Cidades

LEVANTAMENTO

Em dois meses, já são nove mortes em acidentes de trânsito na Capital

De acordo com a Agência de Transito de Campo Grande, mais de 1.000 acidentes foram registrados no início deste ano

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Em pouco mais de dois meses que se iniciou o ano de 2023, dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) apontam que 9 pessoas foram vitimas de acidentes em Campo Grande .

Com frota de veiculos de 634.330 segundo informações do Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso do Sul (Detran), o número de acidentes em Campo Grande, em um curto período impressionam, já foram 1625 ocorrências na cidade.

O levantamento da Agetran também chama a atenção, informando que dos 9 óbitos causados por acidentes no perímetro urbano,  seis vitimas eram motociclistas.

Dos 1625 acidentes em Campo Grande, 1040 ocorreram sem vítimas e 577 tinham envolvimento de feridos nas ocorrências.

Conforme dados do Detran, por meio do Registro Nacional de Acidentes e Estatística de Trânsito, em Campo Grande, 37,7% dos acidentes têm o envolvimento de motocicletas.

Sendo que quando se trata obitos no trânsito, 52,4% dos casos envolvem os motociclistas.

COLISÃO ENTRE MOTOS

Há duas semanas atrás, no dia 3 de março, Florêncio Luiz Figueiredo, de 54 anos, morreu após colisão entre duas motos.

O acidente aconteceu na Avenida das Bandeiras com a Rua Texaco. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentou reanimar a vítima dentro da viatura, mas sem sucesso.

De acordo com a Polícia Militar de Trânsito, uma mulher, de 34 anos, que conduzia uma moto, tentou desviar para não bater em um caminhão. E Florêncio seguia atrás dela em outra moto, quando houve a colisão.

A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento sem graves ferimentos. O condutor da Titan faleceu no local minutos após o acidente. Socorristas ainda tentaram reanimá-lo dentro da viatura do Samu.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (16) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Chuvas do final de semana baixaram as temperaturas e aumentaram a umidade

16/09/2024 14h00

Temperaturas seguem amenas com variação de nebulosidade

Temperaturas seguem amenas com variação de nebulosidade Álvaro Rezende / Correio do Estado

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Após um final de semana com chuvas e queda das temperaturas, a previsão para a semana indica tempo firme, com sol e variação de nebulosidade. O tempo volta a ficar seco e aliado às altas temperaturas, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 10% e 30%.

Nesta segunda-feira (16) a previsão indica tempo mais fechado, com aberturas de sol e variação de nebulosidade. Na região sul e sudoeste do estado há previsão de mais aberturas de sol. Porém, não se descartam pancadas de chuvas, principalmente nas regiões central e leste do estado. Essa situação ocorre devido a uma frente fria que está no oceano Atlântico juntamente com o deslocamento de cavados, associado ao avanço de um sistema de baixa pressão atmosférica. 

Em grande parte do estado, os ventos atuam do quadrante sul e giram para o quadrante leste com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 17°C e máxima de 26°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 19°C e 29°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 16°C e a máxima de 28°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 21°C e máxima de 30°C.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 18°C e 32°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 18°C e máxima de 24°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 15°C e máxima de 24°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 14°C e 22°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 15°C e máxima de 24°C. 

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caso marcel colombo

Delegado chora ao dizer que estava na mira de milícia

Tiago Macedo diz que seu nome estava em um bilhete encontrado no presídio de Mossoró apontando que a família Name mataria dois delegados e um promotor

16/09/2024 13h06

O delegado Tiago Macedo dos Santos prestou depoimento durante mais de três horas na manhã desta segunda-feira (16)

O delegado Tiago Macedo dos Santos prestou depoimento durante mais de três horas na manhã desta segunda-feira (16)

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Acostumado a interrogatórios e depoimentos, o delegado Tiago Macedo dos Santos foi aos prantos ao falar sobre um bilhete elaborado por um interno do presídio federal de Mossoró o qual informava que a família Name estaria tramando sua morte e de outros integrantes da força-tarefa da Omertà. 

O delegado foi a primeira testemunha de acusação ouvida no júri popular que tem como réus o empresário Jamil Name Filho e outros três supostos envolvidos no assassinato de Marcelo Hernandes Colombro, no dia 18 de outubro de 2018, em uma cachaçaria da avenida Fernando Corrêa da Costa, na região central de Campo Grande. 

Ele se emocionou, conforme explicou enquanto tentava se recompor, porque estas ameaças teriam provocado uma série de reviravoltas em sua vida e na vida de outros integrantes da força-tarefa, que  teriam sido forçados a circular com escolta policial por temerem pela segurança. 

O bilhete, escrito em papel higiênico por um detento que acompanhava conversas entre Jamil Name (que morreu em 2021 no presídio de Mossoró, antes de ser julgado), o filho (Jamilzinho) e outros integrantes da suposta milícia de extermínio que estava presa naque presídio. 

Estas conversas eram feitas por meio de bilhetes e estes tinham de passar pela cela deste preso, que por sua vez acompanhava o conteúdo destas mensagens e o repassou ao comando do presídio, que por sua vez informou o Ministério Público e a Polícia de Mato Grosso do Sul. 

No bilhete deste interno, cuja identidade foi preservada durante júri mas que veio a público durante as investigações, constava a informação de que além do delegado Tiago, havia um plano para executar um promotor e o delegado Fábio Peró e seus familiares, que comandou as operações que resultaram na prisão e condenações da milícia. Neste bilhete, segundo o depoimento, também constava o nome de um promotor que deveria ser executado. 

Em julho do ano passado, durante o primeiro júrio ao qual foi submetido Jamil Name Filho, os advogados de defesa alegaram que o delegado Fábio Peró teria torturado o réu Marcelo Rios e sequestrado a mulher dele para que ela confessasse envolvimento do marido com uma série de crimes. Ela chegou a fazer uma espécie de delação, mas depois recuou e alegou que falou sob ameaças feitas pelo delegado Fábio Peró.  

Depois de ser indagado pelos promotores, o delegado Tiago Macedo e os advogados de defesa dos réus trocaram uma série de farpas, uma vez que o delegado dizia que estava sendo ofendido pelos advogados. O julgamento foi interropido por volta das 13 horas e seria retomada em torno de 50 minutos depois, conforme o juiz Aloísio Pereira, que conduz o julgamento. 
 

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