Cidades

INFORME PUBLICITÁRIO

Em fase de conclusão, novos reatores ampliarão capacidade de tratamento de esgoto em Campo Grande

Objetivo é expandir a rede de coleta e aumentar a capacidade de tratamento para devolver o efluente à natureza

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Já em fase final de interligação, os novos reatores biológicos da ETE Los Angeles preparam o início da operacionalização previsto para este mês em Campo Grande. 

Sendo uma das maiores ações da Águas Guariroba direcionada a ampliação dos serviços de tratamento de esgoto, o objetivo é expandir a rede de coleta, modernizando a rede já existente e aumentar a capacidade de tratamento para devolver o efluente à natureza.  

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A obra de ampliação da ETE Los Angeles conta com a instalação de dois novos reatores biológicos, ampliando o tratamento de efluentes de 900 litros/s para 1080 litros/s. 

Atualmente, Campo Grande conta com mais de 80% de coleta de esgoto, com 100% de tratamento.

Com a expansão, a ETE Los Angeles amplia em 20% a sua capacidade de coleta, o equivalente a mais 180 litros/segundo. Atualmente a estação é responsável por 90% do tratamento da cidade, enquanto a ETE Imbirussu trata os 10% restantes. 

Dessa forma, amplia o tratamento de esgoto e a qualidade na devolução do efluente para a natureza, beneficiando o meio ambiente.

“Os novos reatores biológicos da ETE Los Angeles mostram a referência nacional em saneamento que Campo Grande é. As obras de ampliação da estação aumentarão em 20% a capacidade de coleta da estação, que é responsável por 90% do tratamento da cidade. 

Trata-se de uma obra importante que ampliará o tratamento de esgoto e a qualidade de devolução do efluente para a natureza, beneficiando o meio ambiente”, explica o diretor-executivo da Águas Guariroba, Celso Pachoal.

Os novos tanques contam com uma nova tecnologia desenvolvida para revestir as paredes dos reatores utilizando placas de aço vitrificado. 

A tecnologia, elaborada e projetada pela equipe de engenheiros da Águas Guariroba, possibilita maior eficácia no tratamento e segurança ao meio ambiente.

O revestimento utilizado nos reatores é de origem austríaca, seguindo os mesmos modelos utilizados em países da Europa.

As equipes técnicas analisaram durante nove meses vários projetos, até se chegar ao aço vitrificado. Esta tecnologia corresponde a uma maior vida útil, garantindo durabilidade dos reatores e uma forma inovadora para beneficiar o tratamento de esgoto da cidade”, destaca o diretor.

PANTANAL

"Miopia" de satélite superfaturava tragédia dos incêndios no Pantanal

Laboratório da universidade reduziu em 900 mil hectares o impacto dos incêndios no bioma, tanto no de MS quanto no de MT

20/09/2024 09h00

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro Foto: Viviane Amorim/MMA

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O Sistema Alarmes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passou por alterações nesta semana. De acordo com os pesquisadores, as mudanças feitas na metodologia usada para identificar as áreas afetadas pelo fogo vão permitir uma maior precisão no sensoriamento remoto e no cruzamento de dados históricos com os mais recentes e também vai reduzir de 30% para menos da metade a margem de erro.

Essas alterações foram lançadas na plataforma on-line no dia 16. Com as mudanças, a área atingida pelo fogo – que até a semana passada era informada usando a metodologia anterior – acabou sendo reduzida de cerca de 2,8 milhões para 1,9 milhão de hectares queimados no Pantanal de Mato Grosso do Sul e no de Mato Grosso.

O sistema passou a realizar um maior controle de áreas queimadas e do reflexo causado pelos incêndios florestais no bioma. Essa afirmação foi apresentada pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), do Departamento de Meteorologia da UFRJ, em nota técnica divulgada na quarta-feira.

O Lasa/UFRJ é usado como referência para direcionamento de políticas públicas tanto do governo federal como do governo sul-mato-grossense.

Atualmente, quase 60% do território nacional sofre com a seca e com os incêndios florestais, algo inédito na história. O Lasa/UFRJ apontou, por meio da nota técnica, que o sistema atualizado vai ser uma ferramenta que pode ajudar a evitar e a controlar a expansão das chamas.

Renata Libonati, que coordena o Lasa/UFRJ e é responsável pelo Sistema Alarmes, disse que a nova metodologia vem sendo testada e utilizada internamente desde maio.

