Cidades

Desdobramento

Duelo judicial que pede indenização por morte de papagaio motiva protesto nas redes sociais

Pet foi levado depois de denúncia anônima por suposto maltrato; dona do bicho nega

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Material publicado pelo Correio do Estado, ontem (8), que narrou a disputa judicial envolvendo uma aposentada de Campo Grande que teve o papagaio que criava há 22 anos morto depois de apreendido por policiais militares ambientais e agora cobra na justiça indenização de R$ 80 mil por reparos morais predispôs manifestações favoráveis à dona do pet por meio das redes sociais.

O animal de estimação foi apreendido porque, segundo os policiais, o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), para onde o bicho foi levado e morreu teria recebido denúncia mencionando que o papagaio, que se chamava Guri, era maltratado e estaria à venda. Embora sob protesto da família que abrigava o pet, cumpriram a apreensão.

Pelo Facebook, uma das filhas da aposentada Maria de Lourdes Ferreira, a dona da ave, Fabiana Cubilha lamentou o episódio e contestou a versão indicando que o pet era judiciado.

“Lembro até hoje dele [Guri] correndo atrás de mim pela casa com ciúmes de minha mãe. Só sabia meu nome. Chorava [o pet] para minha mãe falando que eu bati nele, e quando ela brigava comigo ele dava risadas. Era tão carinhoso com ela”, escreveu Fabiana.

A filha da aposentada recordou, com tristeza, o dia que o papagaio foi levado da casa. “Só eu sei o quanto ela sofreu quando levaram ele e até hoje quando olhamos essa foto [acima] o coração sangra  Quanta falta nosso Guri faz  Mas a lei de Deus não falha e quem fez essa denúncia mentirosa vai pagar. Foi pura maldade o que fizeram com minha mãe. Ele foi chorando dentro daquela gaiola nojenta ”.

De acordo com a apelação que pede a indenização, Guri foi apreendido em julho de 2019. Morreu 28 dias depois, mas a aposentada foi informada somente depois de um ano e sete meses, segundo a ação judicial.
Também por rede social, uma das netas da aposentada, Paola Cubilha reforça a indignação: “Verdade  lembro de quando a vó não tava perto só quem pegava ele era eu o tio".

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Acidente

Assessor morre atropelado na faixa de pedestre ao voltar da Tardezinha

Luiz Torchetti Neto foi atingido na madrugada deste domingo e morreu na hora. Outro rapaz que estava com ele foi encaminhado para a Santa Casa em estado grave

03/08/2025 09h02

Luiz Torchetti morreu na hora

Luiz Torchetti morreu na hora Reprodução/Redes Sociais

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Morreu, na madrugada deste domingo (3) o psicólogo Luiz Torchetti Neto, que foi atropelado quando atravessava o cruzamento da Rua Bom Sucesso com a Avenida Ernesto Geisel. Juntos, eles voltavam do evento Tardezinha, com o cantor Thiaguinho. 

Luiz estava acompanhado de um amigo, Murilo Henrique Fretes Paulon, que também foi atingido, recebeu atendimento médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande com lesões graves.

O acidente aconteceu por volta de meia noite e meia deste domingo, quando Luiz e Murilo atravessaram a rua correndo enquanto o sinal estava aberto para veículos, sendo atingidos por um Chevrolet Prisma, conduzido por Edgar de Matos Souza Neto, de 18 anos. 

A versão dos fatos foi confirmada por três testemunhas que estavam no local e alegaram que as vítimas não respeitaram os sinais luminosos da via. 

Edgar realizou o teste do bafômetro, que não constatou presença de álcool. Ele passou mal com a situação e foi atendido pela equipe médica do SAMU, mas não precisou ser encaminhado para nenhuma unidade de saúde. 

Deixa saudade

Luiz Torchetti era psicólogo, assessor do deputado estadual Roberto Hashioka, vice presidente do União Jovem, a maior organização política jovem de Mato Grosso do Sul. Também era conselheiro do Conselho da Juventude de MS (Conjuv), onde atuava desde 2024. 

Desde 2018, Luiz trabalhava e lutava por pautas de políticas públicas, especialmente as voltadas para a juventude do Estado. 

No Instagram, Hashioka e as organizações publicaram notas de pesar para o psicólogo. 

“Luiz era daqueles que faziam a diferença no dia a dia, sempre disposto, generoso, leal. Um profissional exemplar, mas, acima de tudo, uma pessoa do bem, que levava leveza e companheirismo por onde passava. É difícil colocar em palavras a dor dessa perda. Ficam a saudade, o respeito e a gratidão por tudo que vivemos juntos. Vá em paz, Luiz. Você fará muita falta.”, escreveu o deputado estadual. 

“A dor e o choque nos abalam profundamente, e nos faltam palavras para expressar tamanha tristeza”, escreveu o Conjuv. 

“Neste momento de dor, nos unimos em lembrança e gratidão por tudo o que o Luiz representou em vida - uma pessoa feliz, amada e que sempre deixará saudades”, escreveu a assessoria de Luiz. 

As informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas. 
 

Saúde

Campanha de vacinação antirrábica começa amanhã; saiba como vai funcionar

Vacinas contra a raiva serão aplicadas à domicílio, no CCZ e em dois "Dias D" em diferentes àreas da cidade

03/08/2025 08h00

Divulgação

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Começa nesta segunda-feira (4) a campanha anual de vacinação antirrábica de cães e gatos em Campo Grande. Realizada pela Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ), a campanha terá início na Região Urbana do Segredo.

64 agentes de endemias, divididos em duplas, farão visitas em cerca de 300 mil imóveis para vacinar 180 mil cães e gatos em Campo Grande. Caso os moradores não sejam encontrados no momento da visita, será deixado um recado informando os horários que a CCZ aplica a vacina para que o tutor possa levar o animal até o local por meios próprios. 

O vírus da raiva leva a morte na maioria dos casos, tanto em animais quanto em humanos, e a principal forma de combate é a prevenção por meio da vacina. 

“Em Campo Grande, somente neste ano, foram registrados nove casos de morcegos positivos para a raiva. Aí se dá a necessidade de vacinação nos animais domésticos”, afirma a veterinária Maria Aparecida Conche Cunha. 

A veterinária explica ainda que cães e gatos devem ser imunizados porque, ao virem um morcego em condições não-habituais, como caído ao chão, dentro de casa ou com dificuldade de locomoção, eles costumam interagir com o animal e podem se contaminar com o vírus da raiva. 

Além da visistação nas casas e da vacinação estar disponível diariamente no CCZ, este ano estão previstos para acontecer dois “Dias D” de vacinação contra a raiva, em pontos estratégicos da cidade que serão divulgados mais próximo das datas definidas pela coordenadoria. 

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