Foi de muita emoção a sessão solene da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) em homenagem aos fotógrafos do Estado, em alusão ao Dia do Repórter-fotográfico – Valdenir Rezende, celebrado no dia 2 de setembro.
Valdenir, que morreu em 2021 vítima da Covid-19, deixou como um de seus grandes legados seus dois filhos, Álvaro Rezende e Bruno Henrique Rezende, que seguiram sua profissão e receberam ontem a homenagem, mas não deixaram de lembrar do pai, que dá nome à honraria.
“Toda pauta que eu faço eu tento imaginar que ângulo meu pai pegaria, que forma que faria uma foto diferente, porque meu pai sempre entregou uma foto diferente, ele sempre teve um algo a mais na fotografia. E, hoje, tendo este dia em alusão ao nome do meu pai, é um motivo, claro, ainda de muita tristeza, mas de muito orgulho e honra pelo que ele representou para mim e para meu irmão e acho que para toda a classe do jornalismo sul-mato-grossense, não apenas dos fotógrafos, mas todos os jornalistas, ainda mais quem trabalhou com o meu pai. Hoje é, no meio dessa tristeza, um motivo de alegria”, declarou Bruno Henrique.
Além dos filhos, a viúva de Valdenir, Rosângela Oliveira Rezende, também esteve presente na homenagem e enalteceu a missão do marido. Com a voz embargada, recordou que Valdenir se foi há dois anos, seis meses e sete dias, mas que deve estar orgulhoso pelos dois filhos que seguiram a sua carreira.
O diretor do Correio do Estado, Marcos Fernando Alves Rodrigues, afirmou que ter conhecido e trabalhado com Valdenir é um motivo de orgulho.
“Ter o Valdenir como amigo e profissional é um motivo de orgulho para mim. Conheci ele desde os meus 10 anos de idade, e essa homenagem é motivo de orgulho”, afirmou.
Ao todo, foram 24 fotógrafos homenageados, além de Álvaro e Bruno Henrique, também estavam na lista nomes como Denilson Secreta Nantes, Luciana de Freitas Nassar, Marcos Miatelo e Wagner Santos Guimarães.
A data que lembra o dia do repórter fotográfico foi uma proposição do deputado estadual Marcio Fernandes.
VALDENIR REZENDE
Valdenir começou a trabalhar no Correio do Estado na década de 1980, como office boy do setor de Recursos Humanos, quando se interessou pela fotografia.
Ao longo da carreira, foi agraciado com praticamente todos os prêmios de fotojornalismo de Mato Grosso do Sul. Sempre em busca de aperfeiçoamento, formou-se em Jornalismo em 2007. Ele morreu no dia 28 de fevereiro de 2021, em decorrência da Covid-19, aos 55 anos.




