Cidades

Imunização

Em cinco horas, 9.000 pessoas foram vacinadas nesta quarta em Campo Grande

Idosos de 68 anos ou mais que receberam a segunda dose até o dia 15 de maio se vacinam nesta quarta-feira

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A secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande informou que 9.000 campo-grandenses foram vacinados em cinco horas nessa quarta-feira (15).

A vacinação que deve ocorrer até as 22h hoje, e a expectativa é que mais de 10 mil pessoas se vacinem, isso porque o calendário de vacinação da dose reforço e da segunda dose foi ampliado. 

A aplicação da dose reforço que antes só era permitida para pessoas que tivessem tomado a segunda dose há seis meses, agora tem um intervalo menor de uma dose para outra, sendo agora de quatro meses.

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Desta forma, idosos de 68 anos ou mais que receberam a segunda dose até o dia 15 de maio podem se vacinar nesta quarta. A aplicação da terceira dose continua também para as pessoas com alto grau de imunossupressão de 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos 28 dias. 

É necessária apresentação do laudo médico que ateste uma das condições definidas pelo Ministério da Saúde.

Já à aplicação da segunda dose é voltada a pessoas que tomaram Comirnaty-Pfizer até o dia 14 de agosto, a Astrazeneca-Oxford-Fiocruz até o dia 16 de julho ou a Coronavac-Sinovac-Butantan até o dia 24 de agosto. 

Desde o início da imunização, 629.192 pessoas receberam primeira dose em Campo Grande e 441.762 receberam a segunda dose. Ainda conforme o vacinometro, 45.589 receberam dose única e 23.233 receberam a terceira dose (reforço).

Ao todo, 1.139.776 doses foram aplicadas na Capital e 487.351 pessoas estão totalmente imunizadas.

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Cidades

Colisão entre camionete e HB20 mata homem de 51 anos na BR-359

Acidente ocorreu por volta das 19h30 deste sábado, em um trecho conhecido como "Descida do Centro Peralta"

05/01/2025 08h40

Acidente ocorreu em um trecho conhecido como

Acidente ocorreu em um trecho conhecido como "Descida do Centro Peralta", na BR-359 Foto: Divulgação /MS Todo Dia

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Uma colisão entre um HB20 e uma Ford Ranger vitimou Antônio Jorge da Silva Dourado, 51 anos, por volta das 19h30 deste sábado (4), acidente em um trecho conhecido como "Descida do Centro Peralta", na BR-359.

Natural de Goiânia (GO), o condutor da camionete, que fazia o trajeto junto de um amigo (ainda não identificado), sofreu múltiplos ferimentos após a traseira do veículo em que estava ser atingida pelo HB20, que seguia em alta velocidade, sentido Alcinópolis. Com o impacto, a camionete partiu ao meio.

Segundo o portal, Antônio Jorge da Silva Dourado, perfurador de poços artesianos em Alcinópolis, estava com uma carretinha de carga acoplada a camionete, veículo este que não possuía iluminação, motivo que pode ter dificultado a visualização do casal que seguia no HB20 e ocasionado o acidente.

Acidente ocorreu em um trecho conhecido como "Descida do Centro Peralta", na BR-359

Antônio Jorge da Silva Dourado, 51 anos

Distante cerca de 60 km do incidente, o Corpo de Bombeiros de Costa Rica foi acionado para atender a ocorrência, socorro que, segundo o MS Todo Dia, levou 2h para ser realizado, em virtude das condições das estradas do trajeto.

Todos os sobreviventes foram levados à Fundação Hospitalar de Costa Rica, e após exames, foram liberados por volta das 2h da manhã deste domingo (5).

Segundo o MS Todo Dia, o goiano morreu devido a um choque hemorrágico cardiogênico, condição causada pela perda intensa de sangue e pelo comprometimento do coração, além de ter sofrido fraturas nos arcos costais e ossos da caixa torácica.

Levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Costa Rica, Antônio será velado na cidade de Trindade de Goiás (GO).

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Cidades

Gastos com material escolar impactam orçamento de 85% das famílias

Brasileiros gastaram R$ 49,3 bilhões com esses itens em 2024

05/01/2025 08h02

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

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As famílias brasileiras gastaram R$ 49,3 bilhões com materiais escolares em 2024, o que representou um aumento de 43,7% ao longo dos últimos quatro anos. O valor é uma estimativa de pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro. O levantamento mostra que essas compras impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras com filhos em idade escolar e que um a cada três compradores pretende parcelar para poder dar conta das despesas para o ano letivo de 2025.

