Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Em moção de repúdio, conselho
critica secretário estadual de saúde

Nota foi publicada hoje e diz respeito ao atraso nos repasses do SUS

MARESSA MENDONÇA

03/08/2017 - 10h34
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Moção de repúdio com críticas a administração estadual, mais especificamente contra o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) de hoje.

A nota, aprovada pelo Conselho Municipal, está relacionada ao atraso dos repasses financeiros para a Santa Casa.

Conforme a publicação, "o não cumprimento dos repasses financeiros do SUS, da regionalização da Saúde conforme legislação vigente, bem como atitudes isoladas [do secretário] estão desrespeitando a gestão plena do município, causando transtorno à rede de saúde e impossibilitando a implementação de serviços e a garantia da não violação de direitos aos usuários do SUS”.

A moção foi assinada pelo coordenador da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde, Sebastião de Campos Arinos Junior e pelo titular da pasta no município, Marcelo Luiz Brandão Vilela.

O ATRASO 

No fim do mês de julho, a Santa Casa de Campo Grande anunciou a suspensão de cirurgias eletivas e atendimentos ambulatoriais, como novas consultas, a partir do dia 1º de agosto e por tempo indeterminado.

Esta decisão é também um modo de pressionar e chamar atenção. Isto porque o contrato do hospital com a prefeitura não foi formalizado e está sofrendo aditivos desde quando venceu, em dezembro do ano passado. 

Atualmente, o repasse total da Prefeitura de Campo Grande para a Santa Casa é de cerca R$ 20,2 milhões por mês e ainda faltam ser repassados cerca de R$ 4.4 milhões, referentes ao mês de junho. Deste total, R$ 2,2 milhões são responsabilidade do município e R$ 2,5 milhões do Estado.

O hospital tem ainda cerca de R$ 11 milhões a receber por serviços prestados ao SUS antes de janeiro de 2017.

Cidades

Exército nega irregularidade em visitas a presos no Inquérito do Golpe

Visitas são feitas conforme regras militares, diz corporação

26/12/2024 20h00

Agência Brasil

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O Exército negou, nesta quinta-feira (26), irregularidades nas visitas de familiares e advogados aos presos no inquérito que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes pedir que a corporação informe se os generais Braga Netto e Mario Fernandes, além dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, estariam recebendo visitas diárias de parentes e advogados sem autorização judicial.

De acordo com ofício do Comando Militar do Leste, não há irregularidades nas visitas, que ocorreram conforme as regras militares. De acordo com as informações prestadas, Fernandes recebeu visitação às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. As visitas a Braga Netto ocorreram às terças e quintas-feiras e aos domingos.

"Esta divisão de Exército esclarece que não há que se falar em visitação diária por ocasião da custódia do general de brigada Mario Fernandes, tampouco do general de Exército Walter Souza Braga Netto. Neste sentido, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas estabelecido nesta OM [organização militar]", declarou o Exército.

No mês passado, Mario Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Fernandes foram presos no Rio de Janeiro e transferidos para Brasília. Braga Netto continua detido na capital fluminense.

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

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