Durante o evento, que contou com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, para a entrega de imóveis da União, a prefeita Adriane Lopes (PP) não compareceu.
Representando a Chefe do Executivo Municipal, a vice-prefeita Camilla Nascimento (Avante), na manhã desta sexta-feira (24), recebeu seis entregas de terrenos para a Cidade Morena voltados para a educação, entre elas a doação para funcionamento da Superintendência de Alimentação Escolar da Semed.
Após o episódio da última quarta-feira (22), em que a Cidade Morena amanheceu sem o serviço de transporte público, questionada sobre resoluções para evitar uma nova paralisação, Camilla preferiu esquivar-se do tema e deixar para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg) tratar.
“Estava em outra pauta esses dias, eu não estava em Campo Grande, então acompanhei um pouquinho distante tudo isso”, pontuou a vice-prefeita.
Crédito: Marcelo Victor / Correio do EstadoAs entregas fazem parte do Programa Imóvel da Gente, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), e contemplam 14 municípios com ações nas áreas de educação, inclusão social, sustentabilidade, cultura e infraestrutura pública.
O evento, realizado em Campo Grande, também contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do governador Eduardo Riedel.
Paralisação
Com o vale em atraso - que deveria ser depositado todo dia 20-, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Demétrio Freitas, existe a possibilidade de uma nova paralisação da categoria.
O atraso no pagamento do chamado vale, da ordem de R$ 1,3 mil, atingiu o bolso de cerca de mil trabalhadores, segundo Demétrio de Freitas. "Infelizmente o consórcio não fez esse depósito. Esperamos até ontem e fomos informados que não iam pagar e não havia data definida para efetuar esse pagamento. Por isso tomamos essa iniciativa de fazer esse protesto hoje pela manhã", afirmou o presidente do sindicato.
Ainda de acordo com a reportagem, o protesto e a ameaça de greve por tempo indeterminado coincide com as reivindicações, inclusive por meio da Justiça, dos proprietários das empresas pelo reajuste da tarifa, que desde o dia 24 de janeiro está em R$ 4,95. Os empresários reivindicam reajuste da ordem 26%, o que elevaria a tarifa para R$ 6,17.
Diante disso, uma decisão do juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, determinou que o município cumpra decisão já transitada em julgada que manda subir a tarifa técnica de ônibus para R$ 7,79.