Ao todo, foram realizadas 1.461 entrevistas com homens e mulheres com mais de 18 anos em todo o país. Os questionários foram aplicados entre 2 e 4 de dezembro.

O estudo mostra que a maioria dos pais e responsáveis de estudantes tanto da rede pública quanto da rede privada disseram que comprará materiais escolares para o ano letivo de 2025: 90% daqueles com filhos em escolas públicas e 96% daqueles com filhos em estabelecimentos privados.

A maior parte das famílias precisará comprar materiais escolares solicitados pelas escolas (87%), seguido de uniformes (72%) e livros didáticos (71%).

Os pesquisadores estimam que os valores gastos com materiais escolares aumentaram ao longo dos últimos anos, passando de um montante nacional de R$ 34,3 bilhões em 2021 para os atuais R$ 49,3 bilhões.

“É um gasto que vem crescendo e vem aumentando também o seu peso no orçamento dos famílias com filhos”, destaca o diretor de Pesquisa do Instituto Locomotiva, João Paulo Cunha.

Cunha ressalta que esse impacto ocorre tanto para famílias com filhos em escolas públicas e também nas privadas. “Muita gente acha que pais que estão com filhos em escolas públicas, por, teoricamente, ganharem o uniforme, o material, não têm nenhum gasto. Mas a realidade é muito diferente. Praticamente todos os pais que têm filhos em escolas públicas acabam tendo que, pelo menos, complementar parte do material escolar, parte do uniforme, e acabam também tendo um peso no orçamento doméstico por conta disso.”

A estimativa é que a maior parte dos gastos se concentre na classe B, R$ 20,3 bilhões; e na classe C, R$ 17,3 bilhões. Juntas, elas são responsáveis por 76% dos gastos nacionais. A Região Sudeste concentra a maior porcentagem dos gastos, 46%, seguida pelo Nordeste, 28%. O menor percentual está na Região Norte, 5%.

Esses valores impactam os orçamentos de 85% das famílias com filhos em idade escolar. O impacto é maior para as famílias de classe C, em que 95% disseram que os materiais impactam o orçamento familiar. Entre todos os entrevistados, 38% disseram que têm muito impacto no orçamento e 47%, que têm algum impacto. Apenas para 15% as compras de volta às aulas não têm impacto.

“Isso acaba tendo que sair de outros lugares. Cada família vai ter um arranjo diferente para conseguir ter esse tipo de gasto. Alguns vão ter que recorrer ao crédito, outros vão ter que tirar do guardado, mas o fato é que a maioria relata o peso e o impacto no orçamento doméstico”, enfatiza Cunha.

Diante dessa situação, 35% disseram que irão recorrer ao parcelamento nas compras para o ano letivo de 2025. Entre as famílias da classe C, essa porcentagem sobe para 39%. A maioria, no entanto, 65%, pretende pagar à vista. Entre as classes A e B, essa porcentagem é ainda maior, 71%.

Materiais escolares


De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), os aumentos dos custos com materiais escolares se dão principalmente por conta de fatores como inflação anual e elevação nos custos de produção, além dos preços de frete marítimo, no caso dos importados, e alta do dólar. Para 2025, a entidade estima um aumento entre 5% e 9%.

Segundo o presidente Executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi, muitos itens que compõem as listas escolares são importados, como mochilas e estojos.

“Os itens que compõem a cesta, a lista escolar, vários deles são itens importados. E aí, obviamente, quando você pega um ano que tem uma taxa de dólar mais alta, quando você pega um período como, por exemplo, pós-pandemia, que o frete marítimo internacional explodiu, o mundo se tornou cinco vezes mais caro do que ele custava, tudo isso acaba tendo algum impacto de custo e que vai terminar lá sempre para o consumidor”, diz Bergamaschi.

A ABFIAE defende programas públicos para aquisição de material escolar, como o chamado Programa Material Escolar, implementado no Distrito Federal e nos municípios de São Paulo e Foz do Iguaçu, por meio do qual o poder público oferece crédito a estudantes de escolas públicas para a aquisição dos materiais.

“Isso tem permitido que alunos da rede pública possam acessar materiais diferentes e possam também comprar somente aquilo que ele precisa e aquilo que às vezes ele não tinha acesso”, diz o presidente da entidade.

A ABFIAE defende ainda a redução de impostos cobrados para esses produtos. Segundo a entidade, em alguns itens, os tributos chegam a representar 50% do valor do produto. “Nós fizemos esse pleito na reforma tributária, que ele fosse enquadrado junto com alguns itens que foram reduzidos, porque hoje você tem, normalmente, na faixa de 40%, até mais de 40% de impostos nos itens da lista escolar. Então, isso tem um peso grande no valor final”, ressalta.

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