Cidades

FRONTREIRA

Deputado paraguaio é morto pela polícia na fronteira de MS

Filho do deputado fugiu e se entregou a polícia na cidade de Amambai (MS)

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Conhecido por "Lallo" e investigado por associação ao narcotráfico, o deputado federal paraguaio Eulalio Batista morreu na madrugada desta segunda-feira (19) após uma suposta troca de tiros com a polícia. O tiroteio ocorreu durante uma operação policial na cidade de Pedro Juan Caballero.

O deputado foi abordado durante a madrugada por Agentes da Unidade Especial de Inteligência Antinarcóticos e da Força Especial de Operações Policiais da Polícia Nacional, que executaram mandados de busca expedidos pelo Juiz Osmar Legal no âmbito da operação, denominada como "Pavo Real II", responsável por investigar e prender suspeitos de envolvimento com o narcotráfico. 

Em comunicação com a rádio paraguaia ABC, o comandante da Polícia Nacional, Carlos Benítez, afirmou que as equipes policiais invadiram duas casas em Pedro Juan Caballero, pertencentes ao deputado Gomes e seu filho Alexandre Rodrigues Gomes, mas foram recebidos a tiros em ambos os casos.

De acordo com o chefe de polícia, o parlamentar morreu logo após uma resposta armada da polícia. Benítez ressaltou que ainda estão "investigando o que exatamente aconteceu" e que a "investigação interna" sobre o caso ainda está no início.

Ainda segundo a polícia, a mesma situação de troca de tiros teria se repetido na casa do filho do deputado. No entanto, Alexandre Gomes fugiu e se entregou um tempo depois na sede da Delegacia de Polícia de Amambai (MS)

Fachada da casa de Alexandre Gomes, filho de deputado morto durante o susposto confronto com a polícia

Tráfico de drogas

Em abril deste ano, Gomes foi acusado de ajudar Ronaldo Mendes Nunes, membro do Comando Vermelho, a escapar de um cerco policial no Paraguai.

Além dele, Alexandre Gomes (seu filho),Luis María Zubizarreta , John Gerald Mathías e o cidadão brasileiro Óscar Daniel Cabrera  foram acusados de ligações com o tráfico de drogas e formação de associações criminosas. 

Gomes negou as acusações de ligação com o tráfico de drogas.

insatisfação

Negociação salarial nao evolui e policiais civis param nesta quinta-feira (19)

Paralisação será de 24 horas e somente atendimentos mergenciais serão feitos nas delegacias de todo o Estado, segundo o sindicato da categoria

18/09/2024 23h38

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

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Em protesto ao que chamam de descumprimento de promessas de melhorias salariais, os policiais civis de Mato Grosso do Sul promovem nesta quinta-feira (19) uma paralisação de 24 horas nos atendimentos das delegacias, iniciando às 8 horas e encerrando no mesmo horário de sexta-feira (20). 

As mobilizações do sindicato da categoria, o Sinpol, começaram ainda em agosto e têm o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Eles reivindicam melhorias que garantiriam reajustes da ordem de 69% em seus vencimentos. 

A categoria afirma ter o 19º pior salário do País e reivinca aumento no salário inicial de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil. Além disso, exige o pagamento de auxílio saúde semelhante ao que que está sendo pago aos delegados, da ordem de R$ 2 mil mensais. 

Conforme a direção do Sinpol, a paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.

"O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Está prevista uma manifestação da categoria a partir das 07:30 horas em frente à Depac Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro, na Rua Padre João Crippa. 
 
Além dos reajuses salariais, a categoria exige novas contratações, pois alega déficit de  900 profissionais para os cargos de investigadores e escrivães. 
Atualmente, o Estado possui 1,6 mil profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender a demanda seria de 2,5 mil trabalhadores.

Cidades

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

18/09/2024 21h00

Agência Brasil

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Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

Em junho deste ano, o país completou dois anos sem casos autóctones, ou seja, com transmissão em território nacional, do sarampo. Com isso, o país espera retomar a certificação de 'livre de sarampo'

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