“Os dados eram repassados quando alguma instituição demandava para atuar na gestão das ações de planejamento e combate ao fogo. Todavia, a falta de recursos financeiros impedia que o site do próprio sistema fosse atualizado, o que só foi possível nesta segunda-feira”, detalhou.

Com uma averiguação mais próxima do real da leitura do satélite e com uma tradução desses dados pelo Sistema Alarmes, conforme os pesquisadores, as autoridades governamentais vão poder compreender melhor o comportamento e a evolução das chamas, por meio de um monitoramento consistente para reduzir as lacunas no gerenciamento, na preparação e na resposta contra os incêndios.

Renata acrescentou que a mudança na metodologia possibilita reduzir na operação diária de mapeamento os denominados falsos alarmes e as omissões. Ela justificou que há locais onde a capacidade de sensoriamento é restringida pela disponibilidade e pela qualidade das imagens, pela intensidade e pelo tamanho do fogo, além pela presença de nuvens e fumaça. “Por analogia, 
a alteração é como se fosse a troca de uma lente que aumenta a acuidade visual”, exemplificou.

Cinco professores e seis pesquisadores, entre doutores e mestres, formam a equipe do Sistema Alarmes, além de pesquisadores associados de universidades públicas nacionais e internacionais, todos contribuindo para a formação acadêmica de estudantes de graduação e pós-graduação, englobando também bolsistas de desenvolvimento tecnológico e inovação, iniciação científica, mestrado e doutorado, contribuindo assim para a capacitação e a formação de jovens pesquisadores.

ALTERAÇÕES

A metodologia anterior do sistema averiguava dados do dia 1º de janeiro até 17 de setembro deste ano e mostrava uma área queimada total baseada apenas nos alertas do Alarmes-NRT (sigla para near-real time ou modo tempo quase real), que tinha margem de erro de até 30%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens, a intensidade e o tamanho do fogo e a presença de nuvens e fumaça.

Já a nova metodologia, porém, é respaldada a partir do somatório de dois períodos: de 1º de janeiro até 31 de julho, a área queimada está baseada nos dados consolidados (Alarmes-Histórico), enquanto entre 1º de agosto e 17 de setembro, nos possíveis alertas (Alarmes-NRT) – o que tem uma margem de erro de até 10%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens.

1,9 milhão De hectares queimados no Pantanal de MS/MT

Esse é o novo dado atualizado pelo Lasa/UFRJ.

QUEIMADAS

PF investiga incêndios criminosos e grilagem de terra no Pantanal

PF cumpre sete mandados de busca e apreensão em Corumbá e Ladário

20/09/2024 08h25

Pantanal em chamas

Pantanal em chamas DIVULGAÇÃO/PF-MS

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Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (20), a Operação Prometeu em Corumbá, município localizado a 416 quilômetros de Campo Grande.

A operação visa combater os crimes de incêndio, desmatamento e exploração ilegal no Pantanal.

Policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Corumbá, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO-MS).

De acordo com investigações realizadas em 2024, a área queimada é alvo de crimes ambientais e grilagem de terra há meses.

Criminosos incendiam campos com o intuito de abrir pastagens para criação de gado. A ocupação da área de 6.419,72 hectares é utilizada para exploração econômica ilegal de pecuária. Estima-se que existem, pelo menos, 2.100 cabeças de gado na área da União atualmente.

A exploração da área resultou em prejuízo de R$ 220 milhões à área, de acordo com perícia realizada pela PF.

Os investigados vão responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

A operação policial foi batizada com o nome Prometeu, pela histórica má utilização do fogo nas pastagens do Pantanal. Prometeu faz a alusão ao personagem da mitologia grega que é visto como uma divindade que roubou o fogo dos deuses gregos e entregou à humanidade fazendo mau uso deste, e por isso foi castigado por Zeus.

PANTANAL EM CHAMAS

Incêndios de grandes proporções atingem o Pantanal sul-mato-grossense desde 1º de junho de 2024. Vez ou outra, chuvas e frio trazem alívio temporário para as queimadas.

As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.

Dados do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais (Lasa), do departamento de meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que, de 1º de janeiro a 20 de setembro de 2024, 1.450.975 hectares foram devastados pelo fogo, equivalente a área de 14,89% do bioma.

Portanto, isto significa que o incêndio no primeiro semestre de 2024 é pior do que o do mesmo período de 2020.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias tentam controlar o fogo no Pantanal Sul-mato-grossense.

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