrário, votamos da forma como votamos para garantir que todos pudessem continuar recebendo seus salários em dia”, finalizou.

HOU HOU HOU

Quando desmontar a árvore de Natal?

Árvore de Natal deve ser montada exatamente quatro semanas antes do Natal; veja quando desmontá-la

26/12/2024 11h00

Dia correto de desmontar a árvore de Natal é 6 de janeiro, Dia de Reis

Dia correto de desmontar a árvore de Natal é 6 de janeiro, Dia de Reis ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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O Natal é celebrado mundialmente e anualmente em 25 de dezembro. 

Muitas casas, comércios e empresas estão decorados com árvores de Natal, guirlandas, coelgos, pinhas, corações, flores, papai noel, pisca pisca, enfeites, bonecos de neve, entre outros. 

Com isso, surge a dúvida: as festividades natalinas encerram na noite de Natal?

A resposta é não. As festividades natalinas encerram no Dia de Reis, celebrado anualmente em 6 de janeiro. Portanto, a árvore de Natal e o presépio devem ser desmontados e guardados neste dia, que neste ano cai em uma segunda-feira. 

A data é marcada pela visita dos três reis magos – Belchior, Baltasar e Gaspar – ao reino, onde comunicam o nascimento de Jesus.

No Brasil, muitas regiões e culturas comemoram a data com festas tipicamente folclóricas chamadas de Folia de Reis ou Ternos de Reis.

De acordo com o catolicismo, a árvore de Natal deve ser montada no primeiro domingo do Advento, mais conhecido como quatro semanas antes do Natal. Em 2024, essa data caiu no dia 1º de dezembro, em um domingo.

ÁRVORE DE NATAL

A árvore de Natal, além de ser um símbolo tradicionalmente associado às celebrações natalinas, carrega significados profundos que permeiam diversas culturas e tradições.

Em sua essência, representa a vida e a renovação, simbolizando a esperança em meio ao inverno, quando muitas árvores perdem suas folhas.

Decorar a árvore com luzes, enfeites e ornamentos coloridos também é uma forma de expressar a alegria e a beleza que a vida oferece.

Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:

  • Casa: proteção
  • Coelho: esperança 
  • Xícara: hospitalidade
  • Pássaro: alegria    
  • Rosa: afeição
  • Cesta de frutas: generosidade 
  • Peixe: benção de Cristo
  • Pinha: fartura
  • Papai Noel: bondade  
  • Cesta de flores: bons desejos 
  • Coração: amor verdadeiro

Melhorias

Lei põe fim à construção de rodovias "de segunda linha" em MS

Após implantação de centenas de quilômetros de asfalto sem acostamento, prática começará a ser proibida

26/12/2024 09h42

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento.

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento. Paulo Ribas/Correio do Estado

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Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) a Lei que torna obrigatória a implantação de acostamento na construção de rodovias estaduais em Mato Grosso do Sul.

Conforme previsto, os projetos deverão apresentar acostamento em ambos os lados, sendo ele com ou sem revestimento asfáltico, de acordo com o padrão de construção adotado para a rodovia.

Os requisitos técnicos construtivos dos acostamentos seguirão as regras estabelecidas no Manual de Implantação Básica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de acordo com as exigências contidas na publicação do Instituto de Pesquisas em Transportes (IPR) nº 742, que dispõe sobre normas a serem aplicadas em projetos e construção de estradas federais e dos órgãos rodoviários estaduais, ou norma que a substituir.

A Lei não se aplica nos casos em que:

  • os trechos das rodovias atravessem áreas urbanas, devidamente delimitadas pelo perímetro urbano, que obedecerão a legislação municipal, bem como, rodovias que interligam cidades com volume médio diário (VMD) inferior a 50 (cinquenta) veículos/dia;
  • os trechos apresentarem condições topográficas e/ou geotécnicas que imponham restrições de ordem técnica ou orçamentária;
  • os trechos contem com implantação de faixa adicional, refúgio, áreas de descanso, belvedere, acessos locais, taper de acesso, faixas de aceleração e desaceleração.

O texto, sancionado pelo governador Eduardo Riedel, começa a valer apenas 180 dias após a publicação, ou seja, no dia 24 de junho de 2025.

Rodovias mais caras

Um dos principais fatores que fazem com que rodovias sejam entregues sem acostamento é a economia no valor da execução. Além disso, as rodovias sem acostamento podem ser finalizadas em um menor período de tempo, o que as torna ideais para entregas políticas.

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento.Falta de acostamento favorece o acontecimento de acidentes. Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado.

A MS-040, por exemplo, rodovia que liga Campo Grande a Santa Rita do Pardo, não tem acostamento. Ela foi entregue em 2015, no fim da gestão André Puccinelli. Agora, a rodovia faz parte da chamada "Rota da Celulose", e será privatizada. Dentre as melhorias, o projeto já prevê acostamento, que deve custar cerca de R$ 500 milhões.

A MS-112, entre os municípios de Inocência e Cassilândia, também não tem acostamento, o que favorece a ocorrência de acidentes. Além disso, esses acidentes, bem como veículos que estragam no trecho, acabam travando completamente o fluxo da rodovia.

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento.Foto: Paulo Ribas

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