Cidades

Cidades

Mulher de 105 anos morre de gripe em Mato Grosso do Sul

Além dela, outra mulher de 75 anos também foi vítima da doença na semana; número de óbitos chega a 65 no Estado

Continue lendo...

A Secretaria Estadual de Saúde (SES), através do Boletim Epidemiológico da Influenza, divulgado semanalmente, confirmou mais duas mortes pela gripe em Mato Grosso do Sul.

As vítimas foram duas mulheres, uma de 105 anos, que morava em Campo Grande, e outra de 75, que residia em Dourados. Ambas estavam com o vírus Influenza A H3N2.

Desde o início do ano, o Estado já soma 65 óbitos em decorrência da doença. Destas, 13 foram por H1N1, 45 por H3N2 e sete por Influenza A não subtipada.

Das mortes, 37 aconteceram em pessoas do sexo feminino (56,9%) e 28 no sexo masculino (43,1%).

Os idosos são os mais vitimados pela doença, sendo 35,9% das vítimas de idade superior a 80 anos; 18,8% de idade entre 70 a 79; e 15,6% de idade entre 60 e 69 anos.

Confira o levantamento:

 

Vacinação

No dia 2 de maio deste ano, a campanha de vacinação contra a gripe foi ampliada para todas as pessoas com mais de seis meses de vida em Campo Grande. Conforme informações da Sesau, as doses estão disponíveis nas mais de 70 unidades básicas e de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos da Capital.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, destaca a importância da vacinação como principal estratégia de proteção contra o vírus, considerando o aumento de doenças respiratórias no município. 

"A imunização é nossa principal aliada, por isso quero convocar todos os campo-grandenses para garantir essa proteção tão importante para a saúde coletiva. Nós estamos passando por um período de aumento de casos e é fundamental que toda a população busque se vacinar", afirma.

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente conforme as cepas do vírus predominantes.

Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quem deve se vacinar?

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Pessoas de 60 e mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Indígenas vivendo fora de terra indígena
  • Indígenas vivendo em terra indígena
  • Trabalhadores de saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
  • Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
  • População privada de liberdade (18 anos e mais)
  • Funcionário do sistema de privação de liberdade
  • Comorbidades
  • Professores
  • Pessoas em situação de rua
  • Forças de segurança e salvamento
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários

Assine o Correio do Estado

Cidades

Campo Grande está entre as 10 capitais com aumento de síndrome respiratória grave

A incidência de SRAG impacta mais as crianças de até dois anos

15/12/2024 17h23

Reprodução

Continue Lendo...

Dados do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que Campo Grande está entre as 10 capitais brasileiras em que foi constatado aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag).

Além de Campo Grande, as capitais que apresentaram sinais de alta de Srag em geral foram: Aracaju (Sergipe), Brasília (Distrito Federal), Boa Vista (Roraima), Florianópolis (Santa Catarina), Fortaleza (Ceará), João Pessoa (Paraíba), Porto Velho (Rondônia), São Luís (Maranhão) e Vitória (Espírito Santo).

Os dados das últimas quatro semanas epidemiológicas revelam que a prevalência entre os casos positivos foi de 7,2% para influenza A, 7,9% para influenza B, 6,9% para o vírus sincicial respiratório (VSR), 40,5% para rinovírus e 29,6% para Sars-CoV-2 (Covid). Entre os óbitos, as prevalências foram de 9,7% para influenza A, 11,3% para influenza B, 0% para VSR, 17,2% para rinovírus e 58,6% para Sars-CoV-2 (Covid).

Incidência e mortalidade

A incidência e mortalidade média nas últimas oito semanas epidemiológicas mantiveram o cenário típico de maior impacto nos extremos das faixas etárias analisadas. A incidência de SRAG impacta mais as crianças de até dois anos. Já em termos de mortalidade ocorre o inverso, com a população a partir de 65 anos sendo a mais impactada. 

Nos casos de SRAG por Sars-CoV-2 (Covid-19), a incidência tem maior impacto nas crianças pequenas e idosos, enquanto a mortalidade é mais elevada entre os idosos a partir de 65 anos. Quanto aos demais vírus com circulação relevante no país, o impacto nos casos de SRAG tem se concentrado nas crianças pequenas e são decorrentes principalmente ao rinovírus. 

Os Vírus

O rinovírus é um dos principais agentes causadores do resfriado comum, sendo um vírus respiratório altamente contagioso que afeta especialmente crianças.

Já os vírus Influenza A e B são os responsáveis pela gripe sazonal.

A Influenza A é conhecida por ocasionar surtos e pandemias de maior gravidade, enquanto a Influenza B tende a provocar sintomas mais leves e é menos frequente em epidemias. Ambos podem causar doenças respiratórias de diferentes graus de severidade, com maior risco de complicações em idosos, crianças e indivíduos com condições de saúde preexistentes.

Por isso, é fundamental manter a vacinação atualizada, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e profissionais de saúde. Recomenda-se também o uso de máscaras em locais com alta concentração de pessoas, pouca ventilação ou em unidades de saúde.

Nas últimas oito semanas epidemiológicas, análises de incidência e mortalidade indicam que crianças pequenas e idosos são os mais afetados. A maior incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) é observada em crianças de até dois anos, enquanto a mortalidade é mais significativa entre idosos com 65 anos ou mais.

Nos casos de Srag associados à Covid-19, tanto a incidência quanto a mortalidade são mais expressivas em crianças pequenas e idosos, com uma proporção de óbitos substancialmente elevada entre os mais velhos. Quanto a outros vírus em circulação, como o rinovírus, os registros de Srag são notavelmente elevados entre crianças pequenas.

Com informações de Folha Press

PREVISÃO

Última semana da primavera terá frente fria, calor e chuva em MS

Estação termina na manhã do dia 21, dando lugar ao verão, e terá temperaturas acima de 30°C em todo o Estado

15/12/2024 15h32

Tempo terá oscilações entre nublado e abertura de sol

Tempo terá oscilações entre nublado e abertura de sol Foto: Paulo Ribas

Continue Lendo...

A última semana da primavera será de calor, com sensação de abafado, e pancadas de chuva em Mato Grosso do Sul. A estação termina na manhã de sábado (21), dando lugar ao lugar, que começa oficialmente às 5h21, no horário de MS.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta segunda-feira (16), o dia deve ser ensolarado na maior parte do Estado, mas as instabilidades persistirão, proporcionando chuvas localmente significativas em algumas regiões.

Há alerta vigente de perigo potencial de chuvas intensas, de até 50 milímetros por dia, e ventos entre 40 a 60 km/h, especialmente nos municípios do norte.

Ao longo da semana, a previsão é tempo oscilando entre abertura de sol e tempo nublado, com chuva de leve a moderada.

Segundo o Climatempo, as pancadas de chuva de chuva devem acontecer de forma isolada, mas podem ser de grande intensidade.

"A combinação da circulação de ventos em médios e altos níveis da atmosfera, com a combinação do avanço de uma frente fria, favorece a formação de instabilidades", diz o órgão.

"A previsão indica chuvas volumosas e intensas, mas muitas áreas devem ter tempo firme, sem nada de chuva e tempo muito ensolarado no começo da semana", conclui a previsão do Climatempo.

O avanço da frente fria, no entanto, influenciará apenas nas precipitações, mas não haverá frio no Estado. Em algumas cidades, o dia pode amanhecer com temperaturas amenas, mas o calor predomina durante a tarde.

As temperaturas variam entre 17°C e 38°C.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 18°C, enquanto a máxima pode chegar a 35°C. O céu deve ter muitas nuvens, com possibilidade de chuvas isoladas. As precipitações ficam mais esparsas a partir de quinta-feira (19).

Corumbá deve registrar as maiores temperaturas do Estado, com máxima de 38°C e sensação podendo ultrapassar os 40°C. Há previsão de chuvas durante toda a semana no município.

Trimestre

Segundo previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), chuvas em dezembro, janeiro e fevereiro devem ficar dentro da média histórica para o período.

Em grande parte do estado, as chuvas variam entre 500 a 600 mm. Na região extremo nordeste as chuvas variam entre 600 a 800 mm e na região oeste do estado varia entre 400 a 500 mm.

Quanto a temperatura, a média neste trimestre varia entre 24-26°C. Nas regiões noroeste e partes do nordeste do estado, as temperaturas variam entre 26-28°C.

"A temperatura do ar deve permanecer acima da média para o período, ou seja, há previsão de um trimestre mais quente que o normal em Mato Grosso do Sul", segundo consta no boletim do Cemtec.

    

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